Não há nenhuma disputa entre a soberania de Deus e a responsabilidade humana. É difícil, para a nossa mente limitada entender isso, mas infelizmente, existe uma ênfase na responsabilidade do homem e termina exaltando a criatura e não o criador.
O plano de Deus não pode ser resistido ou impedido por suas criaturas. Ninguém tem o poder de paralisar Deus, se isso fosse possível, estaria despojando Deus do atributo de onipotência. “... ou Deus governa, ou é governado; ou Deus domina, ou é dominado; ou Deus cumpre a sua vontade, ou os homens cumprem a deles”.
É maravilhoso ler sobre a soberania divina, traz paz, descanso, “cria gratidão na prosperidade e paciência na adversidade. Oferece consolação no presente e senso de segurança quanto ao futuro desconhecido”. É uma arma contra nosso orgulho, pois nos coloca em nosso correto lugar diante dele, que é no pó.
Apesar de só hoje estar publicando este texto, este livro foi o meu primeiro de 2019, pois queria começar o ano lembrando que Deus é soberano! Lembrando que tudo coopera para me deixar mais parecida com Cristo. Amei e aprendi com cada capítulo, sei que o capítulo sobre a salvação pode gerar polêmica, mas leiam! (não digo isso pra você mudar a forma de pensar e concordar comigo, mas para, ao ler algo contrário, possa confirmar ainda mais sua forma de pensar).
Deus é soberano, este mundo é sobre Ele e não sobre nós. Curvemo-nos à Sua vontade, paremos de murmurar (isso é rebeldia) e questionar os Seus caminhos é contestar Sua sabedoria.
No mundo que faz o homem o centro de tudo, é bom lembrar que somos servos e não soberanos; que a oração não é exigir as coisas de Deus, mas uma atitude de dependência nele, pois “Deus é por demais sábio para errar, por demais amoroso para provocar lágrimas desnecessárias em um filho seu”. O fim, o objetivo de tudo é sempre a glória de Deus.
Adelaine de Sousa
"...embora o mundo seja tomado pelo pânico, a palavra para o crente é: 'Não temas'. 'Todas as coisa' estão sujeitas ao controle imediato de Deus; 'todas as coisas' movem-se segundo o seu eterno propósito, e,assim, 'todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu eterno propósito' (Rm 8.28)".
