Do feminismo à realidade
“De volta ao lar” foi escrito por uma americana ex-feminista radical bastante ativa.
Mary Pride começou a trabalhar aos 15 anos, formou-se em eletrotécnica, especializou-se em sistemas de computação. Estudou teologia e dirige, junto com o marido, uma importante organização de educação escolar em casa; eles têm nove filhos e todos foram totalmente educados em casa.
Esse relato sobre a autora é porque acho interessante ler o que pessoas que estiveram no movimento feminista escreveram depois do encontro com Cristo. Ela fala com ousadia como as coisas desse movimento é antibíblico e que, infelizmente, muitas mulheres “cristãs” ainda tentam conciliar com bíblia.
Uma cristã, ex-feminista, diz que o feminismo é a rejeição do papel de Deus para a mulher. Ela diz que o feminismo é totalmente fiel aos seus próprios princípios e que as reivindicações ditas mais moderadas, leva às mais radicais. Feminismo é uma religião humanista.
Este livro é uma exposição de Tito 2.3-5. Mostra que há um papel bem claro estabelecido por Deus às mulheres e que infelizmente, muitos tentam adaptar à sociedade moderna e que a própria igreja, muitas vezes, contribui para o sucesso do feminismo. Isso acontece não apenas com a ordenação feminina pastoral, mas também quando há cultos todas as noites na igreja mostrando que passar tempo com a família não é importante. Tirando o centro espiritual do lar para os templos.
Relata como o papel da mulher é desvalorizado enquanto que os empreendimentos masculinos são valorizados.
A autora vai comentando cada ponto de Tito 2.3-5 e, a partir deste, fala sobre realização pessoal, marxismo, igualdade de papéis, casamento, divórcio, filhos, criação de filhos, a falácia do “tempo de qualidade”, sexualidade, perversão, controle de natalidade/planejamento familiar, aborto, desvalorização do papel maternal, sobre vários medos comuns às mulheres, contentamento, egoísmo, independência, ambição, soberania de Deus, família, confiança, obediência, educação domiciliar, papéis tradicionais, trabalhos domésticos, dá exemplos bons, maus e impróprios de esposas trabalhadoras na Bíblia, fala sobre negócios no lar, socialismo, carreira profissional, mercado livre, propriedade privada, arte, caridade, hospitalidade, assistência às pessoas, submissão etc. Além dos trechos do tradutor que fala até do PT (partido dos trabalhadores).
Se fôssemos comentar cada ponto, este texto seria enorme! Mas acredito que estas poucas palavras já dão uma noção das inúmeras coisas tratadas. Confesso que parei várias vezes lendo determinados pontos e fiquei muito pensativa. Comentei com algumas mulheres sobre o livro e até pedi para que elas lessem para ter com quem conversar. Meu conselho é que, se possível, você leia este livro em grupo; de preferência com mulheres cristãs maduras, para que estas possam ensinar às mais novas, como está lá em Tito 2, para que a Palavra de Deus não seja difamada.
Adelaine de Sousa
"Desde quando, pergunto eu, os evangélicos foram chamados para aceitar o estado atual de uma sociedade pagã?"
"Quando trabalhamos para Deus do jeito que ele quer, jamais teremos falta da provisão dele".
"No mundo de pessoas emocionalmente feridas de hoje, uma família verdadeiramente amorosa brilha como uma fogueira na escuridão da noite".