A plenitude da alegria cristã
Comprei "Em busca de Deus" em 2016 e não sei o motivo de não ter lido antes. Mas, em maio tinha programado pra ler agora em Junho. E, coincidentemente, é um dos livros sugeridos para a leitura do clube do livro da igreja em que congrego.
Eu já tinha lido o Plena satisfação em Deus. Diziam que era um resumo do Em busca de Deus e, ao ler, acredito que pode ser considerado mesmo. Ambos foram escritos por John Piper.
O prefácio foi escrito por Russel Shedd. Ele ratifica o que Piper diz como a alegria precisa e pode ser o grande incentivo em todas as facetas da vida com Deus. Pois vemos como na Bíblia somos ordenados a nos alegrarmos no Senhor.
Inicialmente, na introdução, Piper traz o que a tradição diz, mas de uma forma um pouco diferente: "O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus AO gozá-lo plena e eternamente. E afirma que chega a ser antibíblica tentar adorar a Deus sem ter prazer nEle. Na introdução ele cita até Lewis; um trecho sobre o livro "Peso de Glória", que fala como nos contentamos com pouco.
Sem dúvida, ler o que Piper escreve é muito bom. Deus usa ele de uma forma tão linda que quem lê é muito abençoado.
Em Busca de Deus
Logo no primeiro capítulo ele escreve: "As intenções malignas das pessoas não podem frustar as determinações de Deus". Ser lembrada dessa verdade traz conforto. No segundo capítulo lemos: "Cristo morreu para nos dar o que nosso coração deseja: Deus".
O capítulo 3 é sobre a adoração. Inegavelmente adoração é festa, logo adorar por obrigação, sem prazer não faz sentido. O capítulo seguinte é sobre amor e o amor pelo próximo nada mais é do que o transbordar da alegria em Deus.
Pela Bíblia, vemos que a Palavra é o alimento do prazer cristão. Já a oração é o poder do prazer cristão. E uma frase que chamou muito minha atenção e me fez refletir muito foi: " Há uma relação direta entre não conhecer Jesus bem e não pedir muito a ele". Ou seja, se conhecemos nosso Senhor sabemos que Ele é poderoso suficiente para qualquer coisa.
Esse livro também fala sobre dinheiro e de como o que sentimos por ele pode nos destruir. Fala sobre simplicidade, que é um tema que tem a ver com minimalismo que gostando muito de ler. Todavia, deixa claro que há diferença entre querer ganhar dinheiro para a causa de Cristo e ganhar para ser rico. Assim com Paulo, devemos aprender o contentamento.
"Em busca de Deus" também aborda sobre o casamento e fala que amor é a busca da própria alegria na alegria do amado;enquanto que o egoísmo é buscar a felicidade à custa dos outros.
O grito de Guerra
O capítulo "Trabalho missionário: o grito de guerra do prazer cristão" é maravilhoso e confrontador, muito confrontador. E o último capítulo é sobre o sofrimento, o sacrifício do prazer cristão. E um trecho que achei bastante atual (Pandemia Coronavírus 2020) foi a frase: "Se somos de Cristo, então tudo o que nos acontece é para a sua glória e para nosso bem, tenha sido por vírus ou pelos inimigos". Inclusive, se você ainda não leu o livro Coronavírus e Cristo, recomendo a leitura!
Finalizando o livro, Piper traz um epílogo dando sete razões porque escreveu "Em Busca de Deus" e ainda três apêndices:
- O propósito de Deus na história da redenção
- Será que a Bíblia é um guia confiável para a alegria duradoura
- O que significa amar o próximo como a si mesmo (esse irá confrontar muita gente que interpreta isso errado).
Diante de tudo isso, do mesmo jeito que R. C. Sproul, John MacArthur, Larry Crabb, J. I. Packer e Russel Shedd só tenho elogios sobre esse livro e se eu fosse você, leria.
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