Como organizar sua vida e seu coração

Um guia para mulheres que querem vencer o caos

Capa de Livro: Como organizar sua vida e seu coração
Parte da Cruciforme série:
  • Como organizar sua vida e seu coração
Edições:Brochura

Ultimamente estou buscando conteúdos sobre organização, disciplina pessoal e temas afins, mas muita coisa que eu encontrei era de autoajuda e, ao ler, descartava todo o antropocentrismo e retia o que era bom (inclusive já escrevi alguns posts sobre, um exemplo é o texto sobre o livro O milagre da manhã).

Contudo, certo dia, enquanto procurava um determinado livro que foi indicado na igreja, encontrei o “Como organizar sua vida e seu coração”. Não era a primeira vez que tinha visto esse livro, masMulher lendo sobre organização como eu estou nessa vibe de ter uma vida mais organizada, decidi comprar (ainda mais porque estava na promoção).

Assim que comprei, comecei a ler (interrompi outras leituras), pois organização é uma necessidade atual.

Autoajuda ou ajuda do alto?

Carolyn MacCully, ao comentar sobre o livro, disse que “na presença do Espírito Santo há sempre esperança para mudar”. E isso é a diferença dos livros de autoajuda para livros que reconhecem a miserabilidade humana e por isso depositam a confiança na obra de Cristo. Esse livro mostra que antes de tudo precisamos é da ajuda do alto!

Os demais comentários apenas fizeram-me querer ler o livro todo o mais rápido possível! As comentaristas falavam sobre como a autora trazia a perspectiva espiritual da produtividade, como ela via o pecado como raiz desse problema e como a mesma se empenha em ajudar as leitoras a superar esse problema biblicamente.

Tudo atrasado

Staci começa falando sobre um episódio com sua família e confessa que luta para se manter organizada. A cada frase me identificava mais com autora. Cada tentativa que ela citou eu também já tinha tentado.

Além disso, falou sobre como a psicologia popular não ajudou, pois não tinha pra onde/quem transferir a culpa sobre a falta de organização.

Pecado

Dessa forma ela viu que essa desorganização era por causa de um sistema de crenças arruinado, era pecado.

Em seguida, mostra como a falta de organização rouba a alegria, deixa a pessoa cansada e estressada, podendo até motivar brigas.

Ciente disso, ela nos convida a uma reflexão sobre nosso coração para vermos como isso atrapalha até mesmo nossa caminhada com Deus. Pois, apesar da salvação ser obra da Trindade, devemos lutar contra todo e qualquer pecado. Temos responsabilidades.

Mania de perfeição

Esse é o nome de um capítulo e nele Staci nos mostra que a perfeição pode ser um problema, pois isso é bem diferente de dar o melhor e confiar em Deus para bons resultados.

Ela também fala sobre o pecado da idolatria, orgulho, temor dos homens etc. onde, muitas vezes, sob a desculpa de dar um bom testemunho, glorificar a Deus, a real intenção é receber elogios, por exemplo.

Podemos até enganar as pessoas com uma capa de piedade, entretanto Deus sonda nossos corações e sabe quando, por exemplo, uma mãe quer glorificar a Deus com a educação dos filhos ou chamar a atenção das pessoas em ser um modelo de boa mãe. Isso pode virar uma escravidão.

Sempre ocupada

Staci nos alerta sobre a ocupação em excesso, pois “estamos sempre tão ocupadas para Deus que não o servimos verdadeiramente”.

Toda mãe quer que seu filho seja bem sucedido (leia-se aqui bem sucedido materialmente) e isso é um desejo legítimo, mas como uma boa cristã, a mãe vai dizer que quer seu filho servindo a Deus etc. Todavia isso reflete o que é feito na prática? A rotina diária diz qual é a nossa prioridade.

Às vezes a muita ocupação pode revelar falta de fé na providência divina. Deus é soberano, ninguém pode negar isso, porém isso não exclui a responsabilidade humana.

Glorificando a Deus

“Deus não é glorificado pela quantidade de coisas que conseguimos fazer, pelos números de dias lotados de compromissos em nossa agenda, nem pelo tamanho da nossa lista de coisas a fazer. Ele se agrada quando o servimos com um coração sincero”. Transcrevi essa parte porque concordo que devemos zelar pela qualidade e não pela quantidade.

Qualquer coisa pode se tornar um ídolo

No capítulo sobre bens materiais, Staci escreve sobre o apego, acúmulo, compulsão, posse e como isso pode gerar sérios problemas para a pessoa e com quem ela se relaciona.

Descanso é bíblico, a ociosidade, a preguiça, não!

No relato da criação vemos que Deus separou um dia para o descanso. Na criação há teologia e nada mais sábio do que seguir o exemplo do criador em trabalhar de forma organizada durante seis dias e descansar um. Claro que Deus poderia criar tudo em um único instantes, mas Ele sabe como nos ensinar.

Trabalho não é castigo, não é consequência da queda. No paraíso havia trabalho, por isso todo esse desejo de parar de trabalhar não é bíblico. O que podemos fazer é pedir que Deus nos ajude com as consequências da queda em relação ao trabalho.

Procrastinação, preguiça e pobreza.

A procrastinação pode se tornar um estilo de vida. A autora nos diz que há ligação entre preguiça e pobreza e dos efeitos que tudo isso causa na própria pessoa e em quem está ao seu redor.

Tempo para tudo

Há um convite à reflexão sobre organização,  administração do tempo e nossa mordomia diante de tudo que Deus nos dá: tempo, vocação...

É necessário equilíbrio entre trabalho, descanso e laser. E só em Deus temos tudo isso na medida certa.

Circunstâncias difíceis

Este é outro título de um capítulo do livro. A autora demonstra a preocupação com o fato de o livro deixar as mulheres mais perdidas do que apoiadas. Ela dedica essa parte àquelas mães solteiras e as que estão passando por problemas de saúde e está ciente que há outras circunstâncias complicadas.

Deus é soberano

Nossa segurança é que Deus conhece cada situação enfrentada. Embora, às vezes pareça, Ele nunca está alheio ao que acontece neste mundo. E, do mesmo modo que já foi falado no início do texto, Deus é soberano e o propósito Dele é nosso bem maior (Romanos 8. 28-29).

Tudo o que nos acontece é para nos deixar mais parecidos com Cristo. Por isso devemos praticar o contentamento. Devemos nos deleitar na ação de Deus em nossa vida. Podemos descansar, pois Deus está no controle.

Nada de isolamento

A vida cristã é para ser vivida em comunidade. Cada membro é responsável pelo outro e, por mais grupos, comitês que existam nas igrejas para auxiliar os irmãos, precisamos pedir, declarar que precisamos de ajuda. Deus pode fazer tudo sozinho, mas ele usa seus filhos como instrumento de consolo, ajuda, conforto etc. uns para com os outros. É preciso revelar as necessidades para que o outro seja capaz de ajudar. Deixemos o pecado do orgulho para que este não impeça o auxilio.

Organização e dieta

Por fim, a autora compara organização com dieta. A gente sabe o que deve fazer, mas sente dificuldade de pôr em prática. Isso não é questão de desinformação, é descontrole. É necessário identificar os pontos fracos e planejar como lidar com eles.

Santificação

Só o Espírito Santo agindo em nós é que ocorre a mudança. Qualquer outra tentativa vai parecer mais um adestramento de comportamento.

A luta contra o pecado é diária, mas a graça e a misericórdia de Deus nunca se esgotam. Devemos nos comprometer com a mudança e, apesar da obra ser do Espirito Santo, temos responsabilidades.

Reflexões finais

É preciso encarar o pecado. Este é tido como um pecadinho (Já publiquei  dois livros sobre esses tipos de pecados que muitos nem consideram como pecado: “Pecados e pecadinhos”“Pecados intocáveis”).

Deus nos vê santos através de Cristo, mas é na santificação que vamos ir nos apropriando dessa condição. Apenas na glorificação é que o trabalho termina, até lá muita coisa Deus fará em nossa vida. Por isso não precisamos desaminar, caso caiamos novamente na desorganização. Há um Deus no céu, confessemos nosso pecado, nos arrependamos e confiemos que Aquele que começou a boa obra é fiel para aperfeiçoá-la até o dia de Cristo (Filipenses 1.6).

Leiam este livro! Oro para que ele seja um instrumento divino assim como foi para mim. Que ele possa nos ajudar a identificar as reais motivações das nossas ações e que busquemos sempre a Bíblia, pois Deus nos deu tudo o que é necessário para a vida e piedade (2 Pedro 1.3).

Trecho:

"Uma vida de adiamentos não será eliminada em uma tarde. Anos e anos de falta de planejamento financeiro não serão resolvidos em uma hora. Comprometa-se a mudar e busque em oração a força do Senhor para fazer isso. Mas esteja preparada para dias difíceis e desencorajadores. Vencer o pecado é algo que exige esforço, mas a paz que você terá depois sempre vale à pena".

Vislumbres da Graça

Capa de Livro: Vislumbres da Graça

“Vislumbres da Graça” é um livro que nos ajuda a ver como o evangelho é capaz de mudar nossa perspectiva sobre as coisas do dia a dia; nos ajuda a ver Cristo em todas as circunstâncias. Ele aponta para Cristo.

“O que o evangelho tem a ver com nossas vidas diárias no lar?” Tudo! Pois tudo deve ser para a glória de Deus. Vida espiritual é mais que ler a bíblia; não é apenas os momentos devocionais em casa ou na igreja, é a vida toda. Não há dicotomia. Somos governadas por Deus e, consequentemente, nosso dia também.

Lista para as mulheres

Gloria Furman traz a lista básica e prática que uma mulher piedosa deve ter e fazer. A lista está em Tito 2. E tudo isso é para que a Palavra de Deus não seja difamada. Além do que, ela afirma que pratos sujos na pia são oportunidades para se ter vislumbres da graça.

Culto racional

A autora nos lembra que “viver o seu dia a dia por amor a Deus é culto racional. (...) Pela renovação das nossas mentes, por meio da Palavra de Deus que opera em nós, podemos discernir como podemos honrar a Deus em nossas casas”, pois a perspectiva eterna nos ajuda a tomar as decisões e ter atitudes corretas.

Amizade e alimentação

“Vislumbres da graça” também ratifica sobre a importância de nos cercar de amigas, para que estas possam nos encorajar biblicamente e que o alimento não é apenas para repor energias e dar satisfação, mas para nos lembrar daquele que é o pão da vida: Cristo. Apenas Ele nos satisfaz.

Hospitalidade

Amei a forma como “Vislumbres da graça” trata sobre a hospitalidade. Fala de como Jesus deu a sua vida para que tenhamos um lugar garantido na casa do Pai. Devemos seguir esse exemplo de hospitalidade altruísta, generosa e autêntica. Mas isso só é possível quando somos libertas do egoísmo, orgulho, ganância etc. Também explica que não devemos paganizar essa hospitalidade, tudo deve ser feito por amor a Cristo e para a glória dele. A casa deve apresentar Jesus e não a nós mesmas.

Deus é sempre bom

Gloria conta várias coisas que aconteceram com ela e sua família e como Deus agiu. Deus é bom. Deus é sempre bom. Ele age com justiça e graça, e sempre faz tudo para nosso bem.

Para entendermos que até as circunstâncias ruins são para um propósito bom, precisamos de fé.

Reciprocidade nem sempre é necessária

Este livro me lembra que não devo ter relacionamentos apenas recíprocos. Devo servir sem esperar nada em troca. Devo servir como Cristo serviu, com a mesma generosidade. É impossível para nós fazermos algo recíproco diante da morte sacrificial de Cristo.

Devemos nos agarrar nas verdades bíblicas sobre o caráter de Deus. Precisamos viver a realidade do evangelho e isso irá nos motivar a amar as outras pessoas como Cristo ama.

Lar, um ídolo?

Alerta-nos sobre como é fácil fazer da casa um ídolo e negligenciar o que é realmente necessário para fazer um lar. E que muitas vezes descobriremos que o caos que percebemos ao nosso redor não está no ambiente, mas em nosso coração.  Por isso fala da importância do contentamento.

Cristo não muda apenas nosso destino eterno, muda tudo em nós!

O livro finaliza que “temos vislumbres da graça de Deus em nossos lares quando estimamos Deus por meio de evangelho de Jesus Cristo. A solução para os nossos problemas no lar e o encorajamento para o nosso prazer na vida do lar é a comunhão com Deus por intermédio do sacrifício expiatório de Jesus Cristo na cruz”.

Adelaine de Sousa

 

Trecho:

"Eu sei que servir minha família é o mesmo que servir a Jesus e, ao administrar meu lar, devo trabalhar como para o Senhor".

Pecado e pecadinhos

Arranque as ervas daninhas do jardim da fé

Capa de Livro: Pecado e pecadinhos
Edições:Brochura

“Pecados e pecadinhos: arranque as ervas daninhas do jardim da fé” foi escrito por Russell Shedd e publicado em 2015.

Na introdução ele já fala que a falta de fé, a incredulidade, origina atitudes e práticas pecaminosas. Nós, pecadores, temos a dificuldade de perceber a fonte de muitos pecados e, ciente disso, ele escreve este livro, falando sobre pecados que refletem carências de fé.

Cada capítulo, um pecado.

O livro tem 42 capítulos. Cada um trata de um pecado. Por ser bem dividido e por ter capítulos curtos, torna a leitura mais fácil, pois cada parte não demanda um tempo longo de leitura, podendo ser encaixado até nas mais agitadas rotinas.

Por que sofrer com a culpa de um pecado que foi confessado? Teve arrependimento? Nós sofremos se não cremos no sacrifício substitutivo de Cristo, se não cremos na justificação pela fé.

O livro fala sobre o pecado da ansiedade, pois quem crê que Deus controla todas as coisas tem motivos para viver ansioso? E o medo? O autor diz que “o medo, de fato tem sentido se a vida terrena for a única vida que teremos para gozar”.

E a impaciência? Ela se alimenta na incredulidade, pois cremos que Deus não ouviu a oração, não se importou conosco ou, pior ainda, nem tem ciência do que está acontecendo conosco. Isso é pecado.

Muitos não têm a noção que a infelicidade é pecado. Devemos nos regozijar no Senhor e não nas circunstâncias. A Bíblia é clara que todas as coisas cooperam para nosso bem; e o bem é nos deixar mais parecidos com Cristo.

Citei só alguns e o livro trata de 42. Recomendo a leitura desse livro, pois Russell Shedd foi usado para nos mostrar pecados socialmente aceitos e que por isso nem sempre são tidos como pecado, fazendo com que a gente pense que é possível viver em paz sem confessar e se arrepender.

A fé é um dom de Deus

É claro que sem Deus não seremos capazes de mudar de atitudes. A fé é um dom de Deus! Só Ele é capaz de nos libertar da incredulidade e dos demais pecados. Mas também não precisamos de uma força mística para cumprir o que Deus ordena na Bíblia. Se está na Bíblia e Deus nos iluminou para entendermos, o que nos resta é obedecer.

Que Deus nos ajude.

Adelaine de Sousa

Recentemente publiquei um texto sobre outro livro que trata de "pecadinhos", clica aqui pra ler!

 

 

Trecho:

"Nossa esperança deve ser nomear, identificar e abandonar os pecados que nós, cristãos, cometemos por falta de fé saudável, e o estímulo a uma corrida mais consistente e perseverante (Hb 12.2)".

Pense Biblicamente

Recuperando a visão cristã de mundo

Capa de Livro: Pense Biblicamente

“Pense Biblicamente” é uma leitura que estava pendente desde o ano passado. Um livro de mais de 500 páginas que nos ajuda a ver que apenas a Palavra de Deus deve guiar nossos pensamentos e, consequentemente, nossas vidas. Não há ideias neutras; se a Palavra (a voz de Deus) não for a base, outra coisa será!

A tríade Criação/Queda/Redenção é usada para explicar a situação atual e mostra a necessidade de recuperar a visão cristã de mundo, pois só assim entenderemos a realidade mediante a perspectiva divina; tornando possível assumir um estilo de vida de acordo com a vontade de Deus.

Este livro nos incentiva a estudar bem os três primeiros capítulos de Gênesis para poder entender a situação atual; fala do mundo pós-moderno, masculinidade e feminilidade, música e adoração, sobre a importância do aconselhamento Bíblico em lugar do psicológico (questões morais devem ser tratadas tendo a Bíblia como base e não Freud, por exemplo, um devoto de Darwin que diz que o homem é um animal desenvolvido). Fala sobre a importância de se ter uma visão bíblica da ciência, da Igreja e Estado, uma reflexão honesta da história; fala sobre educação cristã (e não doutrinação secular), economia (que a forma como administramos nossos recursos reflete nosso coração) e finaliza com um capítulo sobre glorificar a Deus na cultura literária e artística.

Vale a pena está leitura, onde Jonh MacArthur e outros autores confrontam biblicamente diversas visões (falsas) de mundo que dominam nossos pensamentos. Desmascarando as visões tão em voga, vamos voltar à Bíblia e pensar biblicamente.

Adelaine de Sousa

Doce e amarga providência

Sexo, raça e soberania

Capa de Livro: Doce e amarga providência
Edições:Brochura

Logo na introdução, Piper diz que, como a soberania de Deus, a natureza sexual do ser humano e o evangelho não mudam, este livro tem uma mensagem para nós.

Ele é sobre o livro bíblico de Rute, que é uma história de amor, um amor que se arrisca, que é um belíssimo e nobre quadro de masculinidade e feminilidade, Rute e Boaz "são modelos de amor profundo, justo e apaixonado", e trata também sobre a diversidade e harmonia racial e étnica.

Piper nos lembra que uma das principais mensagens do livro de Rute é sobre a soberania de Deus. Ele opera mesmo nos piores tempos e nada acontece sem significado, tudo é um meio para glorificação. "Todas as coisas misteriosamente servem aos bons propósitos divinos".

Nosso futuro depende de Deus, onde "sua providência se estende desde o Congresso Nacional até a sua cozinha". Tudo está ligado à eternidade. Tudo faz parte de algo maior.

"Podem até ser amargas as nossas providências, mas Deus opera para nosso bem - quer enxerguemos isso, quer não".

Deus age nessa vida passageira e também na eterna. Ele não quer nossa destruição. Cristo absorveu a ira de Deus, por isso Deus age sempre para nossa santa e eterna felicidade. Podemos descansar nessa verdade.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Deus está trabalhando mesmo nos tempos mais sombrios - para nosso bem e para a glória de Cristo. Ele garante que a glória de Cristo encherá a terra e que nele encontraremos alegria eterna".

Mentiras em que as mulheres acreditam e a Verdade que as liberta

Capa de Livro: Mentiras em que as mulheres acreditam e a Verdade que as liberta
Edições:Brochura

Satanás continua com a mesma estratégia desde o Éden; ele sabe como nós mulheres conseguimos influenciar os homens e as gerações seguintes. Ele enganou Eva! E quantas vezes também somos enganadas das maneiras mais diversas e sutis?! Toda mentira tem consequência...

Neste livro, Nancy aborda mentiras sobre várias coisas: Deus, si mesmas, o pecado, prioridades, o casamento, os filhos, as emoções e as circunstâncias.

A autora finaliza combatendo as mentiras com a verdade e a Verdade que liberta!

Como Elizabeth Elliot diz no prefácio: "graças a Deus há redenção". Do mesmo jeito que existiu Eva, existiu Maria. Teve Adão, mas também Cristo!

Nos adicionais, Nancy dá uma vasta lista de recursos para nos ajudar com os problemas relatados, esclarecendo que todos os recursos indicados, como também o próprio livro, devem ser examinados à luz das Escrituras.

Adelaine de Sousa

Trecho:

" A verdade é que a Palavra de Deus é viva e poderosa, é remédio para corações perturbados e paz para mentes atormentadas. É uma lâmpada para guiar nossos pés e luz para nosso caminho. Seja qual for nossa necessidade, sejam quais forem as circunstâncias, a Palavra de Deus é suficiente para atender a essas necessidades. E é suficiente para atender às necessidades daqueles que amamos".

Cristianismo e Cultura

Capa de Livro: Cristianismo e Cultura
Parte da Visão Cristã série:

"Cristianismo e Cultura" é dividido em duas partes: "Reconhecendo nossos desafios" e "Como devemos nos posicionar".

Na primeira parte, Norma Braga inicia falando sobre o cristão fazer a diferença neste mundo e como isso traz benefícios para a cultura. Uma cultura sem Deus só gera idolatria, pois passamos a divinizar outra pessoa ou coisa. Aborda também sobre o racionalismo, iluminismo, cientificismo, paganismo e o marxismo.

Tem um capítulo que trata sobre "O Estado segundo a cosmovisão cristã" e explica a tragédia do politicamente correto, pois perverte a cosmovisão cristã.

A parte 2 fala sobre estar no mundo sem ser do mundo, combatendo nossas idolatrias e o último capítulo tem como título "Experimentando a vontade de Deus", que inicia com Romanos 12.1-2 e finaliza com algumas perguntas para a gente pensar.

Amei ter lido e recomendo.

Obs.: se você é cristão e se considera de esquerda, defende o comunismo, socialismo, marxismo... não deixe de ler este livro.

Adelaine de Sousa

 

Trecho:

"Através das pessoas que se converteram, portanto, Deus permeou a cultura de conteúdos cristãos que ainda hoje estão presentes nas leis e nos valores arraigados no Ocidente (embora já estejam ameaçados): o amor como valor supremo, o perdão como uma prática necessária, o respeito à vida humana, o respeito à consciência individual, o autossacrifício e a autonegação em prol do outro, a valorização da mulher ("uma só esposa", Mc 10.26), a valorização das crianças ("pois delas é o Reino de Deus", Mt 19.14). Tais valores se encontram presentes na mentalidade comunitária como um ideal desejado - o que não significa conversão geral, mas sim, um dos resultados do ato de "salgar a terra" legado por Jesus à Igreja, ou seja, a todo o conjunto dos nascidos de novo".

De volta ao lar

Do feminismo à realidade

Capa de Livro: De volta ao lar
Edições:PDF

“De volta ao lar” foi escrito por uma americana ex-feminista radical bastante ativa.

Mary Pride começou a trabalhar aos 15 anos, formou-se em eletrotécnica, especializou-se em sistemas de computação. Estudou teologia e dirige, junto com o marido, uma importante organização de educação escolar em casa; eles têm nove filhos e todos foram totalmente educados em casa.

Esse relato sobre a autora é porque acho interessante ler o que pessoas que estiveram no movimento feminista escreveram depois do encontro com Cristo. Ela fala com ousadia como as coisas desse movimento é antibíblico e que, infelizmente, muitas mulheres “cristãs” ainda tentam conciliar com bíblia.

Uma cristã, ex-feminista, diz que o feminismo é a rejeição do papel de Deus para a mulher. Ela diz que o feminismo é totalmente fiel aos seus próprios princípios e que as reivindicações ditas mais moderadas, leva às mais radicais. Feminismo é uma religião humanista.

Este livro é uma exposição de Tito 2.3-5. Mostra que há um papel bem claro estabelecido por Deus às mulheres e que infelizmente, muitos tentam adaptar à sociedade moderna e que a própria igreja, muitas vezes, contribui para o sucesso do feminismo. Isso acontece não apenas com a ordenação feminina pastoral, mas também quando há cultos todas as noites na igreja mostrando que passar tempo com a família não é importante. Tirando o centro espiritual do lar para os templos.

Relata como o papel da mulher é desvalorizado enquanto que os empreendimentos masculinos são valorizados.

A autora vai comentando cada ponto de Tito 2.3-5 e, a partir deste, fala sobre realização pessoal, marxismo, igualdade de papéis, casamento, divórcio, filhos, criação de filhos, a falácia do “tempo de qualidade”, sexualidade, perversão, controle de natalidade/planejamento familiar, aborto, desvalorização do papel maternal, sobre vários medos comuns às mulheres, contentamento, egoísmo, independência, ambição, soberania de Deus, família, confiança, obediência, educação domiciliar, papéis tradicionais, trabalhos domésticos, dá exemplos bons, maus e impróprios de esposas trabalhadoras na Bíblia, fala sobre negócios no lar, socialismo, carreira profissional, mercado livre, propriedade privada, arte, caridade, hospitalidade, assistência às pessoas, submissão etc. Além dos trechos do tradutor que fala até do PT (partido dos trabalhadores).

Se fôssemos comentar cada ponto, este texto seria enorme! Mas acredito que estas poucas palavras já dão uma noção das inúmeras coisas tratadas. Confesso que parei várias vezes lendo determinados pontos e fiquei muito pensativa. Comentei com algumas mulheres sobre o livro e até pedi para que elas lessem para ter com quem conversar. Meu conselho é que, se possível, você leia este livro em grupo; de preferência com mulheres cristãs maduras, para que estas possam ensinar às mais novas, como está lá em Tito 2, para que a Palavra de Deus não seja difamada.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Desde quando, pergunto eu, os evangélicos foram chamados para aceitar o estado atual de uma sociedade pagã?"

"Quando trabalhamos para Deus do jeito que ele quer, jamais teremos falta da provisão dele".

"No mundo de pessoas emocionalmente feridas de hoje, uma família verdadeiramente amorosa brilha como uma fogueira na escuridão da noite".

Educação Escolar

Capa de Livro: Educação Escolar
Parte da Visão Cristã série:
Edições:Brochura

O cristianismo não muda apenas pra qual lugar os cristãos vão aos domingos, mas muda todas as coisas relacionadas à vida destes e graças a Deus que Ele nos deixou sua Palavra e usa pessoas que nos ajuda a aplicar as verdades divinas no nosso dia a dia.

Uma destas pessoas é Solano Portela. Neste livro ele deixa bem claro a diferença entre educação secular (que não tem nada de neutralidade), a educação religiosa (campo de atuação legítimo da esfera da igreja – instrução religiosa) e a educação cristã que para deixar mais claro, ele usa o termo Educação Escolar Cristã.

Na Educação Escolar Cristã obtém conhecimentos variados, mas concede um entendimento integrado e coerente de vida, relacionada com o Criador e seus propósitos – Cosmovisão Cristã. O autor explica como o Salmo 19 nos dá uma visão bíblica do mundo. E é esta visão que se procura atingir aplicando a Educação Escolar Cristã.

Ele mostra também algumas realidades que têm influenciam na área educacional: a depravação e pecaminosidade da humanidade, o propósito de vida das pessoas, o homem é um ser religioso e como ensinamentos seculares trazem, em diferentes graus, filosofias antibíblicas.

Além de relatar que grande parte das escolas nominalmente evangélicas não possue uma Educação Escolar Cristã, pois em muitas destas, a Bíblia não serve de base para a educação, mas é apenas inserida separadamente no currículo.

Uma parte bastante interessante é quando ele fala, biblicamente, de quem é a responsabilidade de educar. Já adianto aqui que é primordialmente dos pais e estes podem ser auxiliados pela escola/professores; o professor é a chave do sucesso da Escola Cristã e o autor não nega como estes são formados baseados em filosofias anti-Deus que estão camufladas em materiais didáticos e que necessitam ser treinados pela orientação das Escrituras.

Fala também sobre a Educação Cristã a nível universitário. Diz que “para Agostinho, Lutero, Calvino, Kuyper e tantos outros reformadores, a tarefa de avançar com a educação, de forma generalizada, até os níveis mais superiores, era um simples ato de obediência ao Senhor!”.

Este livro traz também um capítulo sobre o Design Inteligente, outro sobre pluralismo e intolerância e o autor conclui grato a Deus por Ele está despertando pessoas que têm se aprofundando na área da educação sob a cosmovisão bíblica, para que os cristãos sejam sal e luz de verdade, ousados e convictos das verdades de Deus.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"(...) e a voz cristã, em meio à pluralidade de ideias dos nossos dias, tem soado alto como nos demanda Cristo: com os cristãos sendo verdadeiramente sal da terra e luz do mundo, liderando nos caminhos corretos, em vez de serem liderados ao abismos pelas trevas que nos rodeia".

Fazer discípulos? Eis a questão

Capa de Livro: Fazer discípulos? Eis a questão
Edições:Brochura

Em “Fazer discípulos? Eis questão” o Rev. Luiz Augustos Bueno inicia dizendo “que o discipulado é o único caminho para vivenciarmos a fé cristã e nossa relação com Deus”. Ele nos ajuda a compreender o sentido da palavra Discipulado e todas as ações envolvidas; relata como parece que os cristãos não entenderam isso ainda.

Mostra o discipulado no antigo e novo testamento, sem esquecer o maior discipulador: Cristo.

Faz-nos refletir sobre a realidade da igreja atualmente, onde em muitas não há aconselhamento, alimentação e proteção, não há discipulado, não há cuidado; onde o alvo de muitas é a “multiplicação e não a maturidade dos relacionamentos”. Isso faz com que não haja investimento em pessoas, mas para o crescimento de uma igreja é necessário investir no corpo de Cristo, para que os dons e talentos sejam desenvolvidos; a igreja é edificada e haverá impacto na sociedade.

Um trecho que acho importante trazer aqui é quando o autor escreve: “Samuel Schumacher nos avisa que ‘a principal tarefa da igreja não é realizar muito trabalho, nem alistar grande número de membros, nem levantar muito dinheiro. Sua principal missão é moldar vidas à imagem de Jesus Cristo. E as pessoas não podem ser talhadas da massa bruta por atacado, mas uma por uma’. Nosso trabalho é gastar tempo com pessoas”.

Fazer discípulo é a solução!

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." Mateus 28.19-20.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Devemos tornar a vida mais simples e menos rebuscada, mais cheia de frutos de vida e menos ativista, mais cristã e menos institucionalizada.

Se acreditarmos no Discipulado, seremos os primeiros a mudar, e se isto acontecer de fato cumpriremos cabalmente a Grande Comissão e glorificaremos Nosso Senhor Jesus Cristo de fato".

Grandes Mulheres da Reforma

Quem foram, o que fizeram e o que sofreram as grandes mulheres da reforma do século XVI

Capa de Livro: Grandes Mulheres da Reforma

“Grandes Mulheres da Reforma” é dividido de acordo com os países da Reforma. Ele traz um pouco sobre a vida de mulheres que obedeceram ao chamado de Deus: foram auxiliadoras idôneas.

Eram corajosas, depositavam sua confiança em Deus, praticavam a hospitalidade, administravam bem o lar, visitavam enfermos, confortavam os que sofriam, tinham apreço pela Palavra de Deus, eram mulheres de oração, não se ocupavam muito consigo mesmas e diversas outras qualidades. Sabiam a diferença dos papéis entre homens e mulheres. Cumpriam suas funções com esmero, pois sabiam que enquanto seus maridos “faziam a reforma” elas também contribuíam para a mesma, contribuía para o Reino.

Elas são exemplos para nós. Recomendo este livro aos homens e principalmente às mulheres e oro para que ele seja um instrumento divino para nos inspirar também a sermos cumpridoras das nossas funções de acordo com a Bíblia e não com a agenda feminista.

Deus nos ajude!

Adelaine de Sousa

Trecho:

"As esposas dos Reformadores são um objeto de estudo muito interessante. Elas receberam grandeza dos seus maridos, e retribuíram transmitindo delicadeza, bondade e beleza às suas vidas e ministérios".

Liderança e Integridade

Capa de Livro: Liderança e Integridade
Edições:Brochura

“Liderança e integridade” é um livro bíblico. O autor diz que é uma simples contribuição para pessoas que lutam por uma vida autêntica, que querem o caráter de Cristo, mas para mim foi uma enorme contribuição.

Ele inicia falando sobre a integridade de coração, que vai além da sinceridade. Que nos faz querer viver de acordo com a nossa fé, valores e com o que lemos na Bíblia. Onde o conhecimento é traduzido em obediência. E isso denuncia o pecado, pois não há como ser íntegro se o pecado em nós não for denunciado, fazendo-nos lidar de forma objetiva, sem racionalizar, nem fugir e muito menos ter uma atitude hipócrita.

Relata a importância da vida devocional, traz a diferença entre pecado e enfermidade psíquica, mostrando a importância de identificar se o problema é moral ou psíquico. Fala sobre as máscaras que colocamos, e como valorizamos o que as pessoas possuem, mas o que deve ser valorizado é o caráter, a integridade.

Este livro nos leva a desejar ser parecido com Cristo, a temer a Deus e não aos homens ou ás circunstâncias e orar por isso e, apesar de falar sobre liderança, serve para qualquer pessoa, pois dependemos totalmente de Deus para essa transformação.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"A grande diferença entre sinceridade e integridade é a obediência. Enquanto a primeira reconhece suas falhas e erros, a segunda se contorce incomodada por conserto e transformação. A integridade vai além da sinceridade".

Contra a idolatria do estado

O papel do cristão na política

Capa de Livro: Contra a idolatria do estado
Edições:Brochura (português)
Páginas: 288

Como Jonas Madureira diz nesse próprio livro, política e religião se discutem, sim e esse livro é um exemplo.

Franklin Ferreira, sob uma cosmovisão cristã, fala sobre política. Diante de tantos escândalos nesse meio, essa obra traz análises bíblicas e históricas que serão de grande proveito para quem ler. Na introdução o autor diz que quer que esse livro ajude os cristãos brasileiros a “discernir o tempo” (Lc 12.56), onde todo o cristão deve se opor a qualquer tipo de autoritarismo e totalitarismo. Pois “o evangelho tem implicações e aplicações para todas as esferas da existência”.

O livro é dividido em quatro partes.

A primeira são os fundamentos bíblicos. Traz o caso da rainha Ester e o povo de Deus em risco e mostra como Deus reina, mesmo tendo os “Hamãs” que pensam que estão no controle. Exorta a não gastarmos tempo planejando formas de resistir, se isso não for acompanhado de jejum e oração, mostrando a dependência em Deus; como aos políticos cristãos, que devem trabalhar de acordo com a cosmovisão cristã, e pra isso, não precisa usar o “evageliques” (o próprio livro de Ester não faz menção no nome de Deus).

Nessa mesma parte, fala sobre a carta de Paulo aos Romanos, onde ele foi intensamente político e como nossa fé deve ser evidente na esfera pública. Mostra o papel do Estado (proteger e recompensar os bons e punir os maus) e as autoridades que deixam de fazer isso, não servindo ao cidadão, deixam de ser legítimas. Pois o único poder absoluto é o de Deus e é a ele que se deve ter lealdade exclusiva.

Na segunda parte, o autor traz questões conceituais. Fala sobre modelos políticos como o estatismo, as liberdades individuais, os modelos no cenário brasileiro, nazismo e comunismo. Mostra como a política pode ser considerada uma religião, onde princípios bíblicos são combatidos. Fala sobre a ditadura militar, direita e esquerda e dos comuns maus entendimento sobre esses termos; EUA, Europa, América Latina liberalismo, democracia, república, conservadorismo, black blocs etc e até sobre o erro de chamar FHC como neoliberal (o Estado continuou regulando o mercado).

É bastante interessante ao ligar a questão política com a idolatria e que os cristãos não devem terceirizar ao Estado suas responsabilidades com próximo. O que ele faz é reflexo do amor de Deus.

A terceira parte traz direções teológicas. Inicia em 1933, lá na Alemanha, “a disputa pela igreja”, como também documentos importantes, como declaração teológica de Barmem, que afirma autoridade única de Cristo sobre a igreja e a segurança que vem Dele. Além de relatar a oposição de Dietrich Bonhoeffer ao regime nazista. E no final, trata sobre a relação entre a igreja e o estado na perspectiva reformada, fala sobre o dispensacionalismo, a comum divisão entre “secular” e “espiritual”, doutrina da criação, queda e as consequências dos pecados. Mostra a triste realidade, tanto da sociedade, como da igreja.

A última parte é sobre aplicações práticas. Fala sobre imposto, violência e criminalidade, corrupção, privilégios, porte de armas, impunidade, vitimismo, maior idade penal, terceiro setor e de como a igreja precisa voltar a ser igreja, a cumprir seu papel (que é pregação de Palavra e a correta administração dos sacramentos) e pastores precisam voltar a ser pastores e, assim, capacitar os cristãos a se dedicarem a Deus tendo como motivação glorificá-Lo em todas as áreas da vida, edificando o corpo de Cristo. Por fim, traz uma agenda para um voto consciente.

Diante disso, não preciso nem dizer que recomendo muito esse livro.

Adelaine de Sousa

Trecho:

“Nas  Escrituras, não há um único texto que apoie a ideia de que o cristão deve depositar a esperança no poder do Estado ou ser subserviente a um governo autoritário ou totalitário. A mensagem poderosa do evangelho (Rm 1.16), que tem o poder de produzir mudança social profunda, não depende do poder ou controle do Estado".

Sábia e Conselheira

Uma reflexão bíblica sobre o papel da mulher

Capa de Livro: Sábia e Conselheira
Edições:Brochura (português)
Páginas: 176

A autora relata que estão escassas mulheres mais velhas discipulando as mais novas nas igrejas e esse é o motivo pelo qual escreve esse livro que tem como base Tito 2 e é dividido em 4 partes.

A primeira parte ela fala um pouco da sua conversão, sobre três áreas que precisamos amadurecer (doutrina, caráter e ministério) e como essas áreas são usadas no discipulado.

Na segunda, descreve o caráter e como age uma mulher que é sábia e conselheira e sua responsabilidade com as mulheres mais jovens. Na terceira parte, mostra os pontos que deverão ser ensinados (casamento, filhos, disciplina, bom senso, honestidade, deveres do lar, bondade, sobre a questão de trabalhar fora, preguiça, organização, submissão etc.) e detalha cada um.

Ela cita muito Provérbios 31, a mulher virtuosa.

Na última parte, dá os motivos bíblicos pelos quais a mulher deve se dedicar ao ensino e ratifica a responsabilidade diante de Deus de ajudar às mulheres mais novas (obedecer Tito 2).

Após cada capítulo há questões para estudo.

É um livro claro e objetivo, de fácil leitura; um instrumento divino para abençoar a vida das mulheres que se comprometem a cumprir a missão dada por Deus por meio do apóstolo Paulo.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Deus nos deu a Sua Palavra para abraçarmos. Devemos amá-la e vivê-la diante dele. Devemos ser bondosas, e honestas,  e sensatas e tudo o  mais que o Senhor quer que sejamos. As mulheres mais velhas devem ensinar isso às mais jovens. Este é o alto padrão de Deus para todas  as mulheres. É o mandamento de Tito 2 para as mulheres. Só o fato de termos as Escrituras já é incrível. Deus se revelou a nós por meio de Sua Palavra. Devemos ser especialmente agradecidas a Deus por nos ter dados Sua Palavra inspirada. Pensar e viver de qualquer outro modo é vergonhoso, é uma desonra para com Deus e a Sua Palavra".

Nossa suficiência em Cristo

Três influências letais que minam a sua vida espiritual.

Capa de Livro: Nossa suficiência em Cristo
Edições:Brochura (português)
Páginas: 252

Há quem pense que as Escrituras e a oração são superficiais para alguém com as emoções feridas; fazendo com que, algumas vezes, o pecado receba o nome de doença, e a pessoa passe a acha que precisa de terapia e não de arrependimento.

Há aqueles que preferem  deixar um pouco de lado a pregação da Palavra, substituindo a adoração por um show ou algum outro entretenimento, como também há os místicos, que colocam as experiências pessoais acima das Escrituras. Mas "o cristianismo puro não precisa de embelezamento".

Cristo "é todo-suficiente em tudo, agora e para sempre" e que "você nunca saberá o que a Palavra pode fazer, se não estudá-la e aplicá-la". Só a Escritura penetra o coração e apenas a santificação é que nos conforma à imagem de Cristo, pois "o padrão bíblico não é a normalidade, mas a retidão", como diz Heath Lambert no seu livro: O evangelho e as doenças da mente.

 

Obs.:Tem trechos que alguns podem não concordar com MacArthur (ele é reformado, cessacionista), mas o livro é bastante útil  para todos os que foram regenerados. Recomendo.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Há suficiência em Cristo? Absoluta suficiência. O desafio para nós é conhecermos melhor a Cristo, servi-Lo mais fervorosamente e sermos mais conformados à sua imagem".

Mulheres em Apuros

Soluções bíblicas para os problemas que as mulheres enfrentam

Capa de Livro: Mulheres em Apuros
Edições:Brochura (português)

Martha Peace diz que, ao aconselhar alguém, depois de uma conversa comum, pergunta "Como posso ajudar você?", pois ela é ciente que sempre há uma solução bíblica e que o maior problema já foi resolvido (purificação e perdão) pela obra expiatória substitutiva de Cristo na cruz.

Ela sabe que "não há coisa alguma, por mais dolorosa que seja, pela qual passemos em vão". Por isso mostra a importância de aprender sobre o caráter de Deus; isso possibilita uma perspectiva diferente a respeito das coisas.

O livro é dividido em três partes.

A primeira fala sobre as soluções bíblicas para os problemas com as outras pessoas. Aborda os pecados da fofoca e difamação, ligações emocionais idólatras, manipulação e  sentimentos feridos; sempre enfatizando o fato de encarar tudo sob uma perspectiva eterna.

Na segunda, tem as soluções bíblicas para problemas com você mesma. Aqui fala de vaidade, sobre  a mulher vã, TPM e legalismo.

Já a terceira parte é sobre as soluções bíblicas para problemas com o mundo. Trata sobre o feminismo, o papel da mulher (usar os dons dentro das diretrizes da Palavra de Deus) e finaliza falando das provações e a gratidão, pois Deus sempre é bom, apesar das circunstâncias.

Na conclusão ratifica que "há respostas claras e suficientes nas Escrituras para a mulher cristã". Não precisamos das cisternas rotas, temos o manancial de águas vivas.

Adelaine de Sousa

Trecho:

“... Percebi que meu maior problema fora resolvido porque Deus havia me purificado do meu pecado e perdoado”.

A motivação dos cristãos de resolver problemas biblicamente parte de uma gratidão ao Senhor pelo o que Ele fez na cruz. A vida deles e, consequentemente, a abordagem dos problemas acontecem para a glória de Deus".