A banalização de Jesus na espiritualidade atual.
Antes de mais nada, quero glorificar a Deus pelo clube do livro da minha igreja, pois foi dele a recomendação desse livro. O tema era espiritualidade e o livro principal que seria discutido era o "O caminho do coração" do pastor Ricardo Barbosa. E os "complementares", além do "A maldição do Cristo genérico", eram:
- A devoção trinitária de John Owen (Siclair Ferguson)
- Em busca de Deus (John Piper)
- Oração (Tim Keller)
- A verdadeira espiritualidade (Francis Schaeffer)
- Cristianismo Puro e Simples (C. S. Lewis). Este iremos ler e discutir nesse último trimestre de 2020.
"A maldição do Cristo genérico" tem base nas Escrituras; com uma concepção trinitária. Achei bem interessante o fato dele falar que a vida dedicada à glória de Deus é vida e, às vezes, acrescentamos o adjetivo "cristã", mas é simplesmente vida, pois fazemos parte de um empreendimento maior, muito maior.
Ainda na introdução, vemos um fato que alguns custam a acredita, porém mais conhecimento e tecnologia não mudará o destino da sociedade para melhor. Porque só quem é capaz de fazer isso é Cristo. E, sem dúvida, essa vida em Cristo é vivida com os outros e para os outros. Auto-ajuda e egoísmo não tem espaço.
A maldição do Cristo genérico
Uma verdadeira espiritualidade é viver de acordo com Deus. Infelizmente há muita coisa distorcida. Há quem restrinja a teologia aos aspectos religiosas, entretanto é a partir do conhecimento de Deus (ou não) que pautamos cada área da nossa vida.
Desse modo, Eugene Peterson fala sobre a criação e como somos chamados para dar continuidade a isso através do trabalho, serviço. É comum nos acomodarmos, mas Cristo escolheu o sofrimento, a morte... não somos seguidores de Cristo?
Não é raro também pensarmos que dominamos o texto do Evangelho, mas ele é um texto pelo qual somos dominados.
Essa obra, sem dúvida, é um instrumento divino para nossa edificação. Vários temas são tratados biblicamente e, sem dúvida, nos ajudará nem honrar nosso Senhor e não a banaliza-lo.