Inicialmente, o Pastor Augustus Nicodemus fez um resumo do estudo passado; onde no capítulo 8 e 9 de II Coríntios Paulo fala sobre contribuição. Isto é justamente para que os corintios continuassem com a contribuição prometida, ou seja, era um estímulo a contribuir.
Um outro ponto abordado é que o crente nem sempre é poupado de adversidades. Estamos num mundo caído e as dificuldades atingem a todos. Isso foi falado por causa dos crente que estavam em dificuldades e necessitavam ser ajudados por outros crentes.
E, por fim, nesta introdução, o Pastor recapitulou os três princípios do estudo anterior.
Este estudo sobre contribuição foi dividido da seguinte forma:
- Introdução (os parágrafos iniciais já lidos)
- Duas observações sobre contribuição
- Quatros princípios sobre contribuição vistos em II Coríntios 8.6-15
- Conclusões/Aplicações
Duas observações sobre contribuição
Primeiramente, este trecho da bíblia foi escrito para uma situação específica mas tem validade universal. Os princípios aqui ensinados são para o povo de Deus em qualquer época.
Segundo, aqui não se fala de dízimo, porém o princípio pode ser usado para isto, pois fala de proporcionalidade, voluntariedade, generosidade e regularidade. Como também, estudar sobre contribuição é importante para desmascarar a teologia da prosperidade, que engana e traumatiza alguns cristãos.
Quatros princípios sobre contribuição vistos em II Coríntios 8.6-15
Generosidade proporcional à fé e nosso conhecimento (versículos 6 e 7)
Superabundância de fé e contribuição.
Inicialmente, no versículo 6, vemos que há diferença entre prometer e cumprir, por isso Paulo recomendou a Tito para que a igreja contribuísse.
Como também o progresso em outras áreas da vida cristã não é garantia de crescimento na generosidade, como diz o Pastor Hernandes Dias Lopes em seu comentário bíblico (versículo 7).
Da mesma forma que Deus deu as coisas (fé, conhecimento etc.) é esperado que a igreja contribua. Certamente é esperado coerência, pois não pode ter mesquinhez. Assim como cresce no conhecimento, deve crescer em generosidade.
A motivação em contribuir é o exemplo de Cristo
Contribuição não é por mandamento, mas de forma voluntária. Isso é o contrário do que é pregado em igrejas neopentecostais. Sem dúvida, contribuir é graça, privilégio! Pois é uma oportunidade de manifestar o amor, sinceridade (versículo 8).
E tudo isso é por ter Cristo como exemplo – a obra de Cristo por nós – Filipenses 2 (argumento principal). Isto deve nos estimular a renunciar. A nos tornar pobres para enriquecer a outros. Com Cristo aprendemos a dar, a sacrificar.
Hernandes Dias lopes diz em seu comentário que a contribuição deve ser motivada pelo amor ao próximo, pois ela é resultado do exemplo de Cristo.
Boas intenções apenas não bastam (versículos 10-11a)
O corintos são estimulados a completar a obra iniciada. Faz um ano do comprometimento. Deram alguma coisa, mas não completaram a contribuição conforme o prometido.
Inegavelmente deve-se dizer e fazer! Quantas vezes no batismo e profissão de fé prometemos coisas, mas cumprimos?! De igual modo são as promessas de casamento: devem ser cumpridas.
No seu comentário bíblico, o Pastor Hernandes Dias Lopes escreve uma frase de Warren Wiesbe que diz que a disposição não é um substituto para a ação.
Contribuir segundo as vossas posses (versículo 11b – 15)
Proporcionalidade
Certamente não é para dar o que não tem, pois Deus não pede isso. Mas Ele pede de acordo com o que Ele nos dá.
Igualdade
Haverá igualdade. Não é para ter sobrecarga. Hoje ajudamos e amanhã podemos ser ajudados. A ajuda deve ser mútua.
Em Êxodo 16. 16-18 vemos que Deus supre a necessidade do seu povo. Devemos guardar o que precisamos e compartilhar o que podemos.
A semente da multiplicação não é a que comemos, mas a que semeamos. Hoje suprimos a necessidade de alguém. Amanhã esse alguém pode suprir a nossa necessidade. A vida dá muitas voltas. O provedor de hoje pode ser o necessitado de amanhã. O bem que semeamos hoje colheremos amanhã. O próprio campo onde semeamos hoje tornar-se-á a lavoura frutuosa que nos alimentará amanhã.
Hernandes Dias Lopes
Conclusões sobre a contribuição em II Coríntios 8.6-15
- Operação da graça de Deus na forma da contribuição. Deus salva o coração e também o bolso.
- Mesmos os mais desprovidos tem a graça de contribuir.
- Contribuição não é mandamento, algo compulsório, mas é voluntariado.
- Deus quer a nós. Devemos amar a Deus se nos desapegar dos bens. Devemos nos entregar a Deus
- As igrejas deveriam ser mais generosas, da forma bíblica, claro.
- O exemplo maior é Cristo!
- Extorquir usando a Bíblia é contra o espírito do Evangelho. É falso profeta, pois eles saqueiam o coração, o bolso e a consciência.
- Que Deus tenha misericórdia para que a gente contribua e pelo Brasil, por mais emprego, salários maiores etc.
Por fim, que Deus ajude seu povo a aplicar sua palavra. Pois, apesar de não ser compulsória, a contribuição revela muito do nosso coração.
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Pecadora que crê em Cristo e quer fazê-lo conhecido.
Cirurgiã-dentista (UPE). Doutora e mestre em Odontologia (UFPE).
Pós-graduada em Aconselhamento Bíblico pelo Seminário Presbiteriano do Norte.
Graduanda em Comunicação Social/rádio, TV e Internet (UFPE).