II Coríntios 10. 1-12

Acusação

Inicialmente, o Pastor Augustus Nicodemus explicou o fato de não ter comentado sobre os versículos finais do capítulo 9, que é sobre contribuição. Entretanto, nós fizemos um texto baseado no Comentário Bíblico do Pastor Hernandes Dias Lopes. Clica aqui pra ler! E, sobre o estudo do dia 29.07.2017, que é este texto, o Pr. Augustus fala sobre a mudança de tom do apóstolo Paulo. Pois do capítulo 1 ao 9 é de um jeito, mas os capítulo do 10 ao 13, o tom azeda. Isso tudo foi por causa da acusação dos falsos mestres em relação a Paulo.

Para este trecho, o Pr. Hernandes Dias Lopes deu o título de “O ministério como um campo de batalha”. E diz que “o ministério de Paulo foi vitorioso, mas não sem lutas”. Sem dúvida Paulo sofreu acusação, perseguição.

Acusação

Paulo era acusado de usar estratégias carnais, de não ser sincero, de ser incoerente. Os versículos 1 e 2 são a introdução dessa acusação. Seus acusadores falavam que Paulo, quando presente na igreja, era humilde, porém, quando ausente, por cartas, era ousado.

No versículo 3, Paulo relata que ele não milita na carne, com métodos humanos. Ele também emprega imagens bélicas ao tratar sobre isso. Ele afirma que é humano, todavia não milita segundo a carne, ou seja, ele não milita segundo os padrões humanos.

Neste ponto o Pr. Agustus NIcodemus explicou que a palavra carne tem vários sentidos. Ela pode ser usada para o tecido que reveste o corpo, para a natureza humana, para algo pecaminoso.

Em relação ao versículo 4, fala sobre as armas não serem carnais. Inegavelmente, a utilização de figuras como armas, mostra que a igreja está mais para um campo de batalhas do que para um hospital. Isto me fez lembrar de sermão ministrado pelo Pr. Antônio Sávio. Ele fala que a igreja deve ser como a caverna de Adulão, pois de lá saiu guerreiros. Todavia, é comum comparar com animais, com toda certeza na igreja Deus cura, mas transforma em guerreiros. Ainda sobre as armas, as usadas por Paulo foram a pregação da Palavra, o ensino, a luta contra falsos mestres/profetas etc.

Portanto, Paulo objetivava destruir, com essas armas, pensamentos contrários a Deus, levar todo pensamento cativo à obediência à Cristo, anular sofismas que induziam pessoas ao erro, anular a altivez, o orgulho humano

Acusação contra a autoridade espiritual

Em I Coríntios 9. 1-2 Paulo fala que é apóstolo, além de ter se gloriado da autoridade, pois ele tinha a igreja como sua carta de recomendação e:

  1. Ele é de Cristo. Fundou a igreja em Corinto.
  2. Não tinha vergonha de se gloriar do seu apostolado, pois foi para Deus, para edificação.
  3. O intuito não era intimidar, mas edificar.
  4. Fala que vai ser igual à cartas quando estiver presente.
  5. A autoridade não era pela aparência.

No versículo 12, os falsos profetas não tinham evidências de que eram de Cristo e se comparavam consigo mesmos, ou seja, eles eram o padrão.

Conclusão

Primeiro essa passagem nos ensina a não usar “cartas” para covardia, pois não devemos usar o anonimato. Com toda certeza, devemos ter cuidado com esse mundo virtual e estimular a comunhão, a mutualidade, a igreja junta, para ter senso de pertencimento. De acordo com a Bíblia, o culto deve ser presencial, nenhum membro do corpo de Cristo deve viver isolado.

Segundo, toda autoridade espiritual é para edificação da igreja. Intimidação, medo, com toda certeza, são métodos carnais.

E por fim, para espalhar e defender o evangelho, devemos usar armas espirituais (oração, pregação, ensino…) e jamais métodos que exaltem o homem.

Dá uma olhada no vídeo desse estudo e no nosso instagram!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *