Inicialmente, o Pastor Augustus Nicodemus falou um pouco sobre o estudo passado. Ele comentou como Paulo explicou o porquê se gloriou do seu ministério. Essa parte do gloriar-se está em I Coríntios 4 e 9, como também na quarta severa e que, conforme estudos anteriores, foi perdida.
Ele também explicou sobre o gloriar-se. Gloriar-se em Deus ou gloriar-se em si mesmo ou qualquer outra coisa.
Sem dúvida, Paulo se gloriou por Deus ter feito dele um apóstolo de Cristo. E com toda certeza isso soou mal. Mas no início de II Coríntios 10 Paulo explica que foi forçado a isso pelos falsos profetas. Eles se gloriavam no trabalho de Paulo. Paulo competia com os falsos profetas, e estes usavam armas carnais, Paulo não. Paulo usava as armas espirituais, conforme Deus ordenava. E, justamente por isso, Paulo se gloriou.
Este estudo foi dividido em três etapas:
1- Gloriar-se apenas dentro do campo de atuação.
Os versículos 13 e 14 revelam que Paulo não se gloriou sem razão.
Houve um acordo entre Paulo, Pedro, Tiago e João (Gálatas 2. 9-10), os líderes da igreja de Jerusalém. Isto ocorreu após o chamado “Evangelho da circuncisão”, os judeus convertidos. Isto está escrito em Atos 15. Nesse acordo, eles demarcaram a esfera de ação, onde Paulo ficou com os gentios e os demais com os judeus. Paulo respeita esse limite e a prova para essa esfera de atuação é que ele chegou primeiro (versículo 14) em Corinto. Inclusive plantou a igreja.
Conforme o comentário bíblico do Pastor Hernandes Dias Lopes, Paulo mostra, de forma irônica, a seus oponentes como eles eram desqualificados. Pois Paulo não era proselitista; eles sim.
2- Paulo nuca teve a prática de gloriar-se no trabalho do outro.
Nos versículos 15 e 16 Paulo ainda continua a se justificar. Ele não se gloriou no trabalho de outros. Era no seu próprio trabalho e na sua esfera de ação. Enquanto os falsos mestres queriam pegar os créditos pelo trabalho de Paulo. Seitas são exemplo disso, pois só atraem pessoas que já pertencem a uma igreja. Já Paulo fazia as coisas para a expansão do evangelho.
3- Deus, único a ser glorificado
Nos versículos 17 e 18 Paulo conclui que se deve apenas gloriar-se no Senhor. Antes, ele foi forçado a se gloriar pelo apostolado para rebater os falsos mestres. E que no fim isso redundaria em glória a Deus. Com toda certeza, tudo o que se faz deve ser para a glória de Deus. Nesse trecho Paulo cita Jeremias 9. 24.
Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.
Jeremias 9. 24
E finaliza falando que o que importa é ser aprovado por Deus. E aprovado aqui é purificado pelo fogo, semelhante o trabalho do ourives.
Conclusão
Por fim, ele cita quatro conclusões/aplicações:
A primeira é que pastores e igrejas têm seu campo de atuação no mundo, porém devem ter bom senso, ética e não plantar igrejas onde já existe uma fiel ao evangelho, pois que mensagem isso transmitirá ao mundo? Ou que testemunho se dá dessa forma. Por isso deve-se plantar igreja onde realmente tem necessidade, porque a motivação deve ser a expansão do reino e não a placa da igreja.
A segunda é que devemos ter cuidado em reconhecer o trabalho dos outros. Deus usa várias pessoas e por isso devemos ter cuidado de não nos gloriarmos com a colheita que o outro plantou. Sem dúvida devemos fazer com o outro aquilo que queremos que façam com a gente.
A terceira é nunca devemos perder de vista a visão evangelística, expansionista. Devemos ter ânimo missionário, apesar dos problemas nas igrejas.
Por fim, como quarta conclusão, O Pastor Nicodemus nos lembra que toda a glória sempre é de Deus. Em Provérbios vemos que o orgulho precede a queda. E, inegavelmente, o crescimento vem de Deus.
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Pecadora que crê em Cristo e quer fazê-lo conhecido.
Cirurgiã-dentista (UPE). Doutora e mestre em Odontologia (UFPE).
Pós-graduada em Aconselhamento Bíblico pelo Seminário Presbiteriano do Norte.
Graduanda em Comunicação Social/rádio, TV e Internet (UFPE).