I Timóteo 1. 12-17

Paulo

Inicialmente é importante lembrar que no estudo passado falou-se sobre como os falsos mestres em Éfeso usavam a lei de maneira ilegítima. Sem dúvida, estavam querendo judaizar, pois focavam na lei cerimonial. E nesse estudo, ministrado pelo Pr. Cláudio, Paulo fala sobre seu exemplo.

Os três tipos de leis

No pentateuco vemos a lei moral, que abrange toda a vida (são os 10 mandamentos), a lei cerimonial é que recorremos quando não cumprimos a lei moral (está apontava para Cristo – Perdão) e também tinha a lei civil, que é a do relacionamento humano; justiça com equidade (regulavam o relacionamento social).

Recapitulando

Em I Timóteo 1. 8, vemos que a lei é boa quando usada de forma legítima. O versículo 9 relata que a lei é para os transgressores (pecadores não arrependidos) e não para os justos, pois estes foram justificados por Cristo. Ainda no versículo 9 e no 10 é deixado claro que pecados são contra a lei moral de Deus. E em parte do versículo 10 e no 11, vemos que a sã doutrina é o evangelho que Paulo prega.

Entrando no texto em questão – Paulo e seu exemplo.

Em I Timóteo 1. 12-17, Paulo demonstra pelo seu exemplo. Ele perseguia a igreja, mas foi salvo pela graça. Apesar de conhecedor da lei, ele não era salvo.

É graça de Deus no chamado de Paulo (versículos 12-14).
É graça de Deus na conversão de Saulo (versículos 15-17).

Versículos 12-14

Paulo era um judeu da dispersão (espalhados pelo mundo, que não vivia em Israel). Era da seita dos fariseus, que inegavelmente era a mais legalista. Ele estudou com Gamaliel, que era um dos melhores rabinos, ou seja, Paulo tinha a melhor escola, a melhor formação. Ele era zeloso pela lei, por isso perseguia os cristãos e correu o mundo para prendê-los, pois ele queria livrar as pessoas da seita do Nazareno. Este era Paulo antes da graça salvadora.

Em II Co 15.9 diz que ele não era digno de ser apóstolo, justamente por causa da perseguição. Todavia, Cristo apareceu no caminho de Damasco, enquanto Paulo ia perseguir os cristãos. Esse foi o encontro. Paulo conheceu o Messias, aquele que ele perseguia. Foi rejeitado, mas seus olhos foram abertos. O Senhor o chamou e deu a missão de pregar aos gentios, entretanto, também disse que ia sofre.

Em Atos 9. 10-16 vemos a fama de Paulo.

Paulo sabia que o sofrimento fazia parte do seu chamado (Atos 20. 22-25), por isso tinha paz. Ele já esperava isso.

Paulo tinha convicção do seu chamado

Paulo, sem dúvida, era grato porque Deus o fortaleceu, por isso tinha convicção do seu chamado, do seu ministério. Do mesmo modo é conosco, assim como Paulo suportou tudo porque Deus o fortalecia, não somos fieis por nós mesmos. Isso deve nos dá uma visão equilibrada: nada de exaltação e nem autocomiseração.

No próximo estudo continuará a partir do versículo 15. Paulo matava os crentes, por isso se via indigno. Mas no versículo 16, vemos que a misericórdia foi concedida. Se o salvou, pode salvar qualquer pessoa. E isso ele mostra como exemplo negativo e não se exaltando.

Tudo foi graça! E por isso ele era grato a Deus por ter confiado o ministério a ele. Diante disso, Timóteo devia ficar firme e confrontar os falsos mestres usando o exemplo de Paulo.

Aplicações

  1. A graça comum não salva, não justifica. Sem dúvida há pessoas boas, mas, sem conversão, estão perdidas. Bondade não é salvação e a sociedade se mantém por isso.
  2. Os inimigos do evangelho pode fazer seus atos por sinceridade, assim com foi com Paulo, e é por isso que devemos pregar o evangelho, para que Deus alcance os seus corações e que se desviem do erro. Devemos pregar o evangelho da graça. Nossa luta é contra potestades e principados. Nossos dons são pela graça, assim, devemos te uma vida de gratidão.

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