¿Cómo puedo desarrollar una conciencia cristiana?

Este livreto trata da importância do povo de Deus submeter seus pensamentos, sua consciência, totalmente a Deus.

A questão da consciência

É importante que os cristãos considerem o tema da consciência e de levá-la cativa a Cristo, pois a autossuficiência do homem pode levá-lo a cair em tentações, a pecar.

Certamente a dor física mostra que há algo errado, do mesmo modo é em termos espirituais. A consciência muitas vezes é usada como uma ferramenta divina para nos levar ao arrependimento. Mas, apesar disso, não podemos confiar na nossa consciência, pois ela não uma autoridade; ela pode mudar. Nós mudamos. Deus não. Por isso a única autoridade absoluta é a Palavra de Deus e não nossa consciência.

Nesse sentido, não podemos esquecer que o pecado pode corroer, cauterizar nossa consciência. Por isso ela não é totalmente confiável.  Às vezes agir conforme a consciência pode ser pecado. Do  modo contrário são as doutrinas humanas. Estas podem causar culpa como se fosse pecado.

É por isso que devemos ter a mente de Cristo e para isso a nossa mente deve ser saturada da Palavra de Deus, para que na hora da pressão, sermos capazes de permanecer em pé com integridade.

Um exemplo disso foi Lutero, que falou que não podia se retratar, pois a consciência estava cativa à Palavra de Deus e atuar contra a consciência, nesse caso, não é correto e nem seguro.

As ordenanças da criação

A graça não elimina o fato de que vivemos sob a lei. Há lei no antigo e no novo testamento

Antes de mais nada somos um povo de pacto. E o primeiro pacto que foi com Adão, o pacto da criação que se estende a nós também.

Por exemplo: Deus estabeleceu a santidade da vida (antes dos 10 mandamentos já se sabia que era errado matar).

Certamente precisamos entender a separação da Igreja e do Estado, pois não se pode impor um requerimento legal sobre pessoas que não têm um pacto com Cristo.

Assim, devemos lembrar que a igreja é a voz profética de Deus na sociedade para manter a santidade da vida, do matrimônio e do trabalho (pacto da criação).

Não podemos esquecer que toda lei verdadeira e justa é fundamentada no caráter de Deus.

Então, todo cristão deve viver por princípios e não por conveniência, poque temos responsabilidades com Deus.

O fio da navalha

Primeiramente, é nítido que estamos numa revolução moral. E é nesse capítulo que Sproul nos mostra a diferença entre ética e moral. De forma resumida, ética é o que é correto (por isso, no caso do cristão, o caráter de Deus proporciona a ética) e a moral é o que é aceito (a mentira pode ser aceita, mas não é correta).

A distorção  legalista

Primeiramente, o legalismo é um atrapalho para levar uma vida piedosa. Ele pode se manifestar de formas sutis; um exemplo é observar a lei de Deus como um fim em si mesmo.

Segundo, devemos lembrar que primeiro Deus mostra sua graça, nos redime e só depois diz as leis (primeiro tirou o povo de Israel da terra do Egito e só depois deu os 10 mandamentos).

O legalista não deseja honrar a Deus, quer apenas cumprir a lei (e até fazer suas próprias regras como se fosse Deus; fariseu). Ele não se relaciona com Deus.

É normal que cada igreja tenha suas regras, mas se falar que estas são determinantes para a salvação, é estar se aventurando perigosamente em um terreno que pertence apenas a Deus.

"Onde Deus deu liberdade, não deveríamos escravizar as pessoas com normas humanas".

A distorção do antinomianismo

Enquanto o legalismo vive sob jugo pesado das leis humanas, o antinomianismo vai para o outro extremo, como se não houvesse lei. Neste capítulo o autor mostra algumas formas de antinomianismo que é tão perigosa quanto o legalismo. Apenas em Cristo há um equilíbrio santo.

Graus de pecado

Existe graus de pecado?

A Igreja Católica Romana faz uma distinção entre pecado morte e o que é perdoável. Já Calvino dizia que todo pecado era mortal (que merece a morte).

Tiago 2. 10 nos lembra de que qualquer ato pecaminoso é um ato contra Deus. Coloco minha vontade sobre a de Deus.

Neste livreto Sproul diz que a ideia de gradação de pecado e recompensa se baseia na justiça de Deus.

Mesmo o pecado sendo uma traição contra Deus, as consequências terrenas são diferentes. Algumas coisas podem ser restituídas, já outras não.

Em um momento, o autor diz que a nossa entrada no céu é garantida pelos méritos de Cristo (isso é fato!). Mas a recompensa que ganharemos no céu será por nossas obras. Isto parece justo, mas lembro de um estudo em que o pastor falou que, se tudo o que fazemos é a partir dos dons que Deus nos deu, ou seja, tudo é graça e não há nenhum mérito humano.

Enfim, sei que algumas coisas podem gerar algumas discussões, mas que Deus nos ilumine. Que Ele nos dê a mente de Cristo, dando-nos sabedoria para vivermos e termos uma consciência a partir da Sua Palavra.

Consciência

Cicla aqui pra ler outro livro dessa série de Sproul!

 

 

Trecho:

"Como cristianos, el carácter de Dios proporciona nuestro ethos o ética últimos, el marco último por el cual discernimos lo que es correcto, bueno, y de su agrado".

Como cristãos, o caráter de Deus fornece nosso ethos ou ética suprema, o marco final pelo qual discernimos o que é certo, bom e do seu agrado.

OBS.: Está assim porque li o livro em espanhol.

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