Deus controla tudo?

Deus é a causa primária de tudo que há e acontece, apesar da nossa época, onde muitos são incrédulos à existência de Deus. Tudo tem uma causa e a causa suprema é Deus.

Nós cristãos cremos que Deus está envolvido na vida cotidiana das pessoas. O universo é orquestrado divinamente. Deus é onisciente e não ignora nenhum detalhe do universo, por menor que seja. Isso é consolador. É confortante saber que há um Deus de providência. Tudo o que Ele cria, Ele sustenta. Dependemos Dele na criação e em toda a nossa vida. Ele é soberano!

Acredito que esses pontos acima relatados não são motivos de tantas divergências, mas os temas dos últimos capítulos, muita coisa já foi dita e R. C. Sproul escreve muito bem. Ele fala de forma clara sobre o mal, sobre a impiedade humana e a soberania de Deus, que já determinou um destino para o universo e para nós; tudo de forma coerente com a Sua justiça.

Sobre o capítulo que aborda a liberdade humana, transcrevo um trecho: “(...) seu governo soberano e providencial não é exercido de uma maneira que destrua o que chamamos de liberdade humana, ou volição humana. Em vez disso, as escolhas humanas e as ações humanas são uma parte de todo o esquema providencial das coisas, e Deus faz sua vontade acontecer por meio das livres decisões de agentes morais. O fato de que nossas decisões espontâneas se encaixam neste plano geral não diminui, de modo algum, a realidade dessa liberdade”.

Sproul finaliza afirmando que é difícil entender a relação entre a providência de Deus e a liberdade humana. O homem é livre e faz escolhas, mas Deus também!  Sua soberania não tem limites e, caso a nossa vontade limitasse a soberania de Deus, Ele não seria soberano, nós é que seríamos, pois as nossas escolhas sobreporiam as de Deus.

“Nós somos livres, mas Deus é muito mais livre”!

Vale a pena ler este livreto! Sproul trata com clareza verdade bíblicas, conseguindo explicar bem a questão da  soberania de Deus e a responsabilidade humana.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Se a liberdade de Deus é limitada por nossa liberdade, nós somos soberanos e não Deus. Não, somos livres, mas Deus é muito mais livre. Isto não significa que nossa liberdade nunca pode limitar a soberania de Deus".

Más lembranças

Superando o seu passado

Este é um pequeno livro que nos lembra de verdades bíblicas!

Más lembranças, vergonha do passado... isso é comum, não é possível  apagar o passado, mas tem como usá-lo para algo bom.

Nossos erros do passado não acabam com a nossa vida. A lembrança do nosso passado nos deixa gratos, nos ajuda a ajudar outros que passam por coisas semelhantes e aprofunda nosso arrependimento.

Reconhecer nosso pecado, quando redimido por Cristo, nos dá um maior senso da graça. Quando lembramos das coisas que já fizemos, pensamos etc. e, apesar disso, saber que Cristo morreu justamente por pecadores... que gratidão! Vemos que não há nenhum mérito humano na salvação.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Os pássaros da culpa podem pousar na sua cabeça, mas não precisam fazer seu ninho ali. O seu Redentor é maior do que o seu passado".

Quando os problemas surgem…

Enxergando o amor transformador de Deus

Robert D. Jones sabiamente explica que as dificuldades nos convidam a ir rumo ao Senhor. E se Deus não poupou Jesus do sofrimento, mas usou isso para a sua glória, fará o mesmo conosco. Cristo é nosso modelo.

Ele fala também que a adversidade pode ser um instrumento divino para revelar nossos pecados persistentes. Traz-nos a memória Romanos 8.28-29, que claramente diz que todas (TODAS) as coisas cooperam pra nos deixar mais parecidos com Cristo.

Mostra a importância de um aconselhamento cristocêntrico. Revela como é bom quando os irmãos dependem uns dos outros, em profundo apoio, serviço, intercessão.

Finaliza dizendo que os problemas também podem ser meios de nos fazer olhar com esperança para a volta de Cristo. Uma frase atribuída a Spurgeon diz que quando estamos satisfeitos com a terra, não desejamos o céu.

Sim, "Deus usa até mesmo as difíceis circunstâncias de nossas vidas para Seus propósitos redentores" e como disse o salmista: "Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus decretos" Salmo 119.71.

É consolador saber que Deus é soberano e que seus propósitos são motivados pelo amor.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Porque Cristo sofreu em nosso favor, a ponto de morrer, nós estamos certos que nenhum de nossos sofrimentos será em vão, mas serão usados para os propósitos redentores de Deus".

Aconselhando os casos difíceis.

Capa de Livro: Aconselhando os casos difíceis.
Edições:Brochura (português)
Páginas: 304

Será que a Palavra de Deus é adequada para socorrer até a pessoa mais problemática?

Ainda há um grande debate na igreja se o aconselhamento bíblico é suficiente para casos difíceis. Mas, graças a Deus, esse livro traz histórias que mostram a suficiência das Escrituras.

Para ajudar alguém, a cosmovisão é importante. É essencial saber que o objetivo do ser humano é glorificar a Deus e não proteger-se da dor ou da humilhação (com isso já podemos ver diferença com a psicologia). E é somente pela Bíblia que compreendemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8.28-29). Uma teologia distorcida gera problemas!

É útil saber que a santificação é um processo divino e que nós temos responsabilidades. Temos que cuidar do nosso corpo e para isso Deus vocacionou pessoas. Podemos (temos) que recorrer a elas quando for necessário, mas o que está cada vez mais comum é chamar pecado de doença e isso não ajuda em nada, já que nestes casos a cura seria através de confissão, arrependimento, mudança de mente.

Acredito ser até um ato de covardia oferecer uma ajuda superficial quando se sabe que é algo do coração. Um comportamento “adestrado” não vai resolver, já que os hábitos são resultados de questões enraizadas no coração e só a mudança deste leva à santificação.

A Bíblia é clara ao dizer que não basta tratar os sintomas, comportamentos, tem que lidar com o pecado por trás deles. A união com Cristo muda tudo na pessoa, pois a graça de Deus é suficiente para qualquer mudança (tanto no ato da conversão, quanto progressivamente – santificação – que só terminará na glorificação).

Os editores concluem que, além de ser um livro centrado na suficiência da Escritura, é sobre amar as pessoas como Deus ordena. Eles também falam da importância da igreja local, onde os membros utilizam seus dons e podem pedir assistência, pois todo cristão tem a tarefa de aconselhar.


“O pecado é profundo, a mudança é difícil, o crescimento é progressivo, o amor requer paciência, e somente Deus transforma as pessoas no tempo dele e da maneira dele”, pois “somente Deus entende os problemas da humanidade no nível mais profundo – e como consertá-los”.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Este não é apenas um livro sobre pessoas com problemas; é também um livro sobre como Deus usa Sua palavra para guiar Seu povo a fim de torná-lo instrumento de graça na vida daqueles que possuem problemas sérios, trazendo restauração, esperança, paz e cura".

O Evangelho e as Doenças da Mente

Capa de Livro: O Evangelho e as Doenças da Mente

Em “O Evangelho e as doenças mentais”, Heath Lambert inicia esclarecendo que os conselheiros bíblicos não se opõem aos médicos e remédios. É justamente por ter uma cosmovisão bíblica que eles têm uma abordagem multidimensional (não negam que há intersecção de fatores espirituais e biológicos).

Relata que é bíblico cuidarmos do corpo. Por isso Deus vocacionou algumas pessoas para as quais podemos recorrer quando temos problemas fisiológicos.

Mas também diz que as coisas que a Bíblia chama de pecado (muitas das quais chamamos de doenças mentais), jamais terão solução fora de Cristo; já que para essas, a psicologia secular apenas oferece curativos superficiais. Ele cita até o caso do Rei Nabucodonosor (Daniel 4).

Para esses casos, precisamos confrontar o pecado, apontando para o redentor, dando as boas novas de Cristo!

Devemos consolar, pois entendemos que as pessoas sofrem pelos seus próprios pecados e por coisas que elas não têm culpa.

Uma coisa bem interessante que o autor escreve é que “o padrão bíblico não é a normalidade, mas a retidão”.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Uma sociedade que tenta tratar todo problema espiritual com medicamentos é uma sociedade secular que rejeitou a Cristo e a Bíblia".

Superando a tristeza e a depressão com fé

Capa de Livro: Superando a tristeza e a depressão com fé
Edições:Brochura (português)

Esse livro é dividido em 4 partes.

A 3° é a que dá nome ao livro e foi escrita por Richard Baxter. Fala de perdão, consolo; de como a tristeza excessiva consome os homens, suas principais causas, sinais de depressão, que a doença física pode predispor ao abatimento do ânimo e causas demoníacas.

Uma coisa que me faz refletir bastante é ao falar sobre o “amor em demasia ao corpo e a este mundo. Se nada fosse muitíssimo amado, nada teria poder de nos atormentar” e, “enquanto Deus, Cristo e os céus não forem suficientes para tranquilizar a mente desse homem, ele estará em grande necessidade de fé, esperança e amor – assuntos muitos maiores do que alimento e vestuário”. Não esqueçamos de Mateus 6.

No futuro o que vai importar é se vivermos para Deus ou para a carne e não devemos buscar paz e alegria enquanto estivermos vivendo em um pecado amado e desejado.

Mostra a esperança, cura; fala sobre como as pessoas próximas podem ajudar quem está com depressão. Além de não negligenciar remédios e médicos.

Já as 1°, 2° e 4° partes (escritas por um psicólogo, um psiquiatra e um pastor, respectivamente), falam sobre Baxter. Pastor que praticava a cura de almas séculos antes do movimento da psicologia científica (escrituras + oração + cuidados práticos). Pastor conselheiro e discipulador que cuidava de gente, que conhecia suas ovelhas; que não se limitava a ministrar a um coletivo anônimo, mas abria sua casa.

Relata como as pessoas se satisfazem com uma concepção secularizada dos problemas humanos, onde a teologia parece se render submissa.

Finaliza dizendo que a paz de Baxter aumentava enquanto Deus o chamava para confortar outras pessoas. 💛

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Enquanto Deus, Cristo e os céus não forem suficientes para tranquilizar a mente desse homem, ele estará em grande necessidade de fé, esperança e amor - assuntos muito maiores do que alimento e vestuário".