Namoro: identificando sinais de perigo

Sinais de perigo
Edições:Brochura

O casamento é a mais importante união terrena, embora esteja banalizada nessa sociedade que jaz no maligno. Entretanto, o relacionamento conjugal no meio cristão deve ser valorizado, estimado, cuidado e isso deve começar no namoro. Pois é no namoro onde podemos analisar se há sinais de perigo. E tudo isso é para que tenhamos um casamento que glorifique a Deus.

Uma observação necessária

Antes de mais nada, o casamento não é a única forma de glorificar a Deus. Permanecer solteira (o) é também uma outra maneira, pois o que nos satisfaz não é um conjunge, mas Cristo.

Prefácio à edição Brasileira

Jayro M. Cárceres, pastor da Igreja Batista pedras Vivas, ao prefaciar esta obra de Lou Priolo,  lembra que devemos andar de modo digno da vocação a que fomos chamados (Efésios 4.1). Diferente daqueles que andam na vaidade de seus próprios pensamentos (Efésios 4.17). Ou seja, nos cristãos devemos ter em mente que o namoro é uma preparação para o casamento e este livro é um inventário onde é possível identificar sinais de perigo que precisam ser trabalhados Sinais de perigoantes do casamente ou até que apontam para o fim do namoro.

Palavras do autor

"Namoro: identificando sinais de perigo" tem o objetivo de ser mais uma ferramenta para dar a certeza de prosseguir com o casamento. Como também fazer com que se busque aconselhamento bíblico, pois "em Cristo há esperança para todos nós". Aqui somos lembrados também que "é melhor estar solteiro e desejar estar casado do que ser casado e desejar estar solteiro".

Namoro - identificando sinais de perigo

Os títulos dos capítulos são os sinais de perigo. Ao final de cada um há uma caixa para assinalar se este sinal de perigo acontece no namoro. Certamente quanto mais sinais de perigo marcados, mais cautela devemos ter no relacionamento.

Desse modo, o autor aconselha que o casal faça esse inventário. E que, ao ver os sinais de perigos, lembremo-nos da graça divina, pois "aquilo que hoje é uma fraqueza pode tornar-se em força amanhã". Quem está em Cristo, sem dúvida, sabe que há a santificação.

Dúvidas persistentes sobre o relacionamento

Antes de mais nada, a dúvida pode ser um instrumento de satanás para importunação, mas também pode ser um alerta quanto a um problema que precisa ser tratado biblicamente. E, quando há sinais de perigo, é sábio ter cautela e ver se tudo está caminhando de forma bíblica.

O sinais de perigo devem ser tratados biblicamente de modo a ter certeza que Deus se agrada da união.

Sinais de perigo

Espírito contencioso. amante da paz, intimidade intensificada

  • Um espírito contencioso: "A diferença entre um bom casamento e um mau casamento não é necessariamente a frequência com que discussões acontecem, mas se estes conflitos são resolvidos de forma rápida, bíblica e com o mínimo possível de pecado". Há pessoas que são caracterizadas por contender frequentemente.
  • Fuga de certos assuntos ou tópicos de discussão: Não ser amante da paz, aquele que "tem tanto medo do conflito que o evitará a qualquer preço", mas ser pacificador - aquele que "está disposto a sofrer o desconforto do conflito porque ele sabe que isto pode (e espera que vá) resultar em paz.
  • Intimidade física intensificada: Isto é endêmico na nossa cultura. E pode acontecer que, após o casamento, a pessoa descubra que não gosta muito da pessoa que mora naquele corpo que foi  tão amado intimamente durante o namoro.

Medo de terminar o relacionamento, oposição, "jugo desigual"

  • Medo de terminar o relacionamento: Devemos saber que "nunca é tarde para fazer a coisa certa". E o ruim é casar com alguém que você queria terminar o namoro e não terminou por medo. Inegavelmente no casamento será tudo bem pior.
  • Forte oposição de familiares e amigos: É sábio buscar conselho bíblicos. É sábio considerar as razões da oposição antes de casar. Sem dúvida a Palavra deve ser o guia para todas as questões.
  • Ausência de harmonia espiritual: É preciso ver se a pessoa demonstra evidências de ter sido regenerada pelo Espírito Santo. Outros fatores que precisam ser bem analisados, embora não sejam tão grave quanto o citado anteriormente,  são as diferenças doutrinárias e a área de chamado vocacional.

Orgulho, Ira, Impaciência, Intolerância, egoísmo

  • Orgulho (especialmente um padrão de não reconhecer erros): Richard Baxter diz que "o homem orgulhoso insensatamente amplifica cada errinho cometido contra ele, e cada palavra dita contra ele, e cada suposta omissão ou negligência de si, por causa da alta estima que tem de sim mesmo".
  • Ira: "Salomão diz 'não te associeis' (quanto mais se casar - a expressão máxima de amizade e relacionamento) com uma pessoa que tenha como pecado que o caracteriza a ira!" Provérbios 22. 24-25.
  • Impaciência: Pessoas paciente estão comprometidas a tratar os conflitos. "...um padrão de impaciência da parte de um dos namorados deveria ser uma bandeira vermelha gigante".
  • Intolerância: "A tendência não amorosa de julgar as ações e motivos dos outros é um sinal claro de intolerância".
  • Egoísmo: "Esta é a raiz de praticamente todos os graves problemas conjugais". "O egoísmo é a falta (ou o oposto) do amor bíblico".

Inabilidade para resolver conflitos, falta de compaixão, desrespeito ou desprezo

  • Inabilidade para resolver conflitos: em bom casamento há conflitos e estes são resolvidos de forma bíblica.
  • Falta de compaixão: o cristão deve agir pata atender as necessidades de quem precisa e não apenas sentir e se emocionar. Casar com alguém sem compaixão é estar sozinho dentro do casamento.
  • Desrespeito ou desprezo: respeitar é uma responsabilidade bíblica e o desprezo está associado a uma atitude de justiça própria (orgulho).

Amargura, comportamento irresponsável, pensamento irracional

  • Amargura: resultado da falta de perdão.
  • Comportamento irresponsável: sem dúvida é um sinal de perigo se relacionar com alguém não confiável. Pessoas assim "tendem a ser preguiçosas, temerosas e habilidosas para inventar desculpas". Aqui também inclui a irresponsabilidade financeira.
  • Pensamento irracional: Isto inclui ciúme, inveja, desconfiança, medos excessivos, e julgamento precipitado.

Passividade excessiva, legalismo ou perfeccionismo, conflitos não resolvidos

  • Passividade excessiva: é bem preocupante no homem, pois ele é o cabeça da família, o líder. No casa quando a passividade é da parte da mulher também é preocupante,pois ela pode ser explorada e desonrada.
  • Legalismo ou perfeccionismo: isso ocorre quando elevamos as regras humanas ao mesmo nível de autoridade dos mandamentos divinos. E "o perfeccionismo é uma mentalidade de 'tudo ou nada' cujo padrão subjetivo é maior ou mais exato do que a Bíblia".
  • Conflitos não resolvidos: Deve-se buscar reconciliação para ter uma consciência limpa.

Desonestidade, intemperança, poucas áreas de interesse comum

  • Desonestidade: mentiras e manipulações da verdade.
  • Intemperança (falta de domínio próprio): Aqui é tratado sobre alcoolismo, gula, drogas, jogos de azar, comportamento sexual pecaminoso, pornografia e tagarelice.
  • Poucas áreas de interesse comum: Mas isso pode ser facilmente resolvido quando as duas pessoas são cristãos comprometidos com o senhorio de Cristo e com a manutenção de padrões e papéis bíblicos no casamento.

Perigos adicionais

O capítulo 25 tem uma área para escrever e discutir sobre coisas que vieram à mente durante a leitura e aconselha considerar falar com alguém (alguém que dará um conselho verdadeiramente bíblico).

E agora?

Após completar o inventário percebeu muitos sinais de perigo? Precisamos ver a possibilidade de buscar orientação. E é aqui que vejo a importância de estar numa igreja bíblica onde a mutualidade é estimulada.

Relatório final dos sinais de perigo

Por fim, está  última parte do livro objetiva facilitar na hora de marcar os sinais de perigo encontrados. E ratifica a orientação de buscar auxílio em caso de dúvida.

Indicações

Um livro que indico sobre casamento é o "Deus, casamento e família: reconstruindo o fundamento bíblico". Clica aqui pra ler a resenha.

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Trecho:

"Amar é dar aos outros aquilo que eles precisam, não necessariamente aquilo que eles querem. É fazer o que é certo ao invés daquilo que você deseja fazer. É fazer o que é melhor para a outra pessoa, à luz da eternidade, de acordo com a Bíblia e fazê-lo que a pessoa que se ama compreenda, que não".

A mulher piedosa e a quebra do nono mandamento

Nono mandamento
Edições:Kindle (português)

Nono mandamento: Não dirás falso testemunho contra o teu próximo (Êxodo 20.16). 

Nono mandamento

Prefácio

Em primeiro lugar, este livro tem seu prefácio escrito por Ana Carolina S. Oliveira e ela diz, sobre os pecados da língua na igreja, que esta parece não dar a devida atenção, apesar de ter várias  citações bíblica que falam sobre este pecado e de como nossa fala ser reflexo do coração.

Introdução

Nesta parte inicial do livro, Simone Quaresma  pergunta qual seria a nossa reação se nossas conversas particulares viessem à tona?

Ela também nos lembra que a Palavra nos adverte a usarmos a língua de forma santa e piedosa. Mas, apesar disto estar dito de forma tão clara nas Escrituras, surpreendentemente, quase não se vê  disciplina eclesiástica para fofoca ou qualquer outro pecado da língua. Como também, pouco é tratado sobre isso nos púlpitos.

Entretanto, este pecado viola a lei de Deus e devemos lutar contra ele também, pois ao lermos Provérbios 6.16-19, pecados que estão no contexto do nono mandamento estão na mesma sentença que ter uma língua mentirosa e semear contendas.

Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina:
Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente,
O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal,
A testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.Provérbios 6:16-19

Ao concluir esta parte, ela diz que a luta contra este pecado será para a vida toda, porém quanto mais consciente, mais fácil será detectar para poder lutar.

A língua mostra como está o coração

Sem dúvidas  que falamos reflete nossas intenções.

Com a língua bendizemos o Senhor e Pai e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim! Acaso podem sair água doce e água amarga da mesma fonte? Meus irmãos, pode uma figueira produzir azeitonas ou uma videira figos? Da mesma forma, uma fonte de água salgada não pode produzir água doce. Tiago 3. 9-12

Podemos ter paz quando usamos a língua para bendizer ao Senhor e maldizer os que são feitos à sua imagem? Podemos até mentir mostrando ter uma vida piedosa, mas, cedo ou tarde, nossa boca trairá nossa intenção. Pois o problema com a língua tem origem no coração.

Como a Bíblia descreve a língua do justo e a do ímpio?

Simone Quaresma traz à nossa memória que o livro de Provérbios foi escrito tendo em vista os jovens de Israel, os crentes; e neste livro o termo ímpio é usado também. Porque "quando não praticamos a justiça, agimos como o perverso, como o ímpio, como o estulto".

Por isso, se não agimos fielmente, com as características dos justos, somos enquadrados como os perversos.

O nono mandamento

Neste capítulo é tratado como o nono mandamento é abordado no Catecismo maior de Westminster. Nas perguntas 144 e 145 é falado dos deveres exigidos e dos pecados proibidos. Vale a pena ler.

Preservar e promover a reputação do nosso próximo

Do mesmo modo que protegemos nosso mome, devemos preservar o nome das outras pessoas. Ao invés de falar dos defeitos, é melhor exaltar as qualidades dos nossos irmãos. E, para esse processo ser um pouco mais fácil, pode até ser bom se afastar de quem vive falando mal dos outros.

Entristecer-se por suas fraquezas

Sem dúvida, precisamos reconhecer que às vezes somos tão soberbas a ponto de achar que nunca pecamos; temos, muitas vezes, a ilusão de que somos boas crentes, superior... ilusão.

Encobrir suas fraquezas

Certamente precisamos nos contristar com o pecado do nosso irmão e encobrir amorosamente, pois os pecados devem ser tratados e não expostos!

Defender a inocência do nosso irmão

Inegavelmente o nono mandamento exige isso. Às vezes o silêncio da nossa parte pode ser pecaminoso quando não estabelecemos a verdade.

Resistir ás informações maldizentes

Passar, receber, alimentar informações maldosas etc. deveria causar vergonha em nós! Seja como for, devemos ter criteriosidade em nossas conversas, pois "não é apenas porque um fato é real que temos autorização para falar dele para quem quisermos".

Falar a verdade importunamente

O mexeriqueiro revela o segredo, mas o fiel de espírito o mantém em oculto.
Provérbios 11:13

Devemos zelar pela reputação alheia e não devemos interpretar mal as intenções, palavras e ações das pessoas, pois, infelizmente, a nossa tendência é julgar mal.

Fale com a pessoa certa

Com toda a certeza, vários problemas seriam evitados se perseguíssemos o princípio bíblico de Mateus 18. 15 e Provérbios 25. 9.

Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão;Mateus 18:15
Procure resolver sua causa diretamente com o seu próximo, e não revele o segredo de outra pessoa, Provérbios 25:9

É uma prova de amor ir diretamente a pessoa.

A medida que uso para mim é a mesma que uso para meus irmãos?

Do mesmo modo que somos tão misericordiosos e complacentes conosco, deveríamos ser com o próximo.

Se tiverem que saber, que não seja por você

"Precisamos dar o benefício da dúvida aos nossos irmãos".

Quando fingimos com a nossa língua

Inquestionavelmente devemos ser leais ao nosso irmãos! Por isso tudo o que falamos por trás, deverá poder ser falado na frente.

Tirem as crianças da sala!

É nossa responsabilidade cuidar dos irmãos faltosos (seja ele quem for) e por isso muita coisa não deve ser falada na frente das crianças, pois pode ser prejudicial a ela ouvir sobre a fraqueza dos irmãos (principalmente os filhos de pastores, presbíteros, outros líderes, conselheiros etc que geralmente tratam com problemas com mais frequência que outras pessoas).

A quebra do nono mandamento e as redes sociais

Ninguém tem dúvida que o que é colocado na internet sai do nosso controle, por isso devemos ser sábias e, quando possível, falar sempre pessoalmente.

Neste capítulo, Simone Quaresma fala também sobre os debates, tão comuns no meio protestante.

Não quer errar? Cerre seus lábios!

Aqui a autora traz uma lista de versículos sobre esse tema.

Usando a língua para edificar

Vigiemos nossas palavras, pois segundo a Bíblia as palavras devem trazer paz, reconciliação, harmonia.

E quando falam mal de mim?

Por fim, Simone trata de quando somos o alvo de algum pecado dito no nono mandamento. Isso mexe com nossa autoestima, não é mesmo? Mas ela lembra que sofrer poque pecamos é justo e sofrer por amor a Cristo é honroso. E é justamente por isso que devemos tirar os olhos de nós e focar na glória de Cristo, tirar mais os olhos dos pecados dos nossos irmãos e olhar mais para os nossos.

Que Deus nos ajude.

 

 

 

 

 

 

 

Trecho:

"Minha oração é que persigamos o alvo de lutar com todas as nossas forças, furante toda a nossa vida, contra os pecados da língua".

¿Cómo puedo desarrollar una conciencia cristiana?

Este livreto trata da importância do povo de Deus submeter seus pensamentos, sua consciência, totalmente a Deus.

A questão da consciência

É importante que os cristãos considerem o tema da consciência e de levá-la cativa a Cristo, pois a autossuficiência do homem pode levá-lo a cair em tentações, a pecar.

Certamente a dor física mostra que há algo errado, do mesmo modo é em termos espirituais. A consciência muitas vezes é usada como uma ferramenta divina para nos levar ao arrependimento. Mas, apesar disso, não podemos confiar na nossa consciência, pois ela não uma autoridade; ela pode mudar. Nós mudamos. Deus não. Por isso a única autoridade absoluta é a Palavra de Deus e não nossa consciência.

Nesse sentido, não podemos esquecer que o pecado pode corroer, cauterizar nossa consciência. Por isso ela não é totalmente confiável.  Às vezes agir conforme a consciência pode ser pecado. Do  modo contrário são as doutrinas humanas. Estas podem causar culpa como se fosse pecado.

É por isso que devemos ter a mente de Cristo e para isso a nossa mente deve ser saturada da Palavra de Deus, para que na hora da pressão, sermos capazes de permanecer em pé com integridade.

Um exemplo disso foi Lutero, que falou que não podia se retratar, pois a consciência estava cativa à Palavra de Deus e atuar contra a consciência, nesse caso, não é correto e nem seguro.

As ordenanças da criação

A graça não elimina o fato de que vivemos sob a lei. Há lei no antigo e no novo testamento

Antes de mais nada somos um povo de pacto. E o primeiro pacto que foi com Adão, o pacto da criação que se estende a nós também.

Por exemplo: Deus estabeleceu a santidade da vida (antes dos 10 mandamentos já se sabia que era errado matar).

Certamente precisamos entender a separação da Igreja e do Estado, pois não se pode impor um requerimento legal sobre pessoas que não têm um pacto com Cristo.

Assim, devemos lembrar que a igreja é a voz profética de Deus na sociedade para manter a santidade da vida, do matrimônio e do trabalho (pacto da criação).

Não podemos esquecer que toda lei verdadeira e justa é fundamentada no caráter de Deus.

Então, todo cristão deve viver por princípios e não por conveniência, poque temos responsabilidades com Deus.

O fio da navalha

Primeiramente, é nítido que estamos numa revolução moral. E é nesse capítulo que Sproul nos mostra a diferença entre ética e moral. De forma resumida, ética é o que é correto (por isso, no caso do cristão, o caráter de Deus proporciona a ética) e a moral é o que é aceito (a mentira pode ser aceita, mas não é correta).

A distorção  legalista

Primeiramente, o legalismo é um atrapalho para levar uma vida piedosa. Ele pode se manifestar de formas sutis; um exemplo é observar a lei de Deus como um fim em si mesmo.

Segundo, devemos lembrar que primeiro Deus mostra sua graça, nos redime e só depois diz as leis (primeiro tirou o povo de Israel da terra do Egito e só depois deu os 10 mandamentos).

O legalista não deseja honrar a Deus, quer apenas cumprir a lei (e até fazer suas próprias regras como se fosse Deus; fariseu). Ele não se relaciona com Deus.

É normal que cada igreja tenha suas regras, mas se falar que estas são determinantes para a salvação, é estar se aventurando perigosamente em um terreno que pertence apenas a Deus.

"Onde Deus deu liberdade, não deveríamos escravizar as pessoas com normas humanas".

A distorção do antinomianismo

Enquanto o legalismo vive sob jugo pesado das leis humanas, o antinomianismo vai para o outro extremo, como se não houvesse lei. Neste capítulo o autor mostra algumas formas de antinomianismo que é tão perigosa quanto o legalismo. Apenas em Cristo há um equilíbrio santo.

Graus de pecado

Existe graus de pecado?

A Igreja Católica Romana faz uma distinção entre pecado morte e o que é perdoável. Já Calvino dizia que todo pecado era mortal (que merece a morte).

Tiago 2. 10 nos lembra de que qualquer ato pecaminoso é um ato contra Deus. Coloco minha vontade sobre a de Deus.

Neste livreto Sproul diz que a ideia de gradação de pecado e recompensa se baseia na justiça de Deus.

Mesmo o pecado sendo uma traição contra Deus, as consequências terrenas são diferentes. Algumas coisas podem ser restituídas, já outras não.

Em um momento, o autor diz que a nossa entrada no céu é garantida pelos méritos de Cristo (isso é fato!). Mas a recompensa que ganharemos no céu será por nossas obras. Isto parece justo, mas lembro de um estudo em que o pastor falou que, se tudo o que fazemos é a partir dos dons que Deus nos deu, ou seja, tudo é graça e não há nenhum mérito humano.

Enfim, sei que algumas coisas podem gerar algumas discussões, mas que Deus nos ilumine. Que Ele nos dê a mente de Cristo, dando-nos sabedoria para vivermos e termos uma consciência a partir da Sua Palavra.

Consciência

Cicla aqui pra ler outro livro dessa série de Sproul!

 

 

Trecho:

"Como cristianos, el carácter de Dios proporciona nuestro ethos o ética últimos, el marco último por el cual discernimos lo que es correcto, bueno, y de su agrado".

Como cristãos, o caráter de Deus fornece nosso ethos ou ética suprema, o marco final pelo qual discernimos o que é certo, bom e do seu agrado.

OBS.: Está assim porque li o livro em espanhol.

Mulheres da Palavra

Como estudar a Bíblia com nossa mente e coração

Capa de Livro: Mulheres da Palavra

Primeiramente, Mulheres da Palavra, tem a intenção de mudar a nossa forma de pensar sobre o estudo da Bíblia. Já que nos tornamos aquilo que contemplamos, vamos contemplar a Deus, e isso é apenas possível por Sua palavra.

“Este é um livro sobre equipar mulheres por meio do estudo da Bíblia”.

Foi escrito por Jen Wilkin e publicado pela editora Fiel.

Já começo fazendo indicações

Mulheres da Palavra. Mulher sentada na grama escrevendo em um caderno.

Sobre este fato de nos tornarmos o que contemplamos veio a minha mente livros como o "Você se torna aquilo que adora" (que já está na minha lista de leituras), "Você educa de acordo com o que adora" (Clica aqui para ler a resenha) e "Você é aquilo que ama" (espero um dia comprar).

Mulheres da Palavra sabem que aprender exige esforço

Jen Wilkin esclarece que certamente “o Espírito Santo que nos revela a Palavra, mas não sem algum esforço da nossa parte. (...) Como discípulos de Cristo, você e eu somos chamados a aprender, e aprender exige esforço”.

A Bíblia revela Deus

A autora (e muitas de nós) acreditava que a Bíblia tinha o propósito de nos ajudar e realmente nos ajuda, mas devemos saber que a Palavra é um livro a respeito de Deus.

 As Mulheres da Palavra sabem que a mente é que transforma o coração

Romanos 12.2-3

A mudança é pela renovação da mente e não do coração. Conforme diz no livro, “o coração não pode amar aquilo que a mente não conhece”.

Capítulo 2

Neste capítulo, a autora mostra que nem todo contato com a Palavra produz conhecimento bíblico, pois usamos a Palavra apenas para satisfazer nossas emoções, ou como um livro qualquer, ou como algo mágico, usando fragmentos da Palavra de acordo com a nossa conveniência dentre outras formas.

Aprender a estudar Palavra

Nós, mulheres da Palavra, precisamos romper com essas formas de ver a Bíblia, precisamos aprender a estudá-la. Pois é o estudo da Palavra nos leva a conhecer a Deus e nos protege de cairmos no erro.

Os 5 P’s do Estudo Saudável das Mulheres da Palavra

  1. Estude com propósito: Só haverá esforço em aprender se tiver um propósito, porque este nos ajuda a perseverar.
  2. Estude com Perspectiva: Aqui aprendemos a fazer algumas perguntas ao texto, objetivando escavá-lo, ou seja, extraímos o máximo de coisas.
  3. Estude com Paciência: Estudar exige tempo, esforço, disciplina e paciência. Mulheres da Palavra devem estar preparadas para estudar por toda a vida, pois a gratificação pode ser tardia.
  4. Estude com Processo: A autora diz que “a aquisição do conhecimento bíblico se aproxima mais de um projeto de construção do que de um projeto de arte”.  Por isso é necessário compreensão, interpretação e aplicação. Além disso, ela também traz dicas de como fazer um estudo bem feito.
  5. Estude com Preces: Segundo a própria autora, “sem orações, o nosso estudo não será nada além de uma atividade intelectual”.

É preciso entender que o estudo será, sobretudo, uma busca por Deus e não pelo conhecimento.

Afinal, é nesse momento que confessamos a Deus nossos erros, O adoramos, pedimos e agradecemos. Devemos orar antes, durante e depois do estudo, pois dependendo de Deus.

Capítulo 8

Neste capítulo a autora junta todos os P’s  e nos convida a aplicar os conhecimento passados por este livro estudando o livro de Tiago. Se seguirmos o passo a passo, o estudo vai ser demorado, mas valerá a pena!

Jen Wilkin também nos aconselha a não irmos direto a um comentário bíblico, mas deixar isso para o final do estudo, quando já tivermos investido esforços para compreendermos por conta própria.

Encorajamento às Mulheres da Palavra

Além disso, somos encorajadas a continuar avançando e isso exige luta, como também a compartilhar o que aprendemos com outras pessoas. E, por fim, ela deixa um capítulo para auxílio das professoras.

Conclusão

Por fim, como conclusão, transcrevo trechos do livro.

“Não sou uma adoradora da Bíblia, mas não posso ser uma verdadeira adoradora de Deus sem amar a Bíblia de forma profunda e reverente. Caso contrário, estarei adorando a um deus desconhecido. (...) O estudo da Bíblia só será benéfico à medida que ele aumente o nosso amor pelo Deus que ela proclama. O estudo bíblico é um meio para um fim, não um fim em si mesmo e por causa de si mesmo. Ele é um meio de amarmos mais a Deus e de vivermos de modo diferente, por termos aprendido a contemplá-lo melhor. Ele é um meio de nos tornarmos aquilo que contemplamos. O amor recíproco de Deus é um amor que transforma. (...) Por essa razão, faça um estudo fiel daquele a quem você deseja imitar, como filha amada".

"Estude tudo o que torna Deus maravilhoso e imite essas coisas para o deleite do seu coração. (...) Estude bem os contornos do rosto de Deus. Deixe que a contemplação de sua beleza toque sua mente e coração. E seja transformada”.

Que Deus nos ajude!

Trecho:

"Há, de fato, somente duas possibilidades nesta vida: sermos conformadas à imagem de Deus ou conformadas ao padrão do mundo". (...) Nós nos tornamos aquilo que contemplamos".

Pecado e pecadinhos

Arranque as ervas daninhas do jardim da fé

Capa de Livro: Pecado e pecadinhos
Edições:Brochura

“Pecados e pecadinhos: arranque as ervas daninhas do jardim da fé” foi escrito por Russell Shedd e publicado em 2015.

Na introdução ele já fala que a falta de fé, a incredulidade, origina atitudes e práticas pecaminosas. Nós, pecadores, temos a dificuldade de perceber a fonte de muitos pecados e, ciente disso, ele escreve este livro, falando sobre pecados que refletem carências de fé.

Cada capítulo, um pecado.

O livro tem 42 capítulos. Cada um trata de um pecado. Por ser bem dividido e por ter capítulos curtos, torna a leitura mais fácil, pois cada parte não demanda um tempo longo de leitura, podendo ser encaixado até nas mais agitadas rotinas.

Por que sofrer com a culpa de um pecado que foi confessado? Teve arrependimento? Nós sofremos se não cremos no sacrifício substitutivo de Cristo, se não cremos na justificação pela fé.

O livro fala sobre o pecado da ansiedade, pois quem crê que Deus controla todas as coisas tem motivos para viver ansioso? E o medo? O autor diz que “o medo, de fato tem sentido se a vida terrena for a única vida que teremos para gozar”.

E a impaciência? Ela se alimenta na incredulidade, pois cremos que Deus não ouviu a oração, não se importou conosco ou, pior ainda, nem tem ciência do que está acontecendo conosco. Isso é pecado.

Muitos não têm a noção que a infelicidade é pecado. Devemos nos regozijar no Senhor e não nas circunstâncias. A Bíblia é clara que todas as coisas cooperam para nosso bem; e o bem é nos deixar mais parecidos com Cristo.

Citei só alguns e o livro trata de 42. Recomendo a leitura desse livro, pois Russell Shedd foi usado para nos mostrar pecados socialmente aceitos e que por isso nem sempre são tidos como pecado, fazendo com que a gente pense que é possível viver em paz sem confessar e se arrepender.

A fé é um dom de Deus

É claro que sem Deus não seremos capazes de mudar de atitudes. A fé é um dom de Deus! Só Ele é capaz de nos libertar da incredulidade e dos demais pecados. Mas também não precisamos de uma força mística para cumprir o que Deus ordena na Bíblia. Se está na Bíblia e Deus nos iluminou para entendermos, o que nos resta é obedecer.

Que Deus nos ajude.

Adelaine de Sousa

Recentemente publiquei um texto sobre outro livro que trata de "pecadinhos", clica aqui pra ler!

 

 

Trecho:

"Nossa esperança deve ser nomear, identificar e abandonar os pecados que nós, cristãos, cometemos por falta de fé saudável, e o estímulo a uma corrida mais consistente e perseverante (Hb 12.2)".

O Pequeno Príncipe

Capa de Livro: O Pequeno Príncipe
Edições:Brochura

Quem ainda tem a desculpa de não ler porque não tem tempo? Li o pequeno príncipe durante dois momentos de espera. Iniciei a leitura enquanto esperava uma pessoa chegar na minha casa e finalizei no banco! Nesse período eu poderia ter feito várias outras coisas boas (ou ruins, fúteis), mas escolhi ler esse famoso livrinho.

Nele, um senhor teve a profissão de pintor frustrada aos seis anos e se tornou piloto de avião. Após um acidente no deserto do Saara, é abordado por um pequeno príncipe que pede para ele desenhar um carneiro. O príncipe conta a sua história, fala sobre a rosa que mentiu pra ele e, ao ficar solitário, saiu a explorar o universo. Nessa viagem encontra várias pessoas, cada uma no seu mundo e, por causa das atitudes deles, o pequeno príncipe estranha a maneira como eles vivem. Mas também aprende com eles, como foi com o geógrafo.

Ele finalmente veio ao planeta Terra e parou no deserto. Seu primeiro contato foi com uma serpente; na montanha confunde o eco de sua voz com uma conversa; fica decepcionado por saber que a rosa do seu planeta não era única.

Teve contato com uma raposa que lhe ensinou lições importantes. E, finalmente, chega o momento de se despedir do piloto. Parece ser bem simples, mas traz lições importantes. Valeu muito a pena usar um tempo que seria ocioso para ler esse livro. Se for possível, faz o mesmo.

Clica aqui pra ler um texto bem interessante sobre o pequeno príncipe e a Bíblia.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"O essencial é invisível aos olhos".

Pense Biblicamente

Recuperando a visão cristã de mundo

Capa de Livro: Pense Biblicamente

“Pense Biblicamente” é uma leitura que estava pendente desde o ano passado. Um livro de mais de 500 páginas que nos ajuda a ver que apenas a Palavra de Deus deve guiar nossos pensamentos e, consequentemente, nossas vidas. Não há ideias neutras; se a Palavra (a voz de Deus) não for a base, outra coisa será!

A tríade Criação/Queda/Redenção é usada para explicar a situação atual e mostra a necessidade de recuperar a visão cristã de mundo, pois só assim entenderemos a realidade mediante a perspectiva divina; tornando possível assumir um estilo de vida de acordo com a vontade de Deus.

Este livro nos incentiva a estudar bem os três primeiros capítulos de Gênesis para poder entender a situação atual; fala do mundo pós-moderno, masculinidade e feminilidade, música e adoração, sobre a importância do aconselhamento Bíblico em lugar do psicológico (questões morais devem ser tratadas tendo a Bíblia como base e não Freud, por exemplo, um devoto de Darwin que diz que o homem é um animal desenvolvido). Fala sobre a importância de se ter uma visão bíblica da ciência, da Igreja e Estado, uma reflexão honesta da história; fala sobre educação cristã (e não doutrinação secular), economia (que a forma como administramos nossos recursos reflete nosso coração) e finaliza com um capítulo sobre glorificar a Deus na cultura literária e artística.

Vale a pena está leitura, onde Jonh MacArthur e outros autores confrontam biblicamente diversas visões (falsas) de mundo que dominam nossos pensamentos. Desmascarando as visões tão em voga, vamos voltar à Bíblia e pensar biblicamente.

Adelaine de Sousa

Cinco votos para obter poder espiritual

Capa de Livro: Cinco votos para obter poder espiritual
Parte da Verdades que transformam série:
  • Cinco votos para obter poder espiritual
Edições:Brochura

Talvez alguém julgue este livreto pelo título e pense que é mais uma das coisas estranhas que estão aparecendo no meio evangélico, mas não é.

Tozer inicia falando que na Bíblia “muitos grandes homens de Deus que foram dirigidos por alianças, promessas, votos e compromissos” e que o homem carnal rejeita disciplina, compromissos, mas as grandes almas creem em Deus e sabem que, sem a capacitação dada por Deus, nenhum seria cumprido.

É dividido em três partes. A primeira é a que leva o título desse livreto. O primeiro voto é “trate seriamente o pecado”. Temos que dar nome aos pecados e confessá-los a Deus e não transferir a culpa às circunstâncias, a algum trauma etc. O segundo é “não seja dono de coisa alguma” e com isso não está dizendo que não podemos possuir coisas, mas é que não devemos ter o senso de posse, pois tudo pertence a Deus. O terceiro voto é “nunca se defenda”, pois “se você entregar sua defesa a Deus, então Ele o defenderá”.  O quarto voto é “nunca passe adiante algo que prejudique alguém”, já que “o fofoqueiro não tem lugar no favor de Deus”. E o quinto é “nunca aceite qualquer glória”. Isso é literalmente o contrário do que se vê. Mas Deus não dá a ninguém a sua glória. Tozer reconhece como é difícil colocar essas coisas em prática, pois eles introduzem a cruz em nossa vida e finaliza com uma oração pequena, mas profunda.

Na segunda parte “A Vida Cheia do Espírito” nos lembra “que enquanto existirem dúvidas é impossível ter fé”, que o caminho para ser cheio do Espírito, poderá nos colocar em um lugar onde não poderemos receber outra ajuda senão a do próprio Consolador e que “a vida em que o Espírito habita não é uma edição de luxo do cristianismo que deve ser desfrutada por determinados cristãos extraordinários e privilegiados que, por acaso, são melhores e mais sensíveis do que o restante. Ao contrário, é o estado normal para todo homem e mulher remido em todo o mundo”.

A terceira parte é “O Chamado do Alto”, que foi escrita por um autor que apenas Deus sabe. Essa parte é para nós, que pensamos em perguntas do tipo: por que é assim com fulano e comigo não é? Por que ele tem isso e eu não? Mas a resposta é que devemos nos habituar “à ideia de que Deus é um soberano absoluto que tem o direito de fazer o que Lhe apraz com os que Lhe pertencem e que não pode explicar-lhe a infinidade de coisas que poderiam confundir sua mente pelo modo como Ele procede com você”. “Entretanto, você conhecerá o segredo do reino”.

Adelaine de Sousa

Trecho:

“Quando fizer esses votos, relembre-se: eles introduzem a cruz em sua vida, ferem no coração sua vida centrada no ego, e nunca mais haverá lugar para retorno”.

Doce e amarga providência

Sexo, raça e soberania

Capa de Livro: Doce e amarga providência
Edições:Brochura

Logo na introdução, Piper diz que, como a soberania de Deus, a natureza sexual do ser humano e o evangelho não mudam, este livro tem uma mensagem para nós.

Ele é sobre o livro bíblico de Rute, que é uma história de amor, um amor que se arrisca, que é um belíssimo e nobre quadro de masculinidade e feminilidade, Rute e Boaz "são modelos de amor profundo, justo e apaixonado", e trata também sobre a diversidade e harmonia racial e étnica.

Piper nos lembra que uma das principais mensagens do livro de Rute é sobre a soberania de Deus. Ele opera mesmo nos piores tempos e nada acontece sem significado, tudo é um meio para glorificação. "Todas as coisas misteriosamente servem aos bons propósitos divinos".

Nosso futuro depende de Deus, onde "sua providência se estende desde o Congresso Nacional até a sua cozinha". Tudo está ligado à eternidade. Tudo faz parte de algo maior.

"Podem até ser amargas as nossas providências, mas Deus opera para nosso bem - quer enxerguemos isso, quer não".

Deus age nessa vida passageira e também na eterna. Ele não quer nossa destruição. Cristo absorveu a ira de Deus, por isso Deus age sempre para nossa santa e eterna felicidade. Podemos descansar nessa verdade.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Deus está trabalhando mesmo nos tempos mais sombrios - para nosso bem e para a glória de Cristo. Ele garante que a glória de Cristo encherá a terra e que nele encontraremos alegria eterna".

Mentiras em que as mulheres acreditam e a Verdade que as liberta

Capa de Livro: Mentiras em que as mulheres acreditam e a Verdade que as liberta
Edições:Brochura

Satanás continua com a mesma estratégia desde o Éden; ele sabe como nós mulheres conseguimos influenciar os homens e as gerações seguintes. Ele enganou Eva! E quantas vezes também somos enganadas das maneiras mais diversas e sutis?! Toda mentira tem consequência...

Neste livro, Nancy aborda mentiras sobre várias coisas: Deus, si mesmas, o pecado, prioridades, o casamento, os filhos, as emoções e as circunstâncias.

A autora finaliza combatendo as mentiras com a verdade e a Verdade que liberta!

Como Elizabeth Elliot diz no prefácio: "graças a Deus há redenção". Do mesmo jeito que existiu Eva, existiu Maria. Teve Adão, mas também Cristo!

Nos adicionais, Nancy dá uma vasta lista de recursos para nos ajudar com os problemas relatados, esclarecendo que todos os recursos indicados, como também o próprio livro, devem ser examinados à luz das Escrituras.

Adelaine de Sousa

Trecho:

" A verdade é que a Palavra de Deus é viva e poderosa, é remédio para corações perturbados e paz para mentes atormentadas. É uma lâmpada para guiar nossos pés e luz para nosso caminho. Seja qual for nossa necessidade, sejam quais forem as circunstâncias, a Palavra de Deus é suficiente para atender a essas necessidades. E é suficiente para atender às necessidades daqueles que amamos".

De volta ao lar

Do feminismo à realidade

Capa de Livro: De volta ao lar
Edições:PDF

“De volta ao lar” foi escrito por uma americana ex-feminista radical bastante ativa.

Mary Pride começou a trabalhar aos 15 anos, formou-se em eletrotécnica, especializou-se em sistemas de computação. Estudou teologia e dirige, junto com o marido, uma importante organização de educação escolar em casa; eles têm nove filhos e todos foram totalmente educados em casa.

Esse relato sobre a autora é porque acho interessante ler o que pessoas que estiveram no movimento feminista escreveram depois do encontro com Cristo. Ela fala com ousadia como as coisas desse movimento é antibíblico e que, infelizmente, muitas mulheres “cristãs” ainda tentam conciliar com bíblia.

Uma cristã, ex-feminista, diz que o feminismo é a rejeição do papel de Deus para a mulher. Ela diz que o feminismo é totalmente fiel aos seus próprios princípios e que as reivindicações ditas mais moderadas, leva às mais radicais. Feminismo é uma religião humanista.

Este livro é uma exposição de Tito 2.3-5. Mostra que há um papel bem claro estabelecido por Deus às mulheres e que infelizmente, muitos tentam adaptar à sociedade moderna e que a própria igreja, muitas vezes, contribui para o sucesso do feminismo. Isso acontece não apenas com a ordenação feminina pastoral, mas também quando há cultos todas as noites na igreja mostrando que passar tempo com a família não é importante. Tirando o centro espiritual do lar para os templos.

Relata como o papel da mulher é desvalorizado enquanto que os empreendimentos masculinos são valorizados.

A autora vai comentando cada ponto de Tito 2.3-5 e, a partir deste, fala sobre realização pessoal, marxismo, igualdade de papéis, casamento, divórcio, filhos, criação de filhos, a falácia do “tempo de qualidade”, sexualidade, perversão, controle de natalidade/planejamento familiar, aborto, desvalorização do papel maternal, sobre vários medos comuns às mulheres, contentamento, egoísmo, independência, ambição, soberania de Deus, família, confiança, obediência, educação domiciliar, papéis tradicionais, trabalhos domésticos, dá exemplos bons, maus e impróprios de esposas trabalhadoras na Bíblia, fala sobre negócios no lar, socialismo, carreira profissional, mercado livre, propriedade privada, arte, caridade, hospitalidade, assistência às pessoas, submissão etc. Além dos trechos do tradutor que fala até do PT (partido dos trabalhadores).

Se fôssemos comentar cada ponto, este texto seria enorme! Mas acredito que estas poucas palavras já dão uma noção das inúmeras coisas tratadas. Confesso que parei várias vezes lendo determinados pontos e fiquei muito pensativa. Comentei com algumas mulheres sobre o livro e até pedi para que elas lessem para ter com quem conversar. Meu conselho é que, se possível, você leia este livro em grupo; de preferência com mulheres cristãs maduras, para que estas possam ensinar às mais novas, como está lá em Tito 2, para que a Palavra de Deus não seja difamada.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Desde quando, pergunto eu, os evangélicos foram chamados para aceitar o estado atual de uma sociedade pagã?"

"Quando trabalhamos para Deus do jeito que ele quer, jamais teremos falta da provisão dele".

"No mundo de pessoas emocionalmente feridas de hoje, uma família verdadeiramente amorosa brilha como uma fogueira na escuridão da noite".

O milagre da manhã

o segredo para transformar sua vida (antes das 8 horas)

Capa de Livro: O milagre da manhã
Edições:PDF

“O milagre da manhã: o segredo para transformar sua vida (antes das 8 horas)”, apesar de ser um livro de autoajuda, dá umas dicas boas. Lendo com cuidado, desconsiderando o que é contrário a Bíblia, pode ater ser visto como uma ajuda do alto. Pela graça comum os descrentes fazem algumas coisas boas.

Responsabilidade no milagre da manhã

Achei válido quando ele fala para a pessoa aceitar a responsabilidade e se recusar a culpar outras pessoas. Essa transferência de culpa está em nós desde o Éden e, quando se transfere a culpa na questão do pecado, por exemplo, a pessoa não se arrepende, não confessa, não muda. Outra coisa bem legal é o incentivo a ter um tempo em silêncio (oração), a praticar exercícios físicos, a escrever, planejar, a ler, meditar e até a marcar os livros, destacando os principais pontos.

Merecedores?

Mas quando ele fala dos imperativos que o livro constrói, dos salvadores para ter uma vida extraordinária que merecemos... fica complicado. Ele diz que somos dignos, merecedores, para que a gente não se contente com menos do que merece. Não podemos esquecer que merecemos o inferno, mas graças a Deus por Sua a graça e  misericórdia.

Influências

Outro ponto que ele fala é sobre as influências medíocres que podem atrapalhar e na mesma hora já me vem a mente o jugo desigual na amizade e em 1 Coríntios 15.33, “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”.

Propósito no milagre da manhã

Uma coisa que bastante útil no "O milagre da manhã" é quando ele relata que viver sem um propósito é horrível. E por isso  pergunta qual é o nosso propósito de vida e como crentes sabemos que é glorificar a Deus; qualquer outra coisa é secundária e influenciada por isso.

Não podemos esquecer de  1 Coríntios 10.31, Colossenses 3. 23, das passagens de Provérbios com relação ao preguiçoso, de Eclesiastes sobre o sentido da vida entre tantas outras que a Bíblia traz e vemos que a vida extraordinária é aquela que foi salva por Cristo. Pois Ele dá a capacidade de cumprir os mandamentos bíblicos (II Pedro 1.3). Ele dá vida abundante (João 10.10) e isso não muda apenas o destino eterno, mas também esta vida passageira.

“Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude” 2 Pedro 1.3.

 

A pessoa que é consciente que faz tudo para a glória de Deus, realizará suas atividades com esmero. Será disciplinada, pois estará cumprindo o chamado para a qual foi vocacionada; estará obedecendo a Deus.

Uns aos outros

Ah, e não poderia esquecer que quando ele aconselha a sempre termos alguém por perto que nos cobre a responsabilidade, vem a mente o corpo de Cristo. Certamente devemos ter alguém para prestar constas, pedir conselhos, confessar pecados etc., exercendo a mutualidade cristã. Basta dar uma pesquisada na Bíblia para vermos que é bastante comum o termo “uns aos outros”.

Por fim, gostei de ter lido e até recomendo. Mas que nunca esqueçamos que o único milagre que muda a vida completamente é quando uma pessoa é salva por Cristo e o livro que muda a vida é a Bíblia.

Adelaine de Sousa

No dia 22/05/2019 fiz esta imagem e vou colocá-la bem visível, para sempre me lembrar do milagre da manhã!

milagre da manhã

 

Trecho:

"Sempre que você escolhe fazer a coisa fácil em vez da coisa certa, você está moldando sua
identidade, tornando-se aquele que faz o que é fácil, e não o que é certo".

Fazer discípulos? Eis a questão

Capa de Livro: Fazer discípulos? Eis a questão
Edições:Brochura

Em “Fazer discípulos? Eis questão” o Rev. Luiz Augustos Bueno inicia dizendo “que o discipulado é o único caminho para vivenciarmos a fé cristã e nossa relação com Deus”. Ele nos ajuda a compreender o sentido da palavra Discipulado e todas as ações envolvidas; relata como parece que os cristãos não entenderam isso ainda.

Mostra o discipulado no antigo e novo testamento, sem esquecer o maior discipulador: Cristo.

Faz-nos refletir sobre a realidade da igreja atualmente, onde em muitas não há aconselhamento, alimentação e proteção, não há discipulado, não há cuidado; onde o alvo de muitas é a “multiplicação e não a maturidade dos relacionamentos”. Isso faz com que não haja investimento em pessoas, mas para o crescimento de uma igreja é necessário investir no corpo de Cristo, para que os dons e talentos sejam desenvolvidos; a igreja é edificada e haverá impacto na sociedade.

Um trecho que acho importante trazer aqui é quando o autor escreve: “Samuel Schumacher nos avisa que ‘a principal tarefa da igreja não é realizar muito trabalho, nem alistar grande número de membros, nem levantar muito dinheiro. Sua principal missão é moldar vidas à imagem de Jesus Cristo. E as pessoas não podem ser talhadas da massa bruta por atacado, mas uma por uma’. Nosso trabalho é gastar tempo com pessoas”.

Fazer discípulo é a solução!

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." Mateus 28.19-20.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Devemos tornar a vida mais simples e menos rebuscada, mais cheia de frutos de vida e menos ativista, mais cristã e menos institucionalizada.

Se acreditarmos no Discipulado, seremos os primeiros a mudar, e se isto acontecer de fato cumpriremos cabalmente a Grande Comissão e glorificaremos Nosso Senhor Jesus Cristo de fato".

Liderança e Integridade

Capa de Livro: Liderança e Integridade
Edições:Brochura

“Liderança e integridade” é um livro bíblico. O autor diz que é uma simples contribuição para pessoas que lutam por uma vida autêntica, que querem o caráter de Cristo, mas para mim foi uma enorme contribuição.

Ele inicia falando sobre a integridade de coração, que vai além da sinceridade. Que nos faz querer viver de acordo com a nossa fé, valores e com o que lemos na Bíblia. Onde o conhecimento é traduzido em obediência. E isso denuncia o pecado, pois não há como ser íntegro se o pecado em nós não for denunciado, fazendo-nos lidar de forma objetiva, sem racionalizar, nem fugir e muito menos ter uma atitude hipócrita.

Relata a importância da vida devocional, traz a diferença entre pecado e enfermidade psíquica, mostrando a importância de identificar se o problema é moral ou psíquico. Fala sobre as máscaras que colocamos, e como valorizamos o que as pessoas possuem, mas o que deve ser valorizado é o caráter, a integridade.

Este livro nos leva a desejar ser parecido com Cristo, a temer a Deus e não aos homens ou ás circunstâncias e orar por isso e, apesar de falar sobre liderança, serve para qualquer pessoa, pois dependemos totalmente de Deus para essa transformação.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"A grande diferença entre sinceridade e integridade é a obediência. Enquanto a primeira reconhece suas falhas e erros, a segunda se contorce incomodada por conserto e transformação. A integridade vai além da sinceridade".

Teus planos, Senhor, não fazem sentido…

Neste livreto Steve Viars nos lembra de que Deus não é como nós! Por isso precisamos acreditar que o caminho Dele é melhor do que imaginamos.

Nossa definição de amor pode ser (geralmente é) diferente da de Deus . A cruz foi o maior ato de amor; envolveu um sofrimento tremendo.

Em Romanos 8.28-29 vemos que tudo coopera para nosso bem e esse bem é nos conformar à imagem de Cristo. Nem tudo pode fazer sentido, mas tudo glorificará a Deus.

E, como diz John MacArthur: “O plano de Deus não está sujeito à mudança. Só pode ser crido ou rejeitado, nunca alterado”.

Que Deus nos ajude a confiar Nele, pois tudo o que Ele faz é para a glória Dele e, consequentemente, para o nosso bem.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Deus não age como nós. Ele não pensa da maneira que pensamos nem age da maneira que agimos. Precisamos entender isso, ou começaremos a acreditar que o nosso caminho é o melhor".

Restauração para o casamento devastado pelo adultério

Neste livreto Robert D. Jones garante que ninguém está sozinho ao passar por uma situação tão delicada como é o adultério.

Este livreto fala para a pessoa que foi ofendida e para a ofensora, pois ambas precisam do mesmo redentor para ministras as batalhas, já que Deus é a nossa única esperança e, mesmo nesta situação, há um propósito positivo e redentor.

Ele relata o casamento de Oseias, que é um retrato da nossa infidelidade espiritual contra Cristo e mesmo assim há promessas do perdão divino.

Ele traz estratégias práticas para a transformação dos envolvidos e finaliza dizendo que o destinos dos filhos de Deus é a glória final, mas que o caminho não é isento de dor e nem  há uma glorificação instantânea, exortando-nos a perseverar na fé e no seguir a Cristo.

Para o infiel, há o perdão e para o ofendido, há renovação da esperança e ajuda em lidar com as más lembranças; para o casamento, há esperança de restauração.

Recomendo este pequeno livro a todo corpo de Cristo, pois tem base bíblica e é bem objetivo ao abordar este assunto.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Você crê nisso? jesus pode não só restaurar o seu casamento como também fazê-lo mais forte do que era antes. Não queremos apenas reverter o casamento para o estado pré-infidelidade. Em Cristo, Deus oferece algo melhor".