C. Ryle admite que esse assunto é bastante controverso e coloca em polos distintos até mesmo os cristãos mais eminentes.
Ele divide o texto em: o que é batismo? De que forma ele deve ser administrado? A quem o batismo deve ser administrado e a posição que o batismo deve manter em nossa religião.
Fala que o batismo não é necessário para a salvação citando o ladrão na cruz ao lado de Jesus e o batismo que não trouxe nenhum benefício em si para Judas, Ananias e Safira, por exemplo, mas que é uma ordenança para a admissão de membros na igreja visível.
Alertar-nos para não acreditarmos em nem mais e nem mesmo do que é possível provar pelas Escrituras.
Ryle confessa que acredita que a forma como o batismo deve ser administrado está em aberto nas Escrituras e a única certeza é a utilização de água em nome da Trindade. Faz algumas ponderações sobre o batismo por imersão e cita exemplos onde isso poderia ser impossível. Diz que batizar significa lavar ou limpar com água e defende a liberdade de escolher a forma.
Sobre a quem deve ser administrado, esclarece que todos os adultos que creem e professam a Cristo, devem ser batizados (isso é o ponto comum para todas as vertentes), mas também diz que os filhos dos crentes têm esse direito e respalda essa afirmação. E uma frase que chamou minha atenção foi: “Tenho visto muitos argumentos contra o batismo infantil, mas o traçar lógico dos argumentos acabam por serem contrários, inclusive à salvação infantil e consequentemente condena todas as crianças à ruína eterna”.
Finaliza dizendo que não se deve ignorar e nem tornar o batismo um ídolo, pois “o caminho estreito para o céu é grande o suficiente para os crentes de todos os nomes e denominações”, já que “as coisas necessárias para a salvação são um interesse pelo sangue expiatório de Cristo e a presença do Espírito Santo na vida e no coração do individuo. Aquele que está enganado sobre esses dois pontos, nenhum benefício terá a partir de seu Batismo, independentemente de ter sido batizado quando criança ou quando adulto. Ele descobrirá no último dia que ele estava errado, errado para sempre”.
Adelaine de Sousa
“As coisas necessárias para a salvação são um interesse pelo sangue expiatório de Cristo e a presença do Espírito Santo na vida e no coração do individuo. Aquele que está enganado sobre esses dois pontos, nenhum benefício terá a partir de seu Batismo, independentemente de ter sido batizado quando criança ou quando adulto. Ele descobrirá no último dia que ele estava errado, errado para sempre”.