Guerra da adoração
"Todas as formas de adoração agradam a Deus, desde que os adoradores sejam sinceros?".
É visível que as diferentes visões sobre a adoração causam mudanças de igrejas e divisões, mas é nítido também que muitas igrejas são influenciadas pelo espírito deste século.
A necessidade da verdadeira adoração
Primeiramente, a adoração corporativa é um meio essencial que Deus nos deu para nos ajudar a crescer. É preciso entender que o cristianismo é uma religião onde as pessoas formam uma parte integral do corpo de Cristo. Por isso é que devemos crescer juntos. É preciso esclarecer também que tanto adorar outros deuses como adorar a Deus da forma errada é pecado. É idolatria.
O segundo mandamento proíbe implicitamente toda invenção humana na adoração. Certamente a Bíblia é o único guia confiável.
"A Declaração de Cambridge faz a seguinte declaração: ‘Somente a Bíblia ensina o que é necessário para nossa salvação do pecado e qual é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser medido".
O caráter da adoração
É necessário entender a definição bíblica de adoração, que é entender que tudo é um serviço de amor para com Deus.
Há dois elementos chaves para nosso pensamento sobre adoração que se vê em Hebreus 12. 28-29:
- O caráter de Deus: triuno, salvador e santo. A adoração deve ser aceitável a Deus.
- Nossa resposta a Deus é que a adoração é caracterizada por gratidão e temor.
Outro detalhe importante é que alegria e reverência não são antitéticas, mas sempre complementárias. Devem estar unidas em nossa adoração.
"A alegria pode ser intensa no cântico de uma música muito serena. A reverência pode se expressar num cântico turbulento".
A adoração e a Palavra
A Palavra instrui e também é o meio pelo qual nos achegamos a Deus. No culto isso se dá pela leitura da Palavra, pela oração com a Palavra, cantando a Palavra ("no mínimo, os cânticos da igreja devem relatar as verdades da obra salvadora de Deus"), sacramentos (Agostinho chama de "A palavra visível") e pregação. Sim, a Palavra deve estar na pregação, pois ela não é uma oportunidade do pregador oferecer opiniões, psicologia popular etc, mas é a forma de Deus comunicar sua Palavra.
Liderança na adoração
"O padrão clássico da adoração protestante era a do ministro conduzir a adoração". No Novo Testamento se vê a separação para funções de liderança (Efésios 4. 11-12).
"Uma educação piedosa conduz alguém à Bíblia e em direção a Deus, não para longe dEle".
Uma liderança instruída conduz o diálogo entre Deus e Seu povo. É importante esclarecer que isso não é ser mediador. Apenas Cristo é. Mas isso não invalida a liderança dada a alguns pelo próprio Deus.
Por ser cessacionista, o autor fala que I Coríntios 14.26 não é uma instrução para os dias de hoje, mas uma instrução para aqueles tempos extraordinários do primeiro século.
Música e adoração
Assim como as outras partes do culto, da adoração, a música também deve ser avaliada biblicamente.
O autor relata que os "Salmos deveriam pelo menos funcionar como modelo do que nós, como cristãos, devemos cantar a Deus".
Em relação aos tipos de instrumentos, no Antigo Testamento havia uma variedade enorme, entretanto na adoração da igreja, por muito tempo, nenhum instrumento era usado. Hoje a maioria das igrejas usa um ou vários, porém estes devem ajudar o cântico congregacional e não miná-lo.
Deve-se analisar se agrada a Deus ou apenas serve para nos entreter.
"Somos muito mais inclinados a divertir a nós mesmo do que servir a Deus".
Entretenimento, evangelismo e adoração
É preciso ter atenção que "entretenimento não é evangelismo e evangelismo não é adoração. As pessoas são evangelizadas, não por um malabarista, mas pela apresentação do Evangelho. E embora o evangelismo possa ocorrer na adoração à medida que o Evangelho é fielmente proclamado, o propósito e o foco da adoração é de que aqueles que creem em Cristo possam se reunir e encontrar com Deus".
Adorando com o coração
Seguir fielmente as formas bíblicas não garante a verdadeira adoração (Mateus 15. 8; II Timóteo 3.5).
"A verdadeira adoração ocorre quando adoramos com o coração". Para isso, é preciso vir à adoração preparados; com amor por Deus e pelo Seu povo.
É preciso avaliar a adoração; é preciso se autoavaliar! Deus quer que o adoremos e que façamos isso de uma forma que O agrade, pois ele é um fogo consumidor.
Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou. Porque ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto e ovelhas da sua mão. Salmos 95:6,7
Este livro é disponibilizado de forma gratuita pela própria editora. Clica aqui!
Ao clicar para fazer o download, fui direcionada para uma página onde li online. Clica aqui!
E, clicando aqui, você terá acesso a várias outras resenhas de livros.
“A Bíblia nos lembra que nem nossos instintos, nem nossas tradições e nem nossas experiências são guias confiáveis para a adoração. A própria Bíblia é nosso único guia confiável. Uma das ironias do nosso tempo é que muitos cristãos que afirmam a inerrância da Bíblia não a estudam realmente para descobrir o que ela diz sobre adoração. Nós devemos examinar as Escrituras para encontrar a vontade de Deus para nos guiar em nossa adoração. A Declaração de Cambridge faz a seguinte declaração: ‘Somente a Bíblia ensina o que é necessário para nossa salvação do pecado e qual é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser medido".