Cuidando em momentos de luto

Salmo 19

Ontem, 21/08/2020, enquanto limpava meu quarto, assisti alguns vídeos da TV da Igreja Presbiteriana de Pinheiros. Um programa foi sobre Capelania, que é gente cuidando de gente e o tema foi luto. E, mais uma vez, vejo que há tanta coisa que pode ser feita para tornar o nome de Deus conhecido e abençoar pessoas.

A morte, sem dúvida, é um mistério, apesar de ser um fato comum a todo ser vivo. É claro que temos a eternidade impregnada em nossa vida, mas, como consequência do pecado, existe a morte. E, apesar disso ser uma realidade, vivemos como se fóssemos viver eternamente aqui. E isso ocorre principalmente em nossa cultura ocidental, já que na oriental, parece que eles sabem lidar melhor com isso.

Todo mundo vai morrer um dia, só não sabemos quando e por isso vivemos como se tivéssemos a certeza de estarmos vivos amanhã. Todavia, ela pode chegar para nós ou para uma pessoa querida. Ninguém sabe como será a reação e é por isso que é importante ter pessoas para ajudar. A igreja deve estar perto nesses momentos também. Não só no momento do velório, mas antes da cerimônia e após o sepultamento.

O cuidado no luto

Nesse vídeo, foi contada a história de um homem, que por volta dos 40 anos que ficou doente, passou um tempo vivo, entretanto sem melhoras e terminou falecendo. A família reconheceu como foi importante a igreja ter ficado perto deles durante o internamento. Nesse período, houve revesamento entre os irmãos para as refeições daquela família, para ouvi-los, para uma conversa; após a morte, continuaram entregando refeições e dando uma maior atenção por mais algumas semanas.

Acredito que muitas pessoas não sabem o que falar diante do luto e por isso evitam até visitar. Entretanto, só pelo fato de estar junto já faz uma grande diferença. Basta apenas ouvir, abraçar, chorar junto e estar disponível.

O momento de luto é complicado. Até mesmo para aqueles em que o ente querido já tenha recebido dos médicos a notícia de que tem pouco tempo de vida. E é justamente nessa hora que é importante estar perto. Há questões burocráticas e ter alguém para ajudar nesses trâmites é sempre uma boa ideia. A família pode ficar muito abalada, ajudar nos serviços domésticos, nas refeições, auxiliar com as crianças… pode fazer a diferença naquele momento.

As opções de servir são várias e só saberemos se estivermos perto, ouvindo as pessoas. Lembro, quando pequena, que era comum ouvir as pessoas falando no momento do velório/sepultamento: “Aqui tá cheio de gente, mas depois a família fica sozinha e vai sentir muito”. Inegavelmente a família, quem convivia na mesma casa de quem partiu vai sentir mais, porém elas não precisam ficar sozinhas. Durante o luto (esse período varia muito) a igreja deve estar junto, pois é um corpo, um cuida do outro, pois se um membro sobre, todo corpo sofre.

O amor em ação: seguindo o exemplo de Deus

O amor é demonstrado com ações. Servimos a Deus servindo os outros, pois o Senhor mostra o amor em ação. Deus Pai enviou Cristo. Cristo se sacrificou por nós e, ao ascender ao céu prometeu o consolador. Temos o Espírito Santo, o consolador.

Deus fez tudo por amor. Cristo veio servir, não viveu para si, mas para obedecer ao Pai.

Finalizo com uma frase do livro “A maldição do Cristo genérico”, de Eugene peterson:

“Não somos uma comunidade autodefinida; somos uma comunidade definida por Deus. O amor que Deus derrama em nós cria uma comunidade na qual se reproduz em nosso amor uns pelos outros”.

Que Deus no ajude para que sigamos seu exemplo.

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