II Coríntios 11. 7-15

Falsos mestres

O falsos mestres continuam acusando Paulo, por isso Paulo continuava sua defesa.

Este estudo foi ministrado pelo Pastor Cláudio Albuquerque, da Primeira Igreja Presbiteriana do Recife, em 19.08.2019.

Contextualizando as acusações dos falsos mestres contra Paulo

Inicialmente, ele faz um resumo para contextualizar o trecho de hoje. Trechos anteriores mostraram que Paulo se defendeu dos falsos mestres afirmando que se gloriou na sua área de atuação (II Coríntios 10. 13-18), porque ele tinha zelo pela igreja do mesmo modo que o pai de uma virgem (II Coríntios 11. 1-2), ou, como diz lá em Efésios, o amigo do noivo. Paulo também tinha receio que o diabo enganasse os corintos como fez com Eva, na queda (II Coríntios 11.3).

Paulo também se defende desses falsos mestres porque os corintos estavam os acolhendo (II Coríntios 11.4) e, por fim, Paulo não se considerava um apóstolo inferior (II Coríntios 11. 5-6).

Os falsos mestres e suas exigências

O Pastor Hernandes Dias Lopes relata em seu comentário Bíblico que os falsos mestres (os falsos apóstolos), cobravam por seus discursos. E quanto mais caro cobravam, mais importante parecia ser aos olhos do povo. E, pelo fato de Paulo não cobrar, os falsos mestres consideravam Paulo como um pregador amador.

Paulo se justifica por não ter recebido sustento do corintos.

Em I Coríntios 9, Paulo relata sobre o direito de receber sustento, mas abre mão desse direito para não ser tido como mercenário e nem ser pesado à igreja.

E Paulo pecou por não ser pesado? Outras igrejas supriram Paulo para ele servir em Corinto.

Paulo, sem dúvida, vivei de forma humilde, limitado financeiramente. Ele evangelizou sem receber salário dos corintos. E justamente a vida simples de Paulo era tida, por alguns, como um escândalo, pois essa não seria a vida digna de um verdadeiro enviado de Deus. O Pastor Hernandes Dias Lopes relata que ainda hoje há quem pense que um crente fiel precisa ser rico, como se ostentação de riqueza fosse um sinal da bênção de Deus. Que engano é pensar assim.

Filipenses 4. 10-18 é uma carta de gratidão. Possivelmente, os filipenses devem ter contribuído de forma generosa para o ministério de Paulo.

Em Atos 18.5 diz que paulo fazia tendas para se sustentar e só depois foi sustentado pelas igrejas. Em dois anos plantando a igreja em corinto, Paulo recebeu sustento da igreja da Macedônia; uma igreja que era mais pobre que a de Corinto.

Em II Coríntios 11. 10-11, há o relato que paulo não podia tirar essa glória, pois Paulo não recebia para que a igreja também não desse dinheiro aos falsos mestres. Paulo queria evitar que os corintos fossem explorados.

Paulo acusa, denuncia seus críticos, seus acusadores

Inegavelmente Paulo sabia com quem estava lidando. O pastor deve reconhecer o lobo, pois ele tem a responsabilidade de ver os perigos e livrar as ovelhas.

Por esse motivo, Paulo denuncia que os falsos mestres enganam, pois os falsos apóstolos, os obreiros fraudulentos se “transformam” em apóstolos de Cristo.

Paulo já sabia que o diabo podia enganar, da mesma maneira que fez na queda. Satanás se passou por serpente e enganou nossos primeiros pais, logo, poderia enganar os corintos através dos falsos mestres. Estes são instrumentos do diabo para perverter a fé. Satanás se passa até por anjo de luz. Ele se passa por algo bom, mas o fim dele e dos falsos mestres já está certo. Conforme lemos na Bíblia, estão condenados.

Conclusões/Aplicações

  1. Os obreiros são dignos de receber sustento.
  2. O obreiro deve ser cuidadoso para não ser pesado, para não explorar, para não exigir mais do que a igreja pode dar. Ele deve estar contente com o soldo. E a igreja deve estar ciente das necessidades para assim dar um salário justo, digno.
  3. Aos avarentos: o objetivo dos falsos mestres é o dinheiro.
  4. Os falsos mestres conseguem enganar se passando por apóstolo.
  5. Os crentes devem ser criteriosos ao escolher os pastores, as igrejas que vão congregar. os crentes são responsáveis! Não se deve ir para igrejas que exploram os crentes. Não é inocente quando escolhe um pastor mercenário.

Assim, que Deus nos ajude!

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