Refresh

Vivendo no ritmo da graça em um mundo acelerado.

Refresh

Desde que "Refresh" foi lançado eu já queria ler, mas tinha feito uma promessa de só comprar livros novos quando já tivesse lido os que tenho (e também não estou trabalhando no momento). Certo dia, li um trecho que o Ministério Fiel disponibilizou e a vontade de ler só aumentou. Mas, pela infinita bondade de Deus, uma amiga me emprestou! E como foi bom ler!

Refresf foi publicado no Brasil em 2019 pela Editora Fiel e tem 211 páginas. É uma leitura muito agradável, acredito que por ser bastante prática. Inegavelmente é um livro bíblico.

Refresh

Cada capítulo do livro é chamado de estações. E estão dispostas em uma ordem lógica. Primeiro temos que ver a realidade, ou seja, fazer uma verdadeira anamnese. Em seguida, convida a olharmos para trás para ver o que deu errado e, dessa forma, entender as coisas. Sem dúvida somos pessoas complexas, complexas caídas e, por isso, temos que ter uma teologia correta das coisas.

Aborda sobre o descanso e como tem coisas interessante sobre isso! Fala sobre alimentação, exercícios físicos, relaxamento, planejamento, relacionamentos, medicações antidepressivas, organização financeira etc.  Nos faz refletir sobre Deus. E, meus irmãos, nossa concepção de quem é Deus influencia tudo em nossa vida.

Sei que já passamos do final/início de ano, que é quando mais falamos sobre organização, planejamento. Entretanto, como estamos nessa quarentena (Coronavírus), se você tiver oportunidade, leia esse livro, pois irá ajudar você a voltar já no ritmo da graça.

Nós conhecemos a Deus e, por isso, o mais sábio é viver no seu ritmo, pois não temos o controle; apenas Deus tem. Precisamos reconhecer nossas limitações.

Que Deus nos ajude! "Sem a oração, pedindo a ajuda diária de Deus, eu não seria capaz de realizar nada".

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Refresh

 

Trecho:

A chave para sobreviver e prosperar é descobrir o que Deus quer que você faça, reconhecer a ordem de prioridades e fazer conforme as suas forças.

Coronavirus and Christ

Coronavírus e Cristo
Edições:PDF

Antes de mais nada, como diz Jonas Madureira, você não pode passar dessa vida sem ler Coronavírus e Cristo! Sem dúvida, depois da bíblia, essa foi uma das melhores leituras nessa época de pandemia.

Li em inglês (graças a Deus pela tecnologia e a rotina com os artigos que era obrigada a ler em inglês), mas em breve terá a tradução. O ministério Fiel e o Voltemos ao Evangelho vão disponibilizar. Mas fui logo adiantando e baixei pelo DesiringGod.

Coronavírus e Cristo

John Piper inicia "Coronavírus e Cristo" dando uma introdução a este momento de pandemia e nos confronta sobre  onde depositamos nossa segurança.

Deixa bem claro que Deus domina sobre o coronavírus. Além de nos lembrar que em Cristo, não somos mais punidos.  Fala um pouco sobre sua experiência com o câncer e as probabilidades; mas temos temos a certeza, pois temos Cristo.

A fé bíblica não é um salto no escuro, pois sabe que Deus é Soberano.

Tem uma parte do livro que muito me lembra um outro livro de Piper: Doce e amarga providência. Ele fala sobre a história de Rute.

Coronavírus, inegavelmente foi enviado por Deus, apesar de toda maldade humana. Lembremos da história de José. Sempre a última palavra em nossas vidas pertence unicamente a Deus. E somos imortais até termos feito todo o trabalho que o Senhor nos designou.

Segunda parte do livro

A segunda parte de "Coronavírus e Cristo" é uma pergunta: O que Deus faz através do coronavírus? Leiam, apenas leiam! Como Deus usa Piper nos dias de hoje para seu povo!

Ele traz seis respostas para essa pergunta. E que respostas! Como nos conforta e, ao mesmo tempo, nos leva a adorar nosso Deus, o criador, sustentador de tudo o que há. O que governa, o que decreta, o que chama seus filhos e os purifica. O que faz com que tudo coopere para o bem dos seus filhos. Que faz com que ansiemos pela volta de Cristo, que nos chama ao arrependimento e ainda para que façamos boas obras, mesmo em meio a esta pandemia. Isso é contracultural!

Nada frusta os decretos de Deus. Na verdade, tudo acontece conforme seus propósitos e, até essa pandemia,serve para completar a grande comissão. Glória a Deus!

John Piper finaliza "Coronavírus e Cristo" com uma oração.

Meus irmãos, aproveitem e leiam esse livro. Foi disponibilizado gratuitamente e em breve terá em português!

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Coronavírus e Cristo

 

Atualização (23.04.2020): O ministério Fiel já disponibilizou em português.

Estudos no Sermão do Monte

Estudos no Sermão do Monte
Edições:Brochura

Antes de mais nada, quero dizer que ganhei esse livro em um sorteio realizado no perfil do Facebook  Mulheres Piedosas. Foi no ano de 2014 e, naquela época, não tinha o costume de fazer resumo/resenha. Mas, como durante a leitura bíblica anual, chegou a vez de ler Mateus 5-7, lembrei desse livro. E isso despertou em mim o interesse de fazer uma releitura dessa obra: Estudos no Sermão do Monte.

Estudos no Sermão do Monte

Inicialmente, na introdução de Estudos no Sermão do Monte, Lloyd-Jones deixa claro que ninguém pode viver por si mesmo o que está no sermão do monte sem a ajuda de Deus, pois ali somos ensinado que "visto que sois cristãos, vivei deste modo". E, quanto mais vivermos isso, mais seremos abençoados. E, sem dúvida, quando o mundo visse os crentes agindo conforme o sermão do monte, seria condenado, mas também atraído, pois viriam que o cristianismo é uma realidade viva. Todavia, é importante deixar claro que o Sermão do Monte é uma descrição do caráter cristão e não um código de ética ou de moral. E, por isso, é uma heresia querer que pessoas não redimidas vivam em conformidade ao que está escrito.

No capítulo sobre a introdução às bem-aventuranças, vemos que o alvo da humanidade é a felicidade. Entretanto, felizes são aqueles de acordo com o Sermão do Monte. E, inegavelmente nada do que está escrito lá, são tendências naturais. São resultantes da graça divina.

Nos demais capítulos Lloyd-Jones segue comentando cada trecho do Sermão do Monte. Claro que ler direto na fonte é maravilhoso. E aconselho que você faça isso. Deleite-se nesse sermão que Cristo pregou! E use esse livro, "Estudos no Sermão do Monte", como aquele sermão, bem detalhado, que seu pastor, dependente da graça de Deus, prega na igreja.

Mateus 5-7

Leia Mateus de 5 a 7, pois "percebemos que o Pregador não era outro senão o próprio Filho de Deus, e que, neste Sermão do Monte, Ele estava esclarecendo que viera ao mundo a fim de dar início a uma nova espécie de humanidade. Cristo é '... o primogênito entre muitos irmãos' (Romanos 15:45). E, por semelhante modo, Ele é '...o último Adão...' (I Coríntios 15:45). Cristo é o novo homem de Deus, e todos quantos a Ele pertencem haverão de assemelhar-se a Ele. Trata-se de uma doutrina espantosa, admirável e que nos causa assombro. Mas, graças a Deus, sabemos que ela expressa uma realidade. Sabemos que Cristo morreu pelos nossos pecados, e que nossos pecados estão perdoados. 'Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos..." (I João 3.14).

(...) "Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo" (I Coríntios 3:11).

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Estudos no Sermão do Monte

Trecho:

Repito que se ao menos cada crente da Igreja atual estivesse vivendo p Sermão do Monte, então o grande reavivamento pelo qual temos estado orando e anelando já teria começado. Estariam acontecendo coisas notáveis e assombrosas; o mundo ficaria atônito, e homens e mulheres seriam impelidos e atraídos para nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

 

Os atributos de Deus

Os atributos de Deus

Logo no prefácio de "Os atributos de Deus", A. W. Pink diz: "Um conhecimento salvador e espiritual de Deus é a maior de todas as necessidades de cada criatura humana". E, sem dúvida, isso é correto, pois a forma que vemos a Deus afeta tudo em nossa vida.

Antes de mais nada, só confiamos em quem conhecemos. Desse modo, conhecemos bem nosso Deus a ponto de confiarmos nEle? Nossas ações  e reações são as esperadas de alguém que confia em Deus?

Os atributos de Deus

Às vezes falhamos simplesmente por não conhecer ou acreditar em Deus apenas de forma teórica. Mas àqueles a quem o Senhor se dá a conhecer, devem buscar com zelo conhecê-lo mais.

Sabendo Os atributos de Deus e realmente crendo, vamos saber que seus decretos são eternos, em sua sabedoria tanto os fins quanto os meios estão definidos e sua vontade jamais pode ser impedida. Inegavelmente Deus é soberano e isso deve nos consolar, mas não é uma inativação da responsabilidade humana.

Um ponto bem interessante foi o capítulo que fala sobre a presciência de Deus, tão mal interpretada. Usada na tentativa de negar a soberania de Deus na salvação. Entretanto, A. W. Pink explica bem direitinho.

Saber que Deus é imutável, onipotente, fiel, bom, paciente, misericordioso e amor deve nos aquietar, confortar! Até mesmo quando Deus nos corrige é por causa da sua fidelidade, do seu amor.

Não podemos nos esquecer da ira de Deus, que a sua eterna ojeriza pelo pecado, pela injustiça e que está em perfeita harmonia com todos os demais atributos.

Eu recomendo muito esse clássico! Ele nos estimula a retornar as Escrituras para contemplarmos esse Deus com seus maravilhosos atributos. E mesmo que os atributos de Deus transcendam nossas mentes, devemos sempre buscar conhecê-los. E, desse modo, ficaremos satisfeitos com a sua providência e compreenderemos que ele sempre faz tudo bem!

Glória a Deus!

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Os atributos de Deus

Trecho:

Um conhecimento salvador e espiritual de Deus é a maior de todas as necessidades da casa criatura humana.

Fé em face da apostasia

O evangelho segundo Elias e Eliseu

Fé em face da apostasia

Antes de mais nada, vou explicar um pouco como foi a compra desse livro. Não lembro a data, mas foi em um evento do Seminário Presbiteriano do Norte. Uma livraria colocou uns livros em exposição para venda e, no meio de tantos livros achei o "Fé em face da apostasia". Ao ver que era da Editora Cultura Cristã, fiquei mais a vontade para comprar.

Comecei a ler nessa quarentena do Coronavírus e foi maravilhoso. Vejo como a providência divina é fantástica, pois no meio das incertezas da época, parecia que algumas partes foram escritas para situações atuais.

Inicialmente, o prefácio deixa claro que a Bíblia não é antropocêntrica, apesar de nos ensinar a "viver". Mas ela é teocêntrica. E o autor fala que queria ler o Antigo Testamento de forma cristocêntrica, de modo que tudo o que fosse lido orientasse na direção de Jesus, realçando sua bondade e graça, bem como a volta de Cristo.

Este livro pode ser lido como um guia para leitura devocional, como texto para um pequeno grupo de estudo da Bíblia ou como uma ajuda para preparação de sermões.

Fé em face da apostasia

No primeiro capítulo vemos que o Antigo Testamento é importante para os cristãos, pois "o Deus que se revelou a Israel é o mesmo Deus que foi encarnado em Jesus".

O segundo capítulo de "Fé em face da apostasia" fala sobre o Senhor, nosso provedor. Pois Deus é soberano sobre a vida e a morte, seu cuidado não depende das circunstâncias e isso mostra como os deuses são realmente falsos. E o terceiro capítulo fala sobre a disputa final entre Javé versus Baal.

E assim os demais capítulos seguem falando sobre os acontecimentos relatados no livro dos Reis,  a vida de Elias e Eliseu. Relata sobre como os milagres são redentores, que a igreja é chamada à guerra e que suas armas são espirituais. Também mostra que fé é crer continuamente nas promessas e na bondade de Deus e outros assuntos.

Recomendo este livro, ele  é simples e bem objetivo. Uma leitura rápida e bem agradável.

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Fé em face da apostasia

 

Aconselhando uns aos outros

8 maneiras de cultivar relacionamentos saudáveis dentro da igreja

Capa de Livro: Aconselhando uns aos outros
Edições:Brochura

Inicialmente, quero dizer que "Aconselhando uns aos outros" é um livro muito recomendado! Estava convicta de não comprar mais livros antes de ler os que já tinha. Mas foi tanta gente falando bem que resolvi comprar (na verdade não lembro se comprei ou ganhei. Pois comprei na livraria da Primeira Igreja Presbiteriana do Recife, em um dos estudos do Expondo as Escrituras e, geralmente, quando compro algo lá, o cartão é do meu namorado rsrs).

Além de todas as recomendações o que também chamou minha atenção foi o preço. Não lembro exatamente, mas me recordo que disse na ocasião: "esse valor é menor que muitos lanches por ai".

E digo uma coisa, não me arrependo de ter comprado. Eu amei! É uma leitura ótima. Os capítulos são pequenos, pode ser lido em grupo e isso já é um estímulo à prática das coisas que o livro traz. Sem dúvida, até quem não tem costume de ler, consegue ler numa boa.

Aconselhando uns aos outros

Chamados para cuidar da alma uns dos outros

Essa é a primeira frase do prefácio. Esse livro já inicia com essa verdade bíblica e nos confrontando quando fala que postergamos o cuidado com os outros por causa da lista enorme de nossos próprios problemas.

Aconselhando uns aos outros

Cada capítulo de "Aconselhando uns aos outros" é uma das 8 maneiras de cultivar relacionamentos saudáveis dentro da igreja.

  • A primeira é humildade, pois só que é humilde entende que precisa de Deus e de outras pessoas.
  • A segunda é sobre aproximar-se das pessoas. Seguimos o exemplo de Jesus? Foi o Senhor que tomou a iniciativa conosco.
  • A terceira é conhecer o coração e isso não se consegue por meio de conversas triviais.
  • A quarta maneira é conhecer as influências decisivas que moldam nossas vidas.
  • A quinta é ser pessoal e orar. Pois "O auxílio vem por meio de nosso envolvimento pessoal uns com os outros, de nosso foco em Cristo e da oração".
  • A sexta é conversar sobre sofrimento. Sem dúvida, há sofrimento e a Bíblia não nega isso.
  • A sétima é conversar sobre pecado. Inegavelmente todos lutam contra o pecado e por isso todos precisam de auxílio.
  • A oitava maneira é lembrar e refletir. Segundo uma frase do próprio livro, "O propósito é lembrar e extrair aplicações do evangelho de Jesus Cristo. Nisso, porém, o próprio poder de Deus é exibido ainda mais e a igreja recebe força e unidade".

Por fim, termino com uma frase do livro:

"Para edificar sua igreja, Deus usa pessoas comuns, com suas conversas cada vez mais sábias, espontâneas e dependentes de Deus. Essas conversas não dependem de nosso brilhantismo para se revelar úteis; elas dependem de Jesus, de seu poder, de nossa fraqueza e de nossa humilde resposta a ele".

Que Deus nos ajude!

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Trecho:

"Somos chamados para cuidar da alma uns dos outros. Desejamos levar ao Senhor nossas lutas e ensinar uns aos outros de modo que nossa igreja seja fortalecida e o mundo possa testemunhar a sabedoria e o amor".

Super Ocupado

um livro (misericordiosamente) pequeno sobre um problema (realmente) grande

Super ocupado

“Super Ocupado: um livro (misericordiosamente) pequeno sobre um problema (realmente) grande" foi escrito por kevin DeYoung e traduzido por Elizabeth Gomes. Publicado no Brasil em 2014.

Inicialmente esclarece que diagnósticos e princípios bíblicos não mudam, mas a prática pode variar conforme a cultura. Relata o perigo de ter a alegria estragada por causa da ocupação desenfreada, enquanto que, inegavelmente, a vida de um cristão é caracterizada pela alegria.

Ocupado demais: o problema sou eu e não minha agendaocupado

O autor alertar que a ocupação extrema pode ser um sinal que nossa alma não vai bem. Será que é ambição? Inveja? Desejo de agradar os outros?(...). Sem dúvida isso mostra que o problema não é a agenda, mas nós!

“A desordem da vida diária é produto de desordem nos recônditos mais interiores do coração. As coisas não são como elas deveriam ser porque nós não somos como devíamos ser”.

Sabemos que o cristão deve servir a Deus e as pessoas, todavia quando fazemos algo queremos fazer o bem o parecem bons? “Alimente as pessoas e não o seu orgulho”.

Achei interessante quando o autor falou sobre a hospitalidade, algo tão negligenciado em nossos dias. Porém, até nisso temos que ter sabedoria, pois isso tem mais a ver com bons relacionamentos que uma boa comida ou uma casa impecável. Ele nos lembra que a linha entre cuidar e sobrecarregar é muito tênue.

Estabelecendo prioridades

Apenas Deus é onisciente, onipresente e onipotente. Até Jesus, quando encarnado, não fez tudo. Ele fez apenas o que o Pai pediu. Ao ler a Bíblia, vemos que Jesus era ocupado, mas não preocupado, ansioso, orgulhoso, pois ele sabia qual era a sua missão, entendia suas prioridades. Ele era disciplinado, então vamos imitá-lo. Temos que fazer escolhas conforme nossas prioridades e assim poderemos servir de forma mais efetiva.

Nesse livro também é abordada a criação de filhos, carreira profissional, o vício em redes sociais, o fato que geralmente não estamos totalmente focados em uma atividade (no trabalho vemos redes sociais e em casa, no momento de descanso, checamos a caixa de email) e sobre o sábado. Amei a forma como ele abordou o descanso, pois foi de uma maneira equilibrada, sem extremos, sem legalismo. Trabalhar e descansar podem ser bons se feitos para a glória de Deus.

Já encaminhando para o final do livro, Kevin DeYoung relata que não é pecado estar ocupado, pois nem sempre a ocupação é má ou pode ser evitada, entretanto, precisamos manter as primeiras coisas em primeiro lugar. Sempre o melhor para Deus e não as sobras, pois usamos nosso tempo para aquilo que consideramos importante.

Por fim, recomendo muito esse livro, pois traz verdades bíblicas. Sem dúvida é mais um dos instrumentos divinos para edificação do seu povo.

Trecho:

"Não reorganizaremos as nossas prioridades até que realmente creiamos que sentarmos aos pés de Jesus é a melhor parte de todas".

"Providenciar o tempo consistente para estarmos com a Palavra de Deus e a oração é o lugar para começar, porque estar com Jesus é a única coisa forte bastante para nos arrancar de nossa ocupação".

Contentamento

Um estudo para mulheres de todas as idades

Contentamento

"Contentamento: um estudo para mulheres de todas as idades" é um livro pequeno, mas responde bem ao seu objetivo, que é falar sobre contentamento. É um livro bíblico e, por isso, confrontador. Foi escrito por Nancy Wilson que é esposa de pastor, dona de casa, mãe de três filhos e avó de dezessete netos. Este livro foi lançado aqui no Brasil em 2018.

Logo na introdução fala-se sobre estresse. Para muitos é algo normal, mas ela classifica como um coração inquieto, pecaminoso. Já o contentamento é o oposto disso, porque ele tranquiliza.

Confesso que amei ler esse livro e também a clara definição de contentamento da sogra de Nancy: "Contentamento é uma profunda satisfação na vontade de Deus". Desse modo, farei um resumo de cada capítulo desta obra.

O contentamento do Pai

"O contentamento do Pai" é o título do primeiro capítulo. Dentre várias coisas que Nancy falou, uma que me confrontou foi sobre o perfeccionismo.

Sem dúvida há quem considere uma qualidade no caráter ser perfeccionista, mas analisando de uma forma mais profunda, podemos ver que pode ter pecado. Deus, o criador, o soberano, o único perfeito poderia criar infinitas coisas, mas ele criou o suficiente, ficou satisfeito e descansou. Dessa maneira, vemos que o contentamento, a satisfação conduz ao descanso. Bem diferente do perfeccionista, que nunca está satisfeito e, quando fica, pode se vangloriar.

As promessas de Deus

Neste segundo capítulo Nancy escreve: "As promessas de Deus são o único alicerce sobre o qual podemos construir o contentamento"; ou seja, é conhecendo quem Deus é e o que Ele prometeu (e sempre lembrando) é que podemos ter contentamento.

Descontentamento

Descontentamento é negar profundamente o que Deus está fazendo. É ingratidão. Por isso devemos nos despojar do descontentamento e nos revestir de contentamento.

Piedade com Contentamento

Esse capítulo também é bem confrontador, pois fala sobre avareza, comida, roupa. E quantas vezes ficamos tão descontentes porque simplesmente não temos gratidão por tudo que o Senhor tem nos dado.

Comida e vestimenta, segundo a Palavra de Deus, são as coisas básicas, suficientes para nossa vida. Mas concordamos com a Bíblia ou achamos que é pouco demais e passamos até a desvirtuar as funções dessas coisas por causa do nosso pecado.

A armadilha mental

Precisamos ter cuidado com o que pensamos, pois nossa mente é um solo fértil. Podemos pensar em tudo o que honesto e amável, por exemplo, ou remoer problemas, insatisfação etc.

Inveja

Falou-se sobre mente no capítulo anterior, e neste Nancy volta a falar, pois é na mente que o pecado começa. Antes de externarmos atos invejosos, nossa mente o pecado já foi consumido.

As pessoas tendem a colocar o coração no centro do mundo, mas, estando contentes, nossos olhos são abertos para ver claramente quem somos e onde estamos na história de Deus. Iludimo-nos quando pensamos que a história é sobre nós e invejamos quando estamos descontentes.

Uma mudança de perspectiva

Inegavelmente, "o contentamento é uma nova forma de ver o mundo", pois é ver pelo Evangelho.

Deus é o autor da história. Ele nos inseriu nela. E, conhecendo Deus, confiamos, pois cremos que a conclusão dessa história será gloriosa.

Aqui a autora cita Romanos 8. 28-29 e como amo trazer à memória esses versículos. Que consolo! Pois, apesar de nem sempre ser o bem imediato, Deus faz com que tudo (TUDO) coopere para o bem definitivo.

Alguns métodos práticos

O cristianismo é uma religião prática que demanda força e diligência. Ser discípulo de Cristo é tomar a cruz e segui-lo. E por isso devemos estar satisfeitos por aquilo que Deus está fazendo.

As dificuldades de um vaso de barro

O barro é colocado na fornalha para que se torne um humilde recipiente que armazena o tesouro. Não podemos esquecer que essa história não é sobre nós, dessa maneira temos que tirar os olhos de nós, das circunstâncias e fixá-los em Deus.

O contentamento nas aflições

Isso é possível? Claro! Pois o contentamento vê a providência divina em todas as circunstâncias.

Deus governa, o plano é dEle e por isso pedimos que Ele nos ajude a guardar o coração para que não se turbe, mas que creia no Senhor.

Escolhendo o contentamento

Creio que a salvação é monergística, mas a vida cristã não é passiva. É preciso morrer para nós mesmos, tomar a nossa cruz e seguir Jesus. Sabendo que podemos todas as coisas, em Cristo, que nos fortalece.

Por fim, recomendo muito esse livro, pois creio que ele é um instrumento de Deus para confrontar, pois temos tendência à insatisfação, ao descontentamento e as consequências disso são horríveis Todavia, aprender a viver contente em toda situação, apesar de requerer disciplina e força, conduz ao descanso, traz paz.Contentamento

Que Deus nos ajude a confiar nEle e a ter gratidão, pois o contentamento glorifica e honra a Deus.

Deus controla a história, Ele sabe o que faz; nós não. Descansemos no Senhor.

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Trecho:

"Contentamento é uma profunda satisfação na vontade de Deus".

Os Quatro Amores

Os Quatro Amores

A edição que tenho desse livro, Os Quatro Amores, é a da Thomas Nelson e, logo no início tem a epígrafe: “Que nossos afetos não nos matem nem morram” (Donne). Com isso já vemos que algo bom como amar, por exemplo, pode se tornar algum ruim (idolatria).

Lewis nos mostra o amor-necessidade e o amor-dádiva. E, sem dúvida, este último é o amor divino e, por termos sido criados à sua semelhança também podemos expressar (o pai que sai para trabalhar para sustentar seus filhos é um exemplo). Ao mesmo tempo em que ele fala do nosso amor-necessidade (“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados”). E essa nossa necessidade por Deus nuca acaba! Fala do amor-apreciativo, que contempla, agradece a Deus por Sua glória! Ele também fala dos prazeres-necessidade e prazeres-apreciação.

Em os quatro amores, vemos que o amor pode ter quatro maneiras: Afeição, amizade, Eros e Caridade. Onde os três primeiros seriam os chamados naturais. Estes dependeriam do último, que seria o amor divino.

Os Quatro Amores

A afeição seria a forma mais básica, a mais humilde e universal, pois é quando nos apegamos a alguém pela simples convivência.

“Duvido que consigamos capturar o momento exato em que a Afeição se inicia. Estar consciente da Afeição é tomar consciência de que ela já se instalou há algum tempo”.

A amizade seria considerada a forma mais rara de amor e também seria o menos ciumento.

“Dois amigos se alegram quando um terceiro se junta, e três quando um quarto se une a eles, desde que o recém-chegado esteja qualificado para se tornar um amigo verdadeiro. Eles poderão dizer, como dizem as almas abençoadas em Dante: ‘Aí vem aquele que vai aumentar nossos amores”.

Já o Eros, seria o mais sensual, mas isso não significa o instinto carnal.

“Sem o Eros, o desejo sexual, como qualquer outro desejo, é um fato sobre nós mesmos. Dentro do Eros é muito mais sobre a pessoa amada”.

E, por fim, tem a Caridade, que seria o amor mais próximo do divino. A caridade aperfeiçoa os demais amores para que não sejam corrompidos pela natureza humana. Pois é quando estamos mais próximo de Deus que os demais amores se tornam exatamente o que devem ser.

“Deus é amor. De novo: ‘Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou’ (1 João 4.10)”.

Recomendo que você leia Os Quatro Amores mas, principalmente, oro para que Deus nos ajude a amá-lo sobre tudo, pois só assim poderemos desfrutar dos outros amores de uma forma que nosso Senhor seja glorificado (e, sem dúvida, isso redundará em nosso bem).Os Quatro Amores

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Leia também: Cristianismo Puro e Simples.

Trecho:

"Tudo o que não é eterno está eternamente ultrapassado".

Oração, um remédio para a ansiedade

Oração
Edições:PDF

Antes de mais nada, esse ebook é um sermão ministrado por C. H. Spurgeon na noite de quinta, 12/01/1888 e também lido no domingo, 11 de Março de 1894. "Oração, um remédio para a ansiedade" é baseado em Filipenses 4. 6,7:

"Não andeis ansiosos por coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus".

Primeiramente, Spurgeon fala que há a preocupação santa e a profana, sendo esta a que queremos usurpar o papel providente de Deus. Ele também relata um fato sobre Lutero, pois ao olhar para as aves, ele via a humilde dependência em Deus.

Um esclarecimento que ele faz é sobre o não andar cheios de cuidado, que é não estar pensando constantemente acerca das necessidades dessa vida mortal. Aqui eu lembro das aulas de aconselhamento bíblico no SPN, onde o pastor que ministrava a aula dizia que ele nunca aconselhou ninguém por estar ansioso pelas coisas celestiais, eternas, mas eram por coisas triviais, passageiras.

Todavia, apenas Deus pode nos ajudar a viver a santa despreocupação, para então podermos gozar do seu providencial cuidado para conosco. E o meio que ele usa para fazer isso é a oração. Pois o substituto da preocupação é a oração e súplica e o efeito disso é a paz em nosso coração; a paz que excede todo entendimento.

Hábito maligno e a oração

A ansiedade, sem dúvida, é um hábito maligno que pode nos dominar até chegar o ponto de não valer a pena viver a vida em razão da ansiedade.

E é por isso que Spurgeon fala que, se as preocupações são múltiplas, as orações também devem ser múltiplas. E assim batizar cada ansiedade em nome do pa, do Filho e do Espirito Santo, para convertê-la em uma bênção.

Exortação

Uma súplica que Spurgeon faz (ao meu ver é uma exortação) é que nós não tenhamos ansiedade em ganhar mais do que nos atrevemos a converter em uma oração; ou seja, só devemos desejar, esperar apenas  por aquilo que pedimos a Deus em oração.

Ousadia na oração

Inegavelmente, podemos ser ousados para apelar a Deus quando as necessidades nos oprimem. Da mesma forma, podemos orar quando simplesmente não sabemos o que fazer, pois seria insensatez confiar em nós mesmos.

Preocupação com o futuro

Spurgeon questiona se temos preocupação com o futuro. Eu mesmo tenho, inclusive teve uma vez que teve a mudança da minha faixa etária no plano de saúde; eu simplesmente fiquei desesperada ao fazer um cálculo rápido de cabeça, imaginando quando eu iria pagar quando estivesse idosa. Misericórdia! Mas depois vi não que isso não tinha necessidade, pois o Deus que cuidou de mim até hoje, é o mesmo para cuidar de mim durante todos os dias que ele determinou nessa vida terrena. Aliás, ele cuidou de toda minha eternidade.

E aqui Spurgeon pergunta o que temos a ver com o futuro?! Sabemos se ficaremos velhos? Esse futuro que nos preocupamos temos a garantia que vai acontecer? Estaremos vivos até lá?

Diante disso percebemos que preocupações quanto as coisas futuras não têm tanto fundamento...

Somos filhos. Deus é o pai

"Uma preocupação indevida é uma intrusão na esfera de Deus". É fazer de si o pai e não o filho; senhor e não servo. Podemos orar por nossas preocupações sem ser acusado de presunção.

Preocupação e oração

Preocupação não serve de nada e ainda causa dano. Diferente é a oração que tornará a preocupação em benefício. Além do mais, preocupação é o efeito do esquecimento de que Cristo está próximo de nós.

Spurgeon ainda fala que se sustentássemos as coisas desse mundo com mãos frouxas, não estaríamos ansiosos, mas sim dedicados á oração.

Meus irmãos, podemos orar a Deus sobre todas as coisas! Desfrutemos desse privilégio!

Quando a resposta não vem

Sem dúvida há os casos em que oramos e o Senhor não responde de primeira, mas Spurgeon aconselha que devemos agradecer por isso, pois iremos ter uma boa razão para orar outra vez.

"A oração que mata a ansiedade é uma oração que é contínua e importuna".

Um fato importante é que oramos, falamos cada preocupação para que a gente conheça e até analise se é o que queremos realmente, pois Deus já sabe de tudo.

Como deve ser a oração?

Deus não exige linguagem refinada, por isso podemos orar como se estivéssemos pedindo algo a nossa mãe, ou a um querido amigo.

É importante manter o relacionamento, a comunhão, pois a comunhão com Deus traz liberdade da ansiedade.

A oração nada mais é que uma comunicação real com Deus. E para isso, devemos crer que Ele é galardoador dos que o buscam.

Deus faz muito além do que pedimos

Deus frequentemente responde uma oração que pediu prata dando ouro; ou seja, Ele pode negar algum bem terreno, mas é certo que sempre dá riquezas eternas aos seus filhos.

Não precisamos temer, porque quando recorremos a Deus, Ele nunca nos dará as costas; nunca estaremos o importunado ao orarmos por nossas preocupações.

A oração que mata a ansiedade

A oração que mata a ansiedade é a que se pede com alegria e gratidão.

Se a gente ora, em vez de se entregar à ansiedade maligna, o resultado será a paz de Deus introduzida em nós. E não é qualquer paz, é a que excede todo entendimento.

"O hábito bendito de apelar a Deus em oração e de lançar toda nossa ansiedade sobre Ele nos ajuda a viver de maneira extremamente alegre, inclusive nesta vida".

Que Deus nos ajude a converter em oração cada uma de nossas preocupações! Oração

Esse ebook foi disponibilizado pelo Projeto Castelo Forte. Há também o vídeo desse sermão, na voz de Josemar Bessa.

 

Trecho:

Oh meus queridos ouvintes, alguns de vocês vêm aqui nas quintas-feiras pela noite e não sabem nada sobre esta paz de Deus, e talvez se perguntem por que nós, cristãos, fazemos tal alvoroço acerca de nossa religião. Ah, se o soubessem, vocês, talvez, fizessem mais alvoroço acerca dela do que nós fazemos; pois ainda que não houvesse um além – e nós sabemos que há – o hábito bendito de apelar a Deus em oração e de lançar toda nossa ansiedade sobre Ele nos ajuda a viver de maneira extremamente alegre, inclusive nesta vida. Nós não cremos no secularismo; mas se o fizéssemos, não haveria preparação para a vida terrena como este viver para Deus, e viver em Deus.

leia mais

Se vocês têm um Deus falso, e simplesmente vão à igreja ou à capela, e levam seu Livro de Oração ou seu hinário e por isso pensam que são cristãos, enganam-se a si mesmos; mas se vocês possuem um Deus vivo, e têm uma comunhão real e constante com Ele, como um hábito, e vivem sob a sombra das asas do Todo Poderoso, então vocês gozarão de uma paz que fará com que os demais se assombrem, e levará vocês mesmos a assombrarem-se também, pois é “a paz de Deus, que excede todo entendimento”. Que Deus lhes conceda isso, meus queridos ouvintes, por Cristo nosso Senhor! Amém.

menos

Jó: Santificação através do sofrimento

Entendendo o sofrimento na vida do justo

Santificação através do sofrimento

Santificação através do sofrimento é o tema que John Piper trata em um sermão e que a Hermenêutica Particular disponibilizou, permitindo o download gratuito.

Inicia falando sobre como os amigos de Jó estavam errados, pois a argumentação deles era que  o sofrimento era, basicamente, a punição para o pecado e que a prosperidade é a recompensa para a justiça. Desse modo, todo aquele sofrimento que jó estava passando era em consequência de algum pecado cometido. Mas Jó se defende, afirmando que não cometeu um pecado para tamanho sofrimento. E, por isso, não se sabe ainda por qual motivo o justo sofre.

 Eliú entra em cena

Inegavelmente, Eliú trouxe um argumento diferente dos já ditos entre Jó e seus amigos. E é aqui que se vê que "o sofrimento do justo não é um sinal de inimizade de Deus, mas do seu amor. Não é um castigo dos seus pecados, mas um refinamento da sua justiça. Não é uma preparação para a destruição, mas uma proteção contra a destruição".

Ele afirma "que Deus não se apresenta para o justo como um juiz irritado, mas como um Redentor, um Salvador, um médico. A dor que Ele causa é como faca do cirurgião, não como o chicote do carrasco".

Santificação através do sofrimento

A santificação através do sofrimento se dá porque somos justos, mas ainda pecadores. Pois, de acordo com Piper: "Uma pessoa justa não significa que a pessoa está perfeita e sem pecado. Existe  justo que ainda comete pecado, ou seja, um ‘justo pecador'".

A justificação é um ato, mas a santificação é um ato e um processo. Isso porque já somos santos em Cristo, mas a santificação se dará de forma plena no grande Dia do Senhor. Até lá, Deus promete que todas as coisas cooperam para nos deixar mais parecidos com Cristo (Romanos 8.28-29).

E é assim que esse livreto finaliza. Ele traz a central lição que Deus governa o mundo e que tudo o que acontece tem um bom propósito. Desse modo, oremos para que Deus nos ajude a confiar e descansar nEle; sentido-O de perto em meio às aflições desta vida. Tenhamos bom ânimo, pois o Senhor reina.

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Santificação através do sofrimento

Trecho:

"Assim, a principal lição para nós a partir do livro de Jó é que hoje os filhos de Deus
aqueles que confiam em Deus e são conduzidos por seu Espírito e tem seus pecados
cobertos pelo sangue de Jesus, podem de fato sofrer. E quando o fazem, não é um
castigo pelo pecado. Cristo sofreu o castigo por nossos pecados, e não há dupla
penalização!
O sofrimento dos filhos de Deus não é a aplicação firme de um princípio de justiça
retributiva. É a aplicação livre do princípio da graça soberana. Nosso Pai do céu nos
escolheu livremente desde antes da fundação do mundo, ele nos regenerou livremente
pela obra do Espírito Santo, ele nos justificou gratuitamente através do dom da fé
salvadora, e ele está agora santificando-nos livremente pela sua graça, através
do sofrimento de acordo com sua infinita sabedoria".

Contentamento

Capa de Livro: Contentamento
Edições:PDF

"Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei." Hebreus 13.5

Primeiramente, quero agradecer ao Projeto Ryle (http://www.projetoryle.com.br/) por disponibilizar esta obra, breve, mas com verdades eternas, pois Deus diz: Não te deixarei, nem te desampararei.

Contentamento, uma joia rara, apesar de Deus ter dito: Não te deixarei, nem te desampararei

J. C. Ryle inicia relatando que falar de contentamento em dias  com saúde e prosperidade é fácil, porém, para alguns, contentamento em meio às tribulações, doenças, sofrimentos etc é para pouco. Assim ele nos aconselha a voltarmos para a Bíblia e ver como o contentamento é tratado lá. Ele também destaca um trecho do versículo acima escrito: contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei".

O autor afirma que contentamento é uma das graças mais raras. E mostra como os anjos caídos, Adão e Eva, Acabe, Hamã tinham tantas coisas, mas não estavam satisfeitos (e a gente conhece bem o fim desses). E, certamente, tudo isso acontece hoje. Murmuração, insatisfação e descontentamento é comum. Aprendemos desde cedo a sempre querer mais, mas não a agradecer quando conseguimos o que queríamos.

Por isso, a Bíblia fala que devemos nos contentar com o que temos. Devemos estar satisfeitos com isso, pois estar contente é ser rico e próspero; estar satisfeito é ser independente. E isso acontece porque quem tem contentamento não é abalado pelas aflições e nem as doenças tiram a sua paz.

A fonte da felicidade

Ryle continua falando que se quisermos ser verdadeiramente felizes devemos buscar na fonte certa e não em dinheiro ou prazeres. Ou seja, devemos buscar  ter um desejo em perfeita harmonia com os desejos de Deus. Ele também nos diz uma verdade bastante impactante: "Se os homens realmente soubessem que eles não merecem nada, e são devedores da misericórdia de Deus a cada dia, logo cessariam de se queixar. (...) Você sabe o que melhor para você, ou é Deus quem sabe? Você é mais sábio do que Ele?".

Bíblia (É onde Deus diz: Não te deixarei, nem te desampararei)

A Bíblia deve ser o livro da nossa vida. E, diz Ryle, "se alguém perguntar porque ele pensa como ele pensa, vive como ele vive, sente como ele sente, tudo o que ele precisa responder é 'Deus tem falado para tal efeito: eu tenho minhas ordens e isso é suficiente". Desse mosso ele nos aconselha a memorizarmos as Escrituras, para recordarmos e praticarmos.

Inegavelmente situações difíceis surgem, mas as promessas bíblicas pode nos confortas. Ryle afirma ter pena de quem nunca leu a Bíblia, pois onde essas pessoas buscam consolo?

Não te deixarei, nem te desampararei

Sem dúvida há doçura nesta promessa. Coisas, bens, pessoas, relacionamentos têm um fim, mas Deus diz: Não de deixarei, nem te desampararei. Deus não promete que sempre nos dará situações boas, coisas prazerosas, mas diz: Não te deixarei, nem te desampararei.

Com toda certeza, Ele NUNCA nos abandonará, por isso podemos confiar nEle.

Conclusão Não te deixarei

Por fim, o autor conclui que  há pouco contentamento porque há pouca religião verdadeira. Deveríamos buscar a Deus como nossa porção. Contentamento é aprendido aos pés de Jesus, pois "Aquele que tem o Deus por seu amigo, e o céu por seu lar,pode esperar por suas boas coisas ou bem aventuranças, e se satisfazer com o pouco aqui embaixo". E jamais deveríamos nos contentar com uma religião pequena, uma fé pequena, uma esperança pequena, e uma graça pequena.

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Trecho:

"Do fundo do meu coração, eu tenho pena do homem que nunca leu a Bíblia. eu imagino onde ele vai buscar consolo depois de algum tempo. Eu imploro que mude seus planos, e a mudar sem demora. O Cardeal Wolsey disse em seu leito de morte - 'Se eu tivesse servido ao meu Deus, a metade tão bem como eu servi ao meu rei, Ele não teria me deixado em tribulações'. Eu temos que isso seja dito por muitos um dia, - 'Se eles tivessem lido suas Bíblias tão diligentemente como leram seus jornais, eles não teriam ficado sem consolo quando mais precisaram".

Poliana

Poliana
Edições:Kindle

Sem dúvida, a literatura está recheada de coisas bíblicas. É comum ver a tríade “criação, queda e redenção”, o famoso final feliz após uma fase ruim. E em Poliana não é diferente. Entretanto, no momento que seria a “queda”, o mal, este livro traz a teologia do contentamento de forma bem explícita, pois, inegavelmente há o mal, mas sempre há o bem.

Um pouco da história da autora de livro Poliana, Eleonor Hodgman Porter.

Eleanor Hodgman Porter nasceu no dia 19 de dezembro de 1868, em uma tradicional família da Nova Inglaterra (New Hampshire, nos Estados Unidos).

Ela foi educada em escolas locais, em seguida por um professor particular. Estudou por vários anos no New England Conservatory of Music, onde teve a oportunidade de aprimorar seu talento como cantora. Apresentou-se em vários concertos, fez parte de corais de igrejas e também ensinou música.

Em 3 de maio de 1892, com 24 anos, casou-se com John Lyman Porter e o casal mudou-se para Cambridge,  Massachusetts.

Em 1900 deu início a sua carreira literária, com a publicação de um conto. Em 1901 assumiu a carreira de escritora, pois passou a escrever em tempo integral. (várias de suas histórias foram publicadas em revistas e jornais populares e, seu primeiro livro, “Correntes cruzadas”, em 1907). Todavia, foi “Poliana” que fez de Eleanor H. Poter uma autora clássica, autora de uma literatura sentimental – amorosa e jovial, com grande repercussão popular (seguido por “Pollyanna Moça” – 1915).  Ela morreu no dia 21 de maio de 1920, em Cambridge, em Massachusetts.

O livro

Poliana, originalmente Pollyana, foi publicado em 1913 nos Estados Unidos e traduzido no Brasil em 1934, por Monteiro Lobato (Cia Editora Nacional, “Biblioteca das Moças”).

Foi adaptado para a Broadway em 1916 e para o cinema em 1920. A versão dos Estúdios Disney, lançada em 1960, continua popular. Além disso,  várias continuações de Pollyanna foram escritas por outros autores após a morte da autora.

Poliana Poliana

Poliana é uma menina de 11 anos que, após a morte de sua mãe e irmãos, vivia com seu pai, que era pastor. A Sociedade Auxiliadora Feminina (SAF) o ajudava com Poliana (Quem é presbiteriano sabe o que é a SAF, mas não sei se a configuração atual é semelhante à descrita no livro – ou a da época). Por causa das dificuldades que passaram (teve um fato bem específico que você saberá ao ler o livro), seu pai criou o “jogo do contente”. Após a morte do Pai, as mulheres da SAF cuidaram de Poliana, mas depois entraram em contato com a tia para que ela passasse a cuidar da menina.

E, assim, a pequena órfã vai morar com sua tia e ensinar a todos o jogo do contente.

Vários assuntos

 

Atrasos

Uma coisa bem atual que vi neste livro, foi o fato de retratar o comum atraso dos crentes nas reuniões (no livro foram as reuniões da SAF). Pode até ser algo já naturalizado em nosso meio, mas este tema cabe, no mínimo, um texto a parte. Pois isso revela bem nossa prioridade, organização etc.

Boas ações

Outro ponto bastante preocupante é a motivação de se fazer boas ações. O livro retrata o interesse em ajudar para ser visto; ter em um relatório uma ajuda para indianos que, para alguns, por exemplo, é melhor que ajudar algum menino que passa pela rua.

É a preocupação em mostrar algo e não pelo bem do outro. Ás vezes nossa generosidade é apenas orgulho. Não é motivada pelo bem ao próximo, mas para que outras pessoas saibam o quanto somos generosos. E, com certeza, isso é outro assunto que nós, pecadores (alguns justificados, mas ainda pecadores) precisamos aprender de forma bíblica.

Contribuição

Em um dos capítulos, Poliana relata uma triste realidade que permanece nos dias de hoje. É sobre contribuição. Poliana diz que tem uma mulher que é a mais rica da SAF, porém não é a que mais contribui. Isso acontece porque generosidade não tem muito a ver com quantidade, mas com o coração.

Bíblia, a volta de Cristo e manhãs de domingo

Tem uma parte neste livro que fala sobre o juízo final, que a Bíblia diz que ele (Jesus) pode voltar mais cedo do que imaginamos e que Poliana acredita na Bíblia.  E, inclusive, nas manhãs de domingo, Poliana costumava frequentar a igreja.

Poliana, Cosmovisão e teologia do contentamento

No “jogo do contente”, Poliana via o lado bom das coisas. E quanto mais difícil fosse achar algo bom, mas divertido seria jogar. Poliana fala desse jogo para as pessoas e elas passam a ficar mais contentes.

Atualmente, está passando uma novela no SBT inspirada neste livro. Uma das músicas é a do jogo do contente. O refrão diz:

Jogo do contente tente, tente, tente.

Tente ver o mundo pela minha lente.

Pra viver a vida assim alegremente.

É pular e cantar pode se jogar.

 

Jogo do contente tente, tente, tente.

Tente ver o mundo pela minha lente.

Pra viver a vida assim alegremente.

É só acreditar, vai melhorar.

Uma frase que destaco é “tente ver o mundo pela minha lente”. Certamente este é o segredo para o contentamento, a cosmovisão. A lente deve ser a do cristianismo. Vivemos e enxergamos as coisas de acordo com a nossa identidade e esta, no caso do cristão, é definida por Cristo.

Escrituras de júbilo

Poliana fala sobre as escrituras de júbilo. O pai dela conta oitocentas escrituras de júbilo na bíblia e ela diz durante uma conversa com o reverendo que seu pai falou que Deus teve o trabalho de dizer oitocentas vezes para nos contentarmos e nos regozijarmos, então, é porque realmente deve querer muito que o façamos.

E o livro relata o reverendo local que, “em sua imaginação, ele estava longe, em um vilarejo do oeste com um pastor missionário que era pobre, doente, preocupado e quase sozinho no mundo, mas que examinava a Bíblia para ver quantas vezes o seu Senhor e Mestre lhe havia dito que ‘se regozijasse e ficasse contente”. O livro ainda cita uma das oitocentas escrituras de júbilo: “Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós, os justos; e cantai alegremente, todos vós que sois retos de coração”. Este é o Salmo 32.11.

Contentamento

Em síntese, contentamento é a confiança em Deus e seu governo soberano. É a segurança em Deus por conhecer seus atributos. É a esperança nas promessas bíblicas, pois todas as coisas, boas ou más, cooperam para o bem.

É como R. C. Sproul:

“O contentamento bíblico é uma virtude espiritual que encontramos exemplificado pelo apóstolo Paulo. Ele afirma, por exemplo: ‘aprendi a viver contente em toda e qualquer situação’ (Filipenses 4.11). Não importa a condição da sua saúde, riqueza ou sucesso, Paulo achou possível estar contente com sua vida. (...) o contentamento do apóstolo estava fundamentando em sua união com Cristo e em sua teologia. Ele via a teologia não como uma disciplina teórica ou abstrata, mas como a chave para entender a própria vida. Seu contentamento com a sua condição na vida repousava em seu conhecimento do caráter e das ações de Deus. Paulo estava satisfeito porque sabia que a sua condição era ordenada pelo Seu Criador. Ele entendeu que Deus trazia tanto o prazer quanto a dor em sua vida para um bom propósito (Romano 8. 28). Paulo sabia que, desde que o Senhor ordenou sabiamente a sua vida, poderia encontrar força no Senhor para todas as circunstâncias. Paulo entendeu que estava cumprindo o propósito de Deus, estivesse experimentando abundância ou humilhação. A submissão ao governo soberano de Deus sobre a sua vida foi a chave para seu contentamento”.

 Conclusão

Diante de tudo, oro para que Deus nos ajude, para que possamos aprender o contentamento ou, assim como tem no livro, a jogarmos o jogo do contente. Recomendo que você leia Poliana, é um belo passatempo, além de ser edificante. Mas, antes de qualquer coisa, leia a Bíblia. Ouça o que Deus revelou para nós, lá tem tudo para vivermos contentes, não importando as circunstâncias. Pois, apesar da queda que desconfigurou o paraíso, a queda não é o estado final, temos a redenção em Cristo.

Deste modo, vivemos o já e o ainda não. Desfrutamos a vida com/em Cristo, na expectativa da plenitude. E é por isso que devemos, assim como Poliana, jogar o jogo do contente, aguardando com expectativa a restauração desde mundo.

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Trecho:

"Até onde pude descobrir, é um contentamento irresistível e insaciável por tudo o que já aconteceu ou estar por acontecer. (...) 'simplismente ficar contente'...".

Faça mais e melhor

Um guia prático para a produtividade

Faça mais e melhor

Em primeiro lugar, de acordo com a sinopse escrita no próprio livro, "Faça mais e melhor" tem o objetivo de servir como um guia para uma produtividade eficiente e de qualidade.

"Faça mais e melhor" foi publicado pela editora Fiel em 2018. Foi escrito por Tim Challies, um pastor canadense. Logo no início ele deixa claro que não é um guru; ele uma pessoa com muitas responsabilidades e pouco tempo assim como nós.

Faça mais e melhor  Faça mais e melhor

Logo na introdução, o autor acredita que este livro pode melhorar a nossa vida. Pois, sem dúvida, já tivemos a sensação de estar negligenciando alguma coisa. Entretanto, podemos levar uma vida organizada. Com responsabilidade e confiança podemos ser como Salomão: ele foi capaz de ser livre do estresse e de descansar do seu trabalho.

Conheça seu propósito

Inegavelmente a  produtividade só será possível quando conhecermos nosso propósito. Com toda certeza, Deus nos criou para a glória dEle. Nós não somos o centro da própria vida, Deus é. E é por isso que nosso desejo deve ser que os outros vejam Deus em nós.

"Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" Mateus 5.16

E, de conformidade com a Bíblia, as boas obras são todas as coisas que fazemos pelo bem das pessoas e para a glória de Deus.

Em resumo, nosso propósito é "glorificar a Deus ao praticar o bem às pessoas"

.Respondendo ao chamado

Neste capítulo Challies afirma que todos têm "a responsabilidade diante de Deus de se sobressair em produtividade". E isto é "fazer a melhor coisa (o bem às pessoas) pelo melhor objetivo (a glória de Deus)".

Em seguida ele aborda os ladrões da produtividade - preguiça, excesso de ocupações, preguiçosos ocupado, cardos e abrolhos - e trata sobre a raiz do problema. Pois temos um chamado para agir e para isso precisamos reconhecer que temos um desafio de ser produtivo não apenas na área profissional, acadêmica, mas na vida toda.

Defina suas responsabilidades

Certamente nossas responsabilidades devem estar bem definidas. E, conforme vemos na parábola de Jesus sobre os talentos, "Deus recompensa aqueles que administram com fidelidade o que eles lhe confiou" (Mateus 25).

Declare sua missão

"Produtividade é administrar seus dons, talentos, tempo, energia e entusiasmo com eficácia pelo bem das pessoas e para a glória de Deus".Tim Challies

Apenas poderemos tomar decisões certas se conhecermos nossa missão. E, conforme já foi dito, "nossa missão é fazer o bem às pessoas de um modo que glorifique a Deus". Sem dúvida "precisamos encontrar maneiras de cumprir essa missão nos detalhes da vida.

Escolha suas ferramentas

A partir deste capítulo, o livro se torna mais prático. Ele aconselha que, paralelamente à leitura, a gente realize algumas ações. Aqui ele fala sobre três ferramentas essenciais que nos ajudarão na nossa produtividade. São elas:

  1. Ferramentas de gestão de de tarefas
  2. Ferramentas de agendamento
  3. Ferramenta de informação

Insira suas tarefas

Usando ferramentas de gestão de tarefas podemos armazenar e organizar projetos, tarefas e ações. Ele recomenda o Todoist. Confesso que nunca tinha ouvido falar, mas achei interessante e vou pesquisar maias sobre. E, quem sabe, até passar a usar. Neste capítulo até ensina a configurar.

Planeje seu calendário

Para isso o autor recomenda o Google Agenda. Acredito que este seja mais conhecido.

Junte suas informações

Antes de mais nada, ele esclarece que a intenção disso não é depreciar o cérebro, mas permitir deixe o cérebro, por exemplo, para memorizar as Escrituras.

Para esta parte o Evernote é indicado.e no livro ele dá dicas de como configurar, organizar.

Vivencie o sistema

"A motivação é como a lua: cresce e diminui".

"A motivação dá o pontapé inicial, mas o hábito é o que faz persevera".

Por isso é importante fazer tudo em espírito de oração, ciente da presença de Deus e sob sua autoridade. E, para isso, Challies diz que precisamos nos conhecer para descobrirmos nosso melhor horário, a hora em que estamos com mais energia. Sabendo que somente Deus é soberano e é justamente por isso que apenas Ele consegue realizar todas as tarefas planejadas.

"Deus é soberano e você não é. Mesmo quando você organiza sua vida e planeja seu dia, existem alguns momentos em que você falha e outros em que fica sobrecarregado. Sua responsabilidade é esforçar-se ao máximo para planejar, organizar e executar, mas entenda que as circunstâncias e a providência podem interromper ou adiar até os melhores planos". Tim Challies

Este capítulo também aborda temas como idolatria, temor dos homens e o orgulho.

Manutenção do sistema

"...não há nada neste mundo que se incline naturalmente à ordem. Não há nada neste planeta pecaminoso que, por conta própria, se torne mais ordeiro". Tim Challies

Ciente disso, para que a gente faça mais e melhor, o autor faça do poder das checklists, das revisões, da manutenção, arrumação do ambiente físico. E também lembra que: "Como cristãos, somos chamados a servir a Deus servindo as pessoas. Somos escravos ou servos de Deus e somos chamados para imitar Jesus Cristo, que, alegremente, nos serviu de maneira mais custosa e significativa". Ou seja, devemos servir e surpreender.

Uma palavra final

"Como humanos criados à imagem de Deus e como cristãos salvos pela graça de Deus, nós temos um privilégio extraordinário. Temos a alegria e a responsabilidade de administrar nossos dons, talentos, tempo, energia e entusiasmo pelo bem das pessoas e para a glória de Deus. Esse é o seu privilégio e esse é o seu propósito. então, vá em frente, faça mais e melhor". Tim Challies

Bônus em "Faça mais e melhor"

Em Domando seu e-mail, Challies dá seis dicas para fazer mais e melhor com nosso e-mail, além de vinte dicas para aumenta nossa produtividade.

E então, o que você está esperando para ler este livro e, com a graça de Deus, fazer sempre mais e melhor para o bem das pessoas e a glória de Deus?!

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Trecho:

"Produtividade é administrar seus dons, talentos, tempo, energia e entusiasmo com eficácia pelo bem das pessoas e para a glória de Deus".

O Pacificador

Como Solucionar Conflitos

Conflito
Edições:Brochura

Aprendendo a solucionar cada  conflito de forma bíblica

Antes de mais nada, fiz uma resenha deste livro para o blog Jovem Reformado. Entretanto este é diferente, pois aqui faço um resumo, colocando cada capítulo. Isto é prova do quanto gostei deste livro, pois todo mundo tem conflito, mas como povo de Deus, devemos buscar soluções de forma bíblica.

Prefácio

“Os pacificadores são pessoas que inspiram graça. Eles recorrem, continuamente, à bondade e ao poder de Jesus Cristo, e então trazem o seu amor, misericórdia, perdão, força e sabedoria aos conflitos da vida diária. Deus se alegra em inspirar a sua graça por meio dos pacificadores, e usa-os para dissipar a ira, aprimorar o entendimento, promover justiça, e encorajar o arrependimento e a reconciliação”. Ken Sande

A abordagem de solução de conflito pode ser resumida em:

  1. Glorifique a Deus
  2. Tire a trave do seu olho
  3. Restaure mansamente (mostre o erro piedosamente)
  4. Vá e reconcilie-se

Nenhum de nós é capaz de fazer isso por nós mesmos, mas por meio do evangelho o Senhor nos capacita a colocar as quatro abordagens ditas acima  em prática. Além disso, podemos contar com a ajuda da igreja local.

Na resolução de conflitos, o mundo pensa “o que parece bom e benéfico para mim?”, mas essa ideia egoísta é contrária à divina. Esta nos chama a demonstrar o amor de Deus. Conflito

Parte 1

Glorifique a Deus

Como posso agradar e honrar a Deus neste conflito?

O primeiro conflito relatado neste livro é de irmãos dividindo a propriedade que foi herança dos pais. E, por todos os irmãos dizerem que são cristãos, o conselheiro pergunta qual a diferença deles naquela situação para um ateu?

Certamente esta pergunta será sempre apropriada para nós também, pois crer em Deus deve fazer a diferença em nossa vida.

Capítulo 1: Os conflitos criam oportunidades

Neste capítulo o autor traz um gráfico das maneiras básicas de como as pessoas reagem a conflitos. Há as reações de fuga e as de ataque, mas a forma bíblica são as reações de pacificação.

Estas reações são ensinadas  nas Escrituras. “Quando você coloca em prática o evangelho e fizer das prioridades do Senhor as suas próprias prioridades, poderá converter cada conflito em um trampolim para um relacionamento mais íntimo com Deus e uma vida cristã mais satisfatória e mais frutífera”.

Capítulo 2: Viva em paz

Há três dimensões da paz: paz com Deus, paz com os outros e a paz consigo mesmo (que é fruto da paz com Deus e com os outros).  As três dimensões são inseparáveis.

Aqui também aborda as ações judiciais entre os crentes e diz: “A grande negligência da igreja, no cumprimento de suas responsabilidades tradicionais de pacificação, privou os cristãos de ajuda valiosa, contribuiu para o congestionamento do nosso sistema legal, e, o pior de tudo, prejudicou o testemunho da Igreja sobre Cristo”.

Capítulo 3: Confie no Senhor e faça o bem

Neste capítulo somos lembrados da soberania de Deus, do seu amor, da sua bondade e, quanto mais entendemos isso, mais fácil será confiar nEle. Assim seremos capazes de servi-lo como pacificadores até mesmo em circunstâncias difíceis.

Parte 2

Tire a trave do seu olho

“Quando admitimos que os nossos próprios pecados são tão sérios que Jesus teve de morrer por nós, e nos lembramos de que Ele nos perdoou por todos os nossos erros, podemos abandonar a ilusão de superioridade moral e admitir os nossos erros”. Ken Sande

Capítulo 4: Vale realmente a pena lutar por isso?

O fato de tirarmos a trave do nosso olho não proíbe a correção em amor, mas proíbe a correção prematura e inapropriada. Sem dúvida temos que lidar primeiramente com a nossa contribuição para o conflito para depois falarmos com os outros envolvidos. Antes de nos concentramos nos direitos, devemos ver nossa responsabilidade.

É preciso definir as questões, que podem ser materiais e/ou pessoais. É necessário analisar os custos que eventualmente pode ter, vendo se vale a pena lutar por isso, se isso é para o bem do Reino e, por isso, devemos ver a possibilidade de ignorar pequenas ofensas e abrir mãos de direitos.

Capítulo 5: O conflito começa no coração

Conflitos são desejos não satisfeitos em nossos corações. Estes, geralmente, convertemos em ídolos. Por isso devemos examinar cuidadosamente nosso coração para verificar se quem está controlando é Deus ou nossos desejos/ídolos.

Capítulo 6: Confissão traz liberdade

Através do Evangelho nosso orgulho e nossa tentativa de defesa são tirados e por isso passamos a admitir nossos erros.

Para ser um pacificador é necessário lidar de forma honesta com a sua contribuição para o conflito, pois assim será possível estar mais bem preparado para restaurar os outros mansamente.

Parte 3

Restaure com brandura e mansidão

“A comunicação piedosa normalmente leva a um melhor entendimento e acordo”. Ken Sande

Capítulo 7: Somente entre você dois

No conflito podemos servir até mesmos às pessoas que nos atacam demonstrando o amor de Cristo e dando testemunho do evangelho.

Na resolução de conflito o foco não é confrontar, mas restaurar e mostrar o erro de um irmão para ele mesmo é uma demonstração de amor.

Capítulo 8: Fale a verdade com amor

Com a ajuda de Deus podemos aprimorar a habilidade de ter uma comunicação que edifique, pois a língua dos sábios é saúde. Certamente, ser bom ouvinte é de suma importância para um pacificador.

Capítulo 9: Leve um ou dois com você

Aqui é a aplicação de Mateus 18.16. Há casos em que um intermediário é necessário e, para isto, podemos pedir ajuda a irmãos imparciais e piedosos e a igreja (isso após ter ido de forma particular). E, após seguir todos os passos bíblicos e chegar a ter o outro com um descrente, com todas as outras medidas esgotadas, pode ser o momento de ir aos tribunais. Mas mesmo assim é bom avaliar cuidadosamente o custo que pode ser passar para solução litigiosa. Casos assim podem fazer com que ocorra a perda de relacionamentos e não a restauração.

Este capítulo estimula o desenvolvimento de uma cultura de paz na igreja, pois isso ajuda a preservar os relacionamentos além de melhorar o testemunho de evangelização da igreja.

Parte 4

Vá e se reconcilie

Como posso demonstrar o perdão de Deus e encorajar uma solução razoável para este conflito?

“O perdão é uma escolha, uma decisão que você toma, pela graça de Deus, apesar dos seus sentimentos”. Ken Sande

Capítulo 10: Perdoe como Deus perdoou

Nós, os cristãos, somos o povo mais perdoado do mundo e é por isso que devemos ser o povo mais misericordioso também.

“O que aconteceria se Deus o perdoasse da mesma maneira como você está perdoando os outros nesta ocasião?” Não podemos ignorar Colossenses 3. 13b: “Assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”.  Mas certamente não conseguimos fazer isso sozinho; é somente pela graça de Deus que podemos perdoar como Ele nos perdoou.

Capítulo 11: Cuide também dos interesses dos outros

“Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros”. Filipenses 2.4

Negociar durante um conflito não precisa ser um doloroso cabo de guerra, às vezes, como cristãos com somos apenas é preciso obedecer Filipenses 2.4. A partir disso podemos nos preparar de forma adequada para a negociação, com o objetivo de afirmar os relacionamentos, entender os interesses, buscar soluções criativas e avaliar opções de modo objetivo e racional.

Capítulo 12: Vença o mal com o bem

“Quando amamos os nossos inimigos e procuramos entender as suas necessidades, podemos glorificar a Deus e proteger a nossa alma do ácido da amargura e ressentimento”. Assim cumprimos Romanos 12. 21: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal como bem”.

Conclusão

(De forma bem objetiva, pois solucionar cada conflito de forma bíblica honra a Deus)

O compromisso do pacificador é se concentrar em Deus e não nos próprios desejos, por isso ele busca sempre agradar a Deus, assume suas responsabilidades no conflito, busca servir os outros no processo de restaurar de forma mansa, tentando demonstrar o perdão de Deus e encorajar para que o conflito tenha uma solução razoável.

Apêndice 

Como apêndices para auxiliar na resolução do conflito, o autor traz:

  1. Um com uma lista de tópicos do pacificador (tipo um checklist)
  2. Maneiras alternativas de solucionar conflitos (negociação, mediação, arbitragem, litígio e conciliação cristã)
  3. Os princípios da restituição (importante conceito bíblico)
  4. Quando é correto ir ao tribunal (Em I Coríntios 6. 1-8 vemos que isso é especificamente limitada). Este apêndice finaliza com uma pergunta: “O meu Mestre ficará feliz e será honrado se eu usar o meu tempo e os meus recursos para levar este problema aos tribunais”.
  5. Peacemaker Ministries. Explica sobre essa organização, fundada em 1982 com o objetivo de preparar e auxiliar cristãos e suas igrejas locais a responder biblicamente aos conflitos.
  6. Cultivando uma cultura de paz na sua igreja. Para que a igreja ensine seus membros a demonstrar o evangelho nos conflitos da vida diária.

Quer mais dicas para solucionar cada conflito?

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Trecho:

“Os pacificadores são pessoas que inspiram graça. Eles recorrem, continuamente, à bondade e ao poder de Jesus Cristo, e então trazem o seu amor, misericórdia, perdão, força e sabedoria aos conflitos da vida diária. Deus se alegra em inspirar a sua graça por meio dos pacificadores, e usa-os para dissipar a ira, aprimorar o entendimento, promover justiça, e encorajar o arrependimento e a reconciliação”.

Medita estas coisas

Conselhos para uma conversão segura

Medita estas coisas
Edições:Brochura (português)

"Medita estas coisas: Conselhos para uma conversão segura" foi escrito por Richard Baxter. Esta segunda edição foi publicada aqui no Brasil em 2008 pela Konx Publicações. A primeira edição foi publicada pela Editora Clássicos Evangélicos em 1988.

Primeiramente, o livro, segundo Paulo Anglada,  traz instruções com o objetivo de que uma conversão não seja abortada; mas que se desenvolva de forma firme, segura, sólida e saudável.

Segundo, ainda no prefácio, Paulo Anglada nos lembra um pouco de quem foi o Rev. Richard Baxter (1615-1691). Sua influência foi tanto durante sua época quanto para pessoas que também temos como referência de verdadeiros homens de Deus. Um deles é George Whitefiel, que reconhece que os livros de Baxter o livraram do perigo de se tornar um asceta, místico ou legalista e Charles H. Spurgeon, que tinha os livros de Baxter como de cabeceira.

Medita estas coisas

Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto. I Timóteo 4.15

Entende o Evangelho

Para que uma conversão não venha a fracassar, é necessário se esforçar para entender o cristianismo e o significado do evangelho que visa salvar. Em "Medita estas coisas", Baxter afirma que "a doença dos homens é a ignorância espiritual, e o conhecimento espiritual precisa ser a sua cura". Ele continua a dizer que "nenhum homem sem conhecimento, e que não faz uso da razão, pode ser um servo de Deus. Um homem pode ir para o inferno com conhecimento; mas ele certamente irá para o inferno se não o tiver".

Baxter ao afirma isso esclarece que não é necessário que todos sejam um erudito, porém todo crente tem que ter conhecimento, pois como se pode amar e servir a um Deus que não se conhece?

"Não é possível ser um crente sem conhecer a substância do Cristianismo; nem é possível ser salvo sem conhecer o caminho da salvação". Richard Baxter

Inegavelmente, quando você medita estas coisas preferirá o céu em detrimento ao pó deste mundo. Portanto, é importante estudar e meditar em quem é Deus, o que Ele significa para seu povo e o lugar que ele ocupa na vida das pessoas.

Examina as Escrituras

Ora, estes de Bereia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda altivez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas que eram de fato, assim. Com isso, muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição e não poucos homens. Atos 17. 11-12

Sem dúvida, submeter as coisas que lemos, ouvimos, à luz das Escrituras é de suma importância. Pois evita que o povo seja engado. Baxter diz: "Venha, portanto, à Palavra, com humildade e sentimento de humilhação, com uma disposição de espírito ensinável, um desejo de aprender a verdade, uma resolução de aceitá-la e de submeter-se ao que lhe será revelado. Implore a Deus que Ele lhe mostre Sua vontade, que o guie na verdade, e você descobrirá que Ele será encontrado por aquele que o busca".

Medita estas coisas

Após ter "examinado as Escrituras", Baxter afirma que  é preciso "refletir seriamente, em secreto com Deus, nas verdades que vier a compreender";  pois "os pensamentos são as primeiras atividades da alma, e são eles que colocam o resto em ação".

Ele afirma ainda que a alma não será magicamente santificada, mas sim com a meditação.

Mas meditar em que?

  1. Pensar sobre a natureza de Deus, pois nossa existência depende da dEle. Além do mais, "é vida eterna conhecer este Deus, e é por falta de conhecimento que o pecado abunda o mundo". Sem dúvida, " o melhor cristão, e o mais feliz dos homens, é aquele que mais o conhece".
  2. Pensar sobre o fim para o qual fomos criados. Meditar sobre nosso propósito. Isto porque Deus não faz nada em vão. Baxter diz: "Mas o principal propósito do homem é saber que há um Deus, e quem Ele é, e como servi-Lo, e o que Ele é e será para nós".
  3. Meditar em como temos respondidos ao fim para o qual fomos criados e como realizamos nosso chamado.
  4. Refletir em quão grave temos pecado e nosso real estado.
  5. Lembrar da abençoada condição após conversão, pois, sem dúvida, o "membro mais pobre da família de Cristo está em melhor condição do que o maior rei na terra que não for convertido".
  6. Meditar na graciosa redenção e todos recursos que Deus nos provê, por isso não é necessário se entregar ao desespero, apesar dos pecados.
"O Redentor já fez tanto por você, ao ponto de colocar a salvação ao alcance da sua própria vontade; e se você for um dos seus escolhidos, Ele também operará o querer". Richard Baxter

7. Refletir qual será o fim se apesar de tudo isso morrer sem estar convertido.

Como meditar?

Inegavelmente é preciso  ter um tempo e chamar a alma para pensar na eternidade. E isto deve ser feito de maneira diferente de como pensamos sobre coisas ordinárias e triviais.

Motivações para meditar

Ao meditar sobre a eternidade é bom se perguntar se os prazeres terrenos são melhores que ela. Se Cristo morreu por sua salvação, por qual motivo a gente não consideraria pensar nela como algo digno também?

Além disso, se Deus deu uma mente, é para pensar. Não desperdicemos a razão pensando em coisas que não valem a pena. Investiguemos nossos pensamentos.

Se você não pensar em Deus, na sua alma, nos Céus, e no inferno, em que, então, pensará? Todos os demais assuntos no mundo são apenas brincadeiras e gracejos comparados com estes. Coroas, reinos, terras e domínios são apenas restolho e ninharias comparados com estas questões eternas. Richard Baxter

Conclusão

"Se, devido à sua resistência, você fugir dessas considerações, acredite, Deus o fará considerar estas coisas de um modo bem mais severo e terrível. (...) Eu sei que é o Senhor quem renova e vivifica uma alma pecaminosa, mas, não obstante a soberania de Deus, a meditação tem muito a realizar", diz Richard Baxter.

 

Vendo assim, alguns podem pensar que este livro não foi escrito por um reformado. Mas é como Paulo Anglada diz no livro "Firmes na fé. Conselhos para crentes fracos": "o caráter exortativo do livro, evidentemente, não implica em negar a soberania de Deus. Os calvinistas creem na soberania de Deus e na responsabilidade humana, e ensinam e pregam a ambas".

Por fim, é como Augustus Nicodemus disse na Fiel Jovem 2019: "Se você enfatiza a soberania de Deus e descarta a responsabilidade humana, surge então o hipercalvinismo. E isso não é bíblico".

Medita estas coisas

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Trecho:

Se, apesar de tudo, você não atender ao meu pedido, e eu não conseguir que você gaste uma hora de sóbrio diálogo, em secreto, com o seu coração sobre estas coisas, então que remédio, senão deixá-lo à sua própria miséria! Mas, concluindo, eu devo dizer-lhe que não alimento esperança quanto a uma alma que não se deixa persuadir a este dever de meditação. Entretanto, se eu pudesse persuadi-lo a entregar-se com dedicação a esta obra razoável, fácil e necessária, eu teria grandes esperanças quanto à sua salvação. Eu lhe tenho dito a verdade, "pondera o que acabo de dizer, e o Senhor te dará compreensão" (2 Tim 2:7). Mas, se você me obrigar a concluir em termos mais ásperos, eu ainda usarei os oráculos de Deus: "Considerai, pois, nisto, vós que vos esqueceis de Deus, para que não vos despedace, sem haver quem vos livre" (Sl 50:22).