Madame Bovary é um clássico. Foi escrito por Gustave Flaubert e em 1857 a primeira edição foi lançada. Quem me apresentou foi a Priscilla Aydar, do clube de livros "Entre sapatos e livros". Confesso que ao ler, percebi vários temas que merecem bastante atenção. E são esses temas que quero comentar aqui (pincelar, na verdade, pois são temas bastantes complexos). Não quero fazer um resumo da obra, até porque, sei que muita gente não gosta de spolier.
Essa obra, sem dúvida, mostra problemas familiares. E não apenas do casal principal, Chales e Emma, mas de suas famílias de origem também. Tem casamento por interesse, terceirização da criação, mãe que mima muito (super protetora e que quer se realizar no filho), negligência e adultério. Há pessoa medíocre, vitimista, invejosa, ambiciosa, mal amada, ressentida, covarde, egoísta, materialista, suicida.
Madame Bovary
Todavia, entre tantas pessoas com as características acima descritas, vamos focar em Emma. Ela lia muito, mas nada muito edificante; era muito ambiciosa, difícil de se contentar. Se envolve com outros homens, despreza o marido. Este a ama, já os amantes, nem tanto. Se envolve em dívidas, pouco se relaciona com a filha. Tem um fim horrível.
Você pode ler esse livro como um passatempo, mas se eu fosse você, lia com bastante atenção e passaria a refletir biblicamente. Devemos ver tudo pelas lentes do Evangelho, pois só assim podemos reter o bem.
Madame Bovary é bem interessante para ler em grupo, com pessoas maduras biblicamente. Desse modo, creio que será um momento bom para discussão e crescimento. Imagina várias mulheres vendo se há um pouco de Emma ou da mãe de Charles nelas?! Poderia ser um instrumento de confrontação.
Que Deus nos ajude para que não sejamos como Emma.
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