Os Quatro Amores

Os Quatro Amores

A edição que tenho desse livro, Os Quatro Amores, é a da Thomas Nelson e, logo no início tem a epígrafe: “Que nossos afetos não nos matem nem morram” (Donne). Com isso já vemos que algo bom como amar, por exemplo, pode se tornar algum ruim (idolatria).

Lewis nos mostra o amor-necessidade e o amor-dádiva. E, sem dúvida, este último é o amor divino e, por termos sido criados à sua semelhança também podemos expressar (o pai que sai para trabalhar para sustentar seus filhos é um exemplo). Ao mesmo tempo em que ele fala do nosso amor-necessidade (“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados”). E essa nossa necessidade por Deus nuca acaba! Fala do amor-apreciativo, que contempla, agradece a Deus por Sua glória! Ele também fala dos prazeres-necessidade e prazeres-apreciação.

Em os quatro amores, vemos que o amor pode ter quatro maneiras: Afeição, amizade, Eros e Caridade. Onde os três primeiros seriam os chamados naturais. Estes dependeriam do último, que seria o amor divino.

Os Quatro Amores

A afeição seria a forma mais básica, a mais humilde e universal, pois é quando nos apegamos a alguém pela simples convivência.

“Duvido que consigamos capturar o momento exato em que a Afeição se inicia. Estar consciente da Afeição é tomar consciência de que ela já se instalou há algum tempo”.

A amizade seria considerada a forma mais rara de amor e também seria o menos ciumento.

“Dois amigos se alegram quando um terceiro se junta, e três quando um quarto se une a eles, desde que o recém-chegado esteja qualificado para se tornar um amigo verdadeiro. Eles poderão dizer, como dizem as almas abençoadas em Dante: ‘Aí vem aquele que vai aumentar nossos amores”.

Já o Eros, seria o mais sensual, mas isso não significa o instinto carnal.

“Sem o Eros, o desejo sexual, como qualquer outro desejo, é um fato sobre nós mesmos. Dentro do Eros é muito mais sobre a pessoa amada”.

E, por fim, tem a Caridade, que seria o amor mais próximo do divino. A caridade aperfeiçoa os demais amores para que não sejam corrompidos pela natureza humana. Pois é quando estamos mais próximo de Deus que os demais amores se tornam exatamente o que devem ser.

“Deus é amor. De novo: ‘Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou’ (1 João 4.10)”.

Recomendo que você leia Os Quatro Amores mas, principalmente, oro para que Deus nos ajude a amá-lo sobre tudo, pois só assim poderemos desfrutar dos outros amores de uma forma que nosso Senhor seja glorificado (e, sem dúvida, isso redundará em nosso bem).Os Quatro Amores

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Trecho:

"Tudo o que não é eterno está eternamente ultrapassado".

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