Inicialmente, é bom dizer que Mulherzinhas é um livro encantador! Falam que é um livro feminista, todavia creio que sobre feminilidade. Não sei se os filmes que se basearam neste livro (e na continuação "Boas esposas") modificaram dando ares feministas, mas o livro é muito feminino e com princípios cristãos. Esta obra traz exemplos de feminilidade bíblica; são exemplos para casadas, solteiras, mães, filhas, enfim, para toda e qualquer mulher cristã. E também de cavalheirismo, de masculinidade.
O objetivo não é resumir a história, mas deixar você com vontade (e curiosidade) de ler esta obra.
Como Mulherzinhas inicia
A história começa com o narrador onisciente fazendo a apresentação das personagens e o recebimento de uma carta. Deixa claros valores como o trabalho, cumprimento do dever e encorajamento diante das circunstâncias. Faz referência ao clássico livro O Peregrino.
O capítulo 2 se passa no Natal, e vemos como a generosidade é tratada. E nos faz lembrar de Provérbios 22.9:" O generoso será abençoado porque dá pão ao pobre".
O livro relata o início de uma grande amizade, de gratidão, contentamento e vizinhos! Fala também sobre orgulho, humilhação, vaidades e de como não conseguimos ser bons por nós mesmo. É Deus quem ajuda.
Momentos difíceis
Em Mulherzinhas também há momentos tristes. Confesso que chorei em alguns momentos. Mas as personagens confiavam em Deus, e do mesmo modo nós devemos confiar. Pois há um Deus, o Pai eterno que cuida de nós. E, justamente por isso, podemos ter esperança e agir co reflexão em meio ao caos.
A história mostra que o sofrimento, a dor, ensina, traz crescimento. E isso a gente sabe pela Bíblia, pois todas as coisas (TODAS) cooperam para nosso bem; cooperam para nos deixar mais parecidas com Cristo!
Dias felizes
No penúltimo capítulo, o pai das meninas fala coisas reconfortantes. E, como vemos em toda a história, todos dependem do Pai Celestial. Ele elogia uma das filhas e diz que reputa de maior valor para uma mulher a habilidade de tornar seu lar feliz.
Nesta história também há personagens preconceituosos, interesseiros, mas fiquemos com o exemplo que o Sr. e a Sra. March dão às suas filhas.
Eu amei a leitura desse livro e só li por causa de um clube de leitura (da Priscilla Aydar). Depois vi que, nessa mesma época, estreou no cinema mais uma adaptação desta obra.
"Não teme as quedas o pobre.
Nem a soberba ferina;
Pois o humilde há de ter sempre
Como guia a mão Divina.
Contento-me com o que tenho,
Muito pouco, embora, seja...
Deus!
Concede-me a alegria
De tua bênção benfazeja!
Aos peregrinos da vida,
Pesa a fartura e a abastança.
Haja pobreza na terra;
No céu, bem-aventurança!"