- Deus controla tudo?
- ¿Cómo puedo desarrollar una conciencia cristiana?
- ¿Cuál es la relacíon entre la Iglesia y el Estado?
- ¿Puedo tener gozo en mi vida?
- A oração muda as coisas?
- ¿Quién Es el Espíritu Santo?
Este livro tem o objetivo de ver a relação entre a igreja e o estado. Para isso Sproul dividiu em seis capítulos.
Relação entre a Igreja e o Estado
Capítulo 1: Fuerza legal
Inicialmente, Sproul esclarece que as funções do estado são ordenadas por Deus assim como função de pastor. Como também que toda autoridade deriva da autoridade divina, por isso, todos devem prestar contas a Deus. Entretanto, esta sociedade secularizada diz que ninguém é responsável diante de Deus.
Um outro ponto é que a essência, o princípio fundamental do governo é a força.
Governo
Agostinho diz que o governo é um mal necessário para refrear o mundo caído; mas Tomas de Aquino afirma que governo é para administração, dividir trabalho, além de refrear o mal. E neste último ponto, Agostinho e Tomas de Aquino concordam: refrerar o mal e preservar a existência humana.
Um exemplo bem antigo é o de Adão e Eva. Eles atuavam como governadores, vice-regentes sobre a criação.
Finalizando este capítulo, o autor diz que governo é para proteger a propriedade humana, regular acordos, contratos, peso/balança, ser contra injustiças e fraudes. Além de proteger o mundo (solo, animais...).
Capítulo 2: Obediencia civil
Este capítulo é iniciado com a verdade de que detestamos receber ordens, entretanto precisamos ver as diferenças existente entre a cosmovisão cristã e a pagã.
Inegavelmente Romanos 13 é o marco para a obediência civil cristã. Quem crê na bíblia precisa saber isso para começar a entender a relação entre a igreja e o estado. Como também é preciso saber que este capítulo de Romanos foi escrito para pessoas que estavam sofrendo opressão do governo romano. E, por isso, sem dúvida alguma, o cristão deve ser exemplo de obediência civil até nas situações difíceis que não sejam antibíblicas. É importante destacar isso, pois a autoridade do governo não é absoluta. Há casos em que pode ter desobediência civil, pois o conceito bíblico de autoridade é hierárquico e Deus é o topo.
Em I Pedro 2. 13, vemos que a submissão às autoridades terrenas é por causa de Deus.
Certamente a tarefa da igreja alcança proporções políticas cósmicas, pois Jesus é o rei dos reis. Sem dúvida nossa primeira lealdade é com nosso rei Celestial.
Como vemos na Bíblia, é Deus quem elege o presidente e demais autoridades, por isso só devemos nos rebelar por uma causa justa, fora isso estaremos nos rebelamos contra o perfeito governo de Deus.
Não podemos esquecer que até governos maus servem para os bons propósitos de Deus. Um governo mau, por exemplo, pode ser um meio para trazer arrependimento.
Enfim, nossa obediência é um meio para dar testemunho do posto último de autoridade universal, que é Deus.
Capítulo 3: La espada e las llaves
Para entender a relação entre a igreja e o estado, Sproul faz uma distinção entre as autoridades civis e eclesiásticas. Ele também ratifica que a função básica do estado é proteger o cidadão do mal. Deve castigar os maus, mas não deve usa a espada em vão. Embora tenha a sua disposição a pena capital, só deve usar para proteger os bons e punir os maus. Assim também é no caso das guerras, há as justas.
Voltando um pouco na história, vemos que Martinho Lutero fez distinção entre estado e igreja. Na reforma protestante teve o princípio da divisão entre igreja e estado, mas na idade média não houve essa separação.
A igreja não tem o poder da espada, pois o emblema da igreja é a cruz (diferente do Islã, que é a espada também). A sujeição às autoridades se deve por causa da consciência e não apenas pelo castigo.
A esfera da igreja é espiritual e por isso tem um poder maior que a força física. Tem o poder da Palavra, do serviço, de imitar a Cristo.
Já em relação ao estado, este não tem autoridade sobre assuntos de fé. Por isso não se deve envolver tribunal civil em disciplina eclesiástica.
O estado tem o poder da espada. A igreja tem o poder das chaves - inferno.
Em resumo, a igreja deve orar e apoiar o estado e o estado garante a liberdade da igreja e a proteger de quem a quer destruir. Nenhuma lei deve limitar a atividade da igreja.
Capítulo 4: La religion oficial
Neste capítulo Sproul relata que a Bíblia de Genebra foi escrita por exilados ingleses na Suíça por volta do século XVI durante o reinado de Maria, a Sangrenta. Ele aborda também os puritanos, os não conformistas.
Também fala que os EUA foram fundados no princípio em que a igreja e o estado estão sujeitos a Deus, mas atualmente se odeia o conceito de ser responsável diante de Deus. Além do estado se meter em assuntos da igreja; isto causa colisões entre o estado e a igreja.
Certamente o estado não pode obrigar uma religião oficial. O reino de Deus não se constrói por rei ou exército, mas pela proclamação do evangelho.
Capítulo 5: Un instrumento de maldad
Como já foi falado anteriormente, nossa primeira lealdade é com o reino de Deus.
Em relação à maldade, em Efésios 6. 10-13, vemos que governantes e autoridades podem ser identificados assim como as forças espirituais de maldade - conflito espiritual.
O governo passa a ser servo do inimigo quando destrói a vida humana sem causa justa (exemplos: Hitler, governos abortistas...). E por causas assim a igreja deve protestar, pois lembrará ao governo que sua função é proteger a vida.
Um outro ponto é a proteção da propriedade privada (Dez mandamentos). E é aqui em que vemos o socialismo, política distributiva que transgride o que Deus disse para o governo. Isso pode significar roubo e por isso não podemos participar disso.
Capítulo 6: Desobediencia civil
Em que momento o cristão pode resistir ao estado? Pode resistir? Sim! Pode resistir quanto este impede de fazer o que Deus ordenou ou ordena a fazer algo que Deus proibiu.
Conclusão da relação entre a igreja e o estado
Em conclusão, o Estado e a Igreja são coisas diferentes e cada uma tem sua esfera de atuação/autoridade
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