Oração, um remédio para a ansiedade

Oração
Edições:PDF

Antes de mais nada, esse ebook é um sermão ministrado por C. H. Spurgeon na noite de quinta, 12/01/1888 e também lido no domingo, 11 de Março de 1894. "Oração, um remédio para a ansiedade" é baseado em Filipenses 4. 6,7:

"Não andeis ansiosos por coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus".

Primeiramente, Spurgeon fala que há a preocupação santa e a profana, sendo esta a que queremos usurpar o papel providente de Deus. Ele também relata um fato sobre Lutero, pois ao olhar para as aves, ele via a humilde dependência em Deus.

Um esclarecimento que ele faz é sobre o não andar cheios de cuidado, que é não estar pensando constantemente acerca das necessidades dessa vida mortal. Aqui eu lembro das aulas de aconselhamento bíblico no SPN, onde o pastor que ministrava a aula dizia que ele nunca aconselhou ninguém por estar ansioso pelas coisas celestiais, eternas, mas eram por coisas triviais, passageiras.

Todavia, apenas Deus pode nos ajudar a viver a santa despreocupação, para então podermos gozar do seu providencial cuidado para conosco. E o meio que ele usa para fazer isso é a oração. Pois o substituto da preocupação é a oração e súplica e o efeito disso é a paz em nosso coração; a paz que excede todo entendimento.

Hábito maligno e a oração

A ansiedade, sem dúvida, é um hábito maligno que pode nos dominar até chegar o ponto de não valer a pena viver a vida em razão da ansiedade.

E é por isso que Spurgeon fala que, se as preocupações são múltiplas, as orações também devem ser múltiplas. E assim batizar cada ansiedade em nome do pa, do Filho e do Espirito Santo, para convertê-la em uma bênção.

Exortação

Uma súplica que Spurgeon faz (ao meu ver é uma exortação) é que nós não tenhamos ansiedade em ganhar mais do que nos atrevemos a converter em uma oração; ou seja, só devemos desejar, esperar apenas  por aquilo que pedimos a Deus em oração.

Ousadia na oração

Inegavelmente, podemos ser ousados para apelar a Deus quando as necessidades nos oprimem. Da mesma forma, podemos orar quando simplesmente não sabemos o que fazer, pois seria insensatez confiar em nós mesmos.

Preocupação com o futuro

Spurgeon questiona se temos preocupação com o futuro. Eu mesmo tenho, inclusive teve uma vez que teve a mudança da minha faixa etária no plano de saúde; eu simplesmente fiquei desesperada ao fazer um cálculo rápido de cabeça, imaginando quando eu iria pagar quando estivesse idosa. Misericórdia! Mas depois vi não que isso não tinha necessidade, pois o Deus que cuidou de mim até hoje, é o mesmo para cuidar de mim durante todos os dias que ele determinou nessa vida terrena. Aliás, ele cuidou de toda minha eternidade.

E aqui Spurgeon pergunta o que temos a ver com o futuro?! Sabemos se ficaremos velhos? Esse futuro que nos preocupamos temos a garantia que vai acontecer? Estaremos vivos até lá?

Diante disso percebemos que preocupações quanto as coisas futuras não têm tanto fundamento...

Somos filhos. Deus é o pai

"Uma preocupação indevida é uma intrusão na esfera de Deus". É fazer de si o pai e não o filho; senhor e não servo. Podemos orar por nossas preocupações sem ser acusado de presunção.

Preocupação e oração

Preocupação não serve de nada e ainda causa dano. Diferente é a oração que tornará a preocupação em benefício. Além do mais, preocupação é o efeito do esquecimento de que Cristo está próximo de nós.

Spurgeon ainda fala que se sustentássemos as coisas desse mundo com mãos frouxas, não estaríamos ansiosos, mas sim dedicados á oração.

Meus irmãos, podemos orar a Deus sobre todas as coisas! Desfrutemos desse privilégio!

Quando a resposta não vem

Sem dúvida há os casos em que oramos e o Senhor não responde de primeira, mas Spurgeon aconselha que devemos agradecer por isso, pois iremos ter uma boa razão para orar outra vez.

"A oração que mata a ansiedade é uma oração que é contínua e importuna".

Um fato importante é que oramos, falamos cada preocupação para que a gente conheça e até analise se é o que queremos realmente, pois Deus já sabe de tudo.

Como deve ser a oração?

Deus não exige linguagem refinada, por isso podemos orar como se estivéssemos pedindo algo a nossa mãe, ou a um querido amigo.

É importante manter o relacionamento, a comunhão, pois a comunhão com Deus traz liberdade da ansiedade.

A oração nada mais é que uma comunicação real com Deus. E para isso, devemos crer que Ele é galardoador dos que o buscam.

Deus faz muito além do que pedimos

Deus frequentemente responde uma oração que pediu prata dando ouro; ou seja, Ele pode negar algum bem terreno, mas é certo que sempre dá riquezas eternas aos seus filhos.

Não precisamos temer, porque quando recorremos a Deus, Ele nunca nos dará as costas; nunca estaremos o importunado ao orarmos por nossas preocupações.

A oração que mata a ansiedade

A oração que mata a ansiedade é a que se pede com alegria e gratidão.

Se a gente ora, em vez de se entregar à ansiedade maligna, o resultado será a paz de Deus introduzida em nós. E não é qualquer paz, é a que excede todo entendimento.

"O hábito bendito de apelar a Deus em oração e de lançar toda nossa ansiedade sobre Ele nos ajuda a viver de maneira extremamente alegre, inclusive nesta vida".

Que Deus nos ajude a converter em oração cada uma de nossas preocupações! Oração

Esse ebook foi disponibilizado pelo Projeto Castelo Forte. Há também o vídeo desse sermão, na voz de Josemar Bessa.

 

Trecho:

Oh meus queridos ouvintes, alguns de vocês vêm aqui nas quintas-feiras pela noite e não sabem nada sobre esta paz de Deus, e talvez se perguntem por que nós, cristãos, fazemos tal alvoroço acerca de nossa religião. Ah, se o soubessem, vocês, talvez, fizessem mais alvoroço acerca dela do que nós fazemos; pois ainda que não houvesse um além – e nós sabemos que há – o hábito bendito de apelar a Deus em oração e de lançar toda nossa ansiedade sobre Ele nos ajuda a viver de maneira extremamente alegre, inclusive nesta vida. Nós não cremos no secularismo; mas se o fizéssemos, não haveria preparação para a vida terrena como este viver para Deus, e viver em Deus.

leia mais

Se vocês têm um Deus falso, e simplesmente vão à igreja ou à capela, e levam seu Livro de Oração ou seu hinário e por isso pensam que são cristãos, enganam-se a si mesmos; mas se vocês possuem um Deus vivo, e têm uma comunhão real e constante com Ele, como um hábito, e vivem sob a sombra das asas do Todo Poderoso, então vocês gozarão de uma paz que fará com que os demais se assombrem, e levará vocês mesmos a assombrarem-se também, pois é “a paz de Deus, que excede todo entendimento”. Que Deus lhes conceda isso, meus queridos ouvintes, por Cristo nosso Senhor! Amém.

menos

Jó: Santificação através do sofrimento

Entendendo o sofrimento na vida do justo

Santificação através do sofrimento

Santificação através do sofrimento é o tema que John Piper trata em um sermão e que a Hermenêutica Particular disponibilizou, permitindo o download gratuito.

Inicia falando sobre como os amigos de Jó estavam errados, pois a argumentação deles era que  o sofrimento era, basicamente, a punição para o pecado e que a prosperidade é a recompensa para a justiça. Desse modo, todo aquele sofrimento que jó estava passando era em consequência de algum pecado cometido. Mas Jó se defende, afirmando que não cometeu um pecado para tamanho sofrimento. E, por isso, não se sabe ainda por qual motivo o justo sofre.

 Eliú entra em cena

Inegavelmente, Eliú trouxe um argumento diferente dos já ditos entre Jó e seus amigos. E é aqui que se vê que "o sofrimento do justo não é um sinal de inimizade de Deus, mas do seu amor. Não é um castigo dos seus pecados, mas um refinamento da sua justiça. Não é uma preparação para a destruição, mas uma proteção contra a destruição".

Ele afirma "que Deus não se apresenta para o justo como um juiz irritado, mas como um Redentor, um Salvador, um médico. A dor que Ele causa é como faca do cirurgião, não como o chicote do carrasco".

Santificação através do sofrimento

A santificação através do sofrimento se dá porque somos justos, mas ainda pecadores. Pois, de acordo com Piper: "Uma pessoa justa não significa que a pessoa está perfeita e sem pecado. Existe  justo que ainda comete pecado, ou seja, um ‘justo pecador'".

A justificação é um ato, mas a santificação é um ato e um processo. Isso porque já somos santos em Cristo, mas a santificação se dará de forma plena no grande Dia do Senhor. Até lá, Deus promete que todas as coisas cooperam para nos deixar mais parecidos com Cristo (Romanos 8.28-29).

E é assim que esse livreto finaliza. Ele traz a central lição que Deus governa o mundo e que tudo o que acontece tem um bom propósito. Desse modo, oremos para que Deus nos ajude a confiar e descansar nEle; sentido-O de perto em meio às aflições desta vida. Tenhamos bom ânimo, pois o Senhor reina.

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Santificação através do sofrimento

Trecho:

"Assim, a principal lição para nós a partir do livro de Jó é que hoje os filhos de Deus
aqueles que confiam em Deus e são conduzidos por seu Espírito e tem seus pecados
cobertos pelo sangue de Jesus, podem de fato sofrer. E quando o fazem, não é um
castigo pelo pecado. Cristo sofreu o castigo por nossos pecados, e não há dupla
penalização!
O sofrimento dos filhos de Deus não é a aplicação firme de um princípio de justiça
retributiva. É a aplicação livre do princípio da graça soberana. Nosso Pai do céu nos
escolheu livremente desde antes da fundação do mundo, ele nos regenerou livremente
pela obra do Espírito Santo, ele nos justificou gratuitamente através do dom da fé
salvadora, e ele está agora santificando-nos livremente pela sua graça, através
do sofrimento de acordo com sua infinita sabedoria".

¿Puedo tener gozo en mi vida?

Podemos ter alegria em nossas vidas?Alegria

Antes de mais nada, alegria pode ser definida como qualidade ou estado de quem tem prazer de viver; é contentamento, júbilo, satisfação, exultação. E, neste livreto sobre questões cruciais, R. C. Sproul responde de forma bíblica.

Uma observação: li este livro em espanhol, pois eles estavam disponibilizados de forma gratuita na Amazon (pelo menos até o dia desta publicação, inclusive tem o link aqui) e por isso colocarei os títulos dos capítulos em espanhol, mas também com uma tradução minha (rsrs se você que sabe espanhol encontrar algum erro, me avisa, por favor! rsrs).

No te preocupes, gózate (Não se preocupe, alegre-se)

Primeiramente, Sproul relata que a palavra alegria, gozo aparece nas Escrituras e que faz parte do Fruto do Espírito, sendo assim, uma virtude cristã. Fala também sobre com confundimos alegria com felicidade e por isso devemos ser cuidadosos para não perder o conceito bíblico de alegria.

Inegavelmente, de acordo com o novo testamento, a alegria é um imperativo, uma obrigação e contrário disso é pecado, pois a falta de  alegria seria uma manifestação da carne. Todavia, sentimentos legítimos de sofrimento, tristeza não são pecaminosos.

¿Cómo podemos regocijarmos siempre? (Como podemos sempre nos alegrar?)

"Regozijai-vos sempre no Senhor (Filipenses 4.4), certamente este é um dos imperativos bíblicos. Paulo escreveu essa carta quando estava preso, mas disse que os filipenses deveriam se alegrar apesar das circunstâncias. E, sem dúvida, a única maneira de permanecer alegre é se alegrar no Senhor.

De modo diferente dos dons, o fruto deve ser manifestado por todo cristão; logo, a vida cristã não deve ser marcada por amargura. Embora tenhamos maus dias, a alegria é a marca do cristão, pois temos muito motivos para alegria.

La maneira de recuperar el gozo (A maneira para recuperar a alegria)

O método básico é fixar nossa atenção no fundamento, na fonte da nossa alegria. Pois as circunstâncias se tornam pequenas quando comparadas com o que temos recebido de Deus.  E um grande inimigo da alegria é a ansiedade. Por isso Paulo sempre diz para que a gente não se preocupe com nada, mas que nossas petições sejam conhecidas por Deus.

Sproul fala que parece que Paulo estava la no sermão do monte, quando Jesus falou Mateus 6. 25.

Sem dúvida é a ansiedade que rouba nossa alegria.

Considerénse muy dichosos (Considerem-se muito felizes)

Certamente uma lição bastante difícil que temos é aprender a estar alegre no meio da dor e do sofrimento. Porém uma coisa é um estado de alegria, outra são circunstâncias alegres. Além disso, a Bíblia fala que a tribulação, a dor, o sofrimento produz em nós paciência (Romanos 5.3); como também diz que Deus sempre tem um bom propósito para todas coisas (Romanos 8. 28). Tiago ratifica que Deus pode produzir bem por meio da dor e do sofrimento, pois Ele está trabalhando para nossa santificação.

Mirar al brillante futuro (Olhe para o futuro brilhante)

Inegavelmente devemos cultivar a capacidade de pensar no futuro. Nesse trecho o autor cita exemplos de como pessoas tinham fortes testemunhos em meio ao sofrimento por olhar para Deus e usas bênçãos futuras. Com toda certeza esse momentos temporários de sofrimento não se comparam com o que está reservado para nós no céu. Para isso, o conselho de Paulo é que a gente lembre que Deus tem fixado um prazo para nossa dor. O céu é a grande esperança do cristão, diz Sproul, e lamenta por aqueles que não têm essa esperança em Cristo.

Confianza em Dios em medio de las calamidades (Confiança em Deus em meio as calamidades)

Nesta parte, o autor relembra a história de Habacuque, e no livro que leva o mesmo nome, há uma frase que se repete no novo testamento: O justo viverá pela fé. A vida de fé se trata de crer e confiar em Deus  e apenas assim podemos permanecer alegres no meio das dificuldades..

¿Cómo se escribe gozo? (Como se escreve alegria?

Aqui o autor fala de uma experiência em relação a um jogo.

Júbilo y abatimento (Júbilo e abatimento)

Ele continua afirmando que um jogo na realidade não é apenas um jogo, pois nos identificamos os jogadores como nossos representantes. Por isso nos encanta a identificação com o ganhador e não nos alegramos identificar-nos com o perdedor.

Regocijo aún em las pérdidas (Regozijando-se mesmo com as perdas)

Um princípios chave para a alegria é Alegrar-se com os que se alegram e choram com os que choram (Romanos 12.15), pois nossa concepção de alegria é bastante egocêntrica, limitada às nossas circunstâncias. Mas para seguir a ética do Novo Testamento deve haver empatia. Dessa maneira, como cristãos, devemos olhar as coisas não na nossa perspectiva egoísta, mas na perspectiva dos outros.

La mejor forma de escribir gozo (A melhor maneira de escrever alegria)

O segredo da alegria é, sem dúvida, colocar Jesus em primeiro lugar, em segundo o outro e nós em terceiro. E aqui ele conta um fato em que foi visitar uma mulher muito doente, e pouco se falou sobre ela, pois ela não focava em si e por isso era alegre.

Ele relata que Jesus se colocou em último lugar para que fosse possível nossa participação na alegria.

El mayor gozo (A maior alegria)

Devemos nos alegrar porque nossos nomes estão escrito no céu, por causa da segurança que temos na redenção de Cristo.

Culpa y gozo (Culpa e alegria)

A culpa é um depressivo, mas saber que nossos pecados foram perdoados nos da um grande alívio.A culpa é algo objetivo, mas o sentimento de culpa pode ser comparado a uma dor física, que é um sinal de um problema que necessita ser tratado. E, diante deste sentimento, precisamos buscar ajuda. E quando nossa culpa é tratada e o sentimento desaparece, temos alegria.

Confusión del placer com el gozo (Confusão do prazer com a alegria)

Podemos ter prazer nas coisas que desagradam a Deus, pois o pecado é prazeroso, mas apenas nos dá culpa e, por isso, não ficamos alegres. Todavia, os que experimentaram o perdão de Deus sentem alegria, pois o presente é saber que tem o nome escrito no céu.

Plenitud de gozo (Plenitudade de alegria)

Neste capítulo, Sproul explana sobre a famosa declaração de Jesus: Eu Sou. E foca quando Jesus diz que é a videria

Vida a través de la vid (Vida através da videira)

Inegavelmente não temos vida em nós mesmo, precisamos permanecer em Cristo. Também necessitamos do corpo de Cristo, da comunhão dos santos e da assembleia do povo de Deus.

Plenitud de gozo (Plenitude de alegria)

De acordo com a Bíblia, a alegria que Jesus que ver em nós é a alegria dEle e que esta alegria permaneça.

 

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Trecho:

"Nadie que esté çeyendo este librito ha experimentado alguma vez el mayor nivel de gozo que está a disposición del pueblo de Dios. Cualquiera sea la medida de gozo que tienes ahora, se puede tenermás. Hay una plenitud que nos espera a medida que el fruto del Espíritu es alimentado por la verdadera vid".

Medita estas coisas

Conselhos para uma conversão segura

Medita estas coisas
Edições:Brochura (português)

"Medita estas coisas: Conselhos para uma conversão segura" foi escrito por Richard Baxter. Esta segunda edição foi publicada aqui no Brasil em 2008 pela Konx Publicações. A primeira edição foi publicada pela Editora Clássicos Evangélicos em 1988.

Primeiramente, o livro, segundo Paulo Anglada,  traz instruções com o objetivo de que uma conversão não seja abortada; mas que se desenvolva de forma firme, segura, sólida e saudável.

Segundo, ainda no prefácio, Paulo Anglada nos lembra um pouco de quem foi o Rev. Richard Baxter (1615-1691). Sua influência foi tanto durante sua época quanto para pessoas que também temos como referência de verdadeiros homens de Deus. Um deles é George Whitefiel, que reconhece que os livros de Baxter o livraram do perigo de se tornar um asceta, místico ou legalista e Charles H. Spurgeon, que tinha os livros de Baxter como de cabeceira.

Medita estas coisas

Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto. I Timóteo 4.15

Entende o Evangelho

Para que uma conversão não venha a fracassar, é necessário se esforçar para entender o cristianismo e o significado do evangelho que visa salvar. Em "Medita estas coisas", Baxter afirma que "a doença dos homens é a ignorância espiritual, e o conhecimento espiritual precisa ser a sua cura". Ele continua a dizer que "nenhum homem sem conhecimento, e que não faz uso da razão, pode ser um servo de Deus. Um homem pode ir para o inferno com conhecimento; mas ele certamente irá para o inferno se não o tiver".

Baxter ao afirma isso esclarece que não é necessário que todos sejam um erudito, porém todo crente tem que ter conhecimento, pois como se pode amar e servir a um Deus que não se conhece?

"Não é possível ser um crente sem conhecer a substância do Cristianismo; nem é possível ser salvo sem conhecer o caminho da salvação". Richard Baxter

Inegavelmente, quando você medita estas coisas preferirá o céu em detrimento ao pó deste mundo. Portanto, é importante estudar e meditar em quem é Deus, o que Ele significa para seu povo e o lugar que ele ocupa na vida das pessoas.

Examina as Escrituras

Ora, estes de Bereia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda altivez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas que eram de fato, assim. Com isso, muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição e não poucos homens. Atos 17. 11-12

Sem dúvida, submeter as coisas que lemos, ouvimos, à luz das Escrituras é de suma importância. Pois evita que o povo seja engado. Baxter diz: "Venha, portanto, à Palavra, com humildade e sentimento de humilhação, com uma disposição de espírito ensinável, um desejo de aprender a verdade, uma resolução de aceitá-la e de submeter-se ao que lhe será revelado. Implore a Deus que Ele lhe mostre Sua vontade, que o guie na verdade, e você descobrirá que Ele será encontrado por aquele que o busca".

Medita estas coisas

Após ter "examinado as Escrituras", Baxter afirma que  é preciso "refletir seriamente, em secreto com Deus, nas verdades que vier a compreender";  pois "os pensamentos são as primeiras atividades da alma, e são eles que colocam o resto em ação".

Ele afirma ainda que a alma não será magicamente santificada, mas sim com a meditação.

Mas meditar em que?

  1. Pensar sobre a natureza de Deus, pois nossa existência depende da dEle. Além do mais, "é vida eterna conhecer este Deus, e é por falta de conhecimento que o pecado abunda o mundo". Sem dúvida, " o melhor cristão, e o mais feliz dos homens, é aquele que mais o conhece".
  2. Pensar sobre o fim para o qual fomos criados. Meditar sobre nosso propósito. Isto porque Deus não faz nada em vão. Baxter diz: "Mas o principal propósito do homem é saber que há um Deus, e quem Ele é, e como servi-Lo, e o que Ele é e será para nós".
  3. Meditar em como temos respondidos ao fim para o qual fomos criados e como realizamos nosso chamado.
  4. Refletir em quão grave temos pecado e nosso real estado.
  5. Lembrar da abençoada condição após conversão, pois, sem dúvida, o "membro mais pobre da família de Cristo está em melhor condição do que o maior rei na terra que não for convertido".
  6. Meditar na graciosa redenção e todos recursos que Deus nos provê, por isso não é necessário se entregar ao desespero, apesar dos pecados.
"O Redentor já fez tanto por você, ao ponto de colocar a salvação ao alcance da sua própria vontade; e se você for um dos seus escolhidos, Ele também operará o querer". Richard Baxter

7. Refletir qual será o fim se apesar de tudo isso morrer sem estar convertido.

Como meditar?

Inegavelmente é preciso  ter um tempo e chamar a alma para pensar na eternidade. E isto deve ser feito de maneira diferente de como pensamos sobre coisas ordinárias e triviais.

Motivações para meditar

Ao meditar sobre a eternidade é bom se perguntar se os prazeres terrenos são melhores que ela. Se Cristo morreu por sua salvação, por qual motivo a gente não consideraria pensar nela como algo digno também?

Além disso, se Deus deu uma mente, é para pensar. Não desperdicemos a razão pensando em coisas que não valem a pena. Investiguemos nossos pensamentos.

Se você não pensar em Deus, na sua alma, nos Céus, e no inferno, em que, então, pensará? Todos os demais assuntos no mundo são apenas brincadeiras e gracejos comparados com estes. Coroas, reinos, terras e domínios são apenas restolho e ninharias comparados com estas questões eternas. Richard Baxter

Conclusão

"Se, devido à sua resistência, você fugir dessas considerações, acredite, Deus o fará considerar estas coisas de um modo bem mais severo e terrível. (...) Eu sei que é o Senhor quem renova e vivifica uma alma pecaminosa, mas, não obstante a soberania de Deus, a meditação tem muito a realizar", diz Richard Baxter.

 

Vendo assim, alguns podem pensar que este livro não foi escrito por um reformado. Mas é como Paulo Anglada diz no livro "Firmes na fé. Conselhos para crentes fracos": "o caráter exortativo do livro, evidentemente, não implica em negar a soberania de Deus. Os calvinistas creem na soberania de Deus e na responsabilidade humana, e ensinam e pregam a ambas".

Por fim, é como Augustus Nicodemus disse na Fiel Jovem 2019: "Se você enfatiza a soberania de Deus e descarta a responsabilidade humana, surge então o hipercalvinismo. E isso não é bíblico".

Medita estas coisas

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Trecho:

Se, apesar de tudo, você não atender ao meu pedido, e eu não conseguir que você gaste uma hora de sóbrio diálogo, em secreto, com o seu coração sobre estas coisas, então que remédio, senão deixá-lo à sua própria miséria! Mas, concluindo, eu devo dizer-lhe que não alimento esperança quanto a uma alma que não se deixa persuadir a este dever de meditação. Entretanto, se eu pudesse persuadi-lo a entregar-se com dedicação a esta obra razoável, fácil e necessária, eu teria grandes esperanças quanto à sua salvação. Eu lhe tenho dito a verdade, "pondera o que acabo de dizer, e o Senhor te dará compreensão" (2 Tim 2:7). Mas, se você me obrigar a concluir em termos mais ásperos, eu ainda usarei os oráculos de Deus: "Considerai, pois, nisto, vós que vos esqueceis de Deus, para que não vos despedace, sem haver quem vos livre" (Sl 50:22).

Como organizar sua vida e seu coração

Um guia para mulheres que querem vencer o caos

Capa de Livro: Como organizar sua vida e seu coração
Parte da Cruciforme série:
  • Como organizar sua vida e seu coração
Edições:Brochura

Ultimamente estou buscando conteúdos sobre organização, disciplina pessoal e temas afins, mas muita coisa que eu encontrei era de autoajuda e, ao ler, descartava todo o antropocentrismo e retia o que era bom (inclusive já escrevi alguns posts sobre, um exemplo é o texto sobre o livro O milagre da manhã).

Contudo, certo dia, enquanto procurava um determinado livro que foi indicado na igreja, encontrei o “Como organizar sua vida e seu coração”. Não era a primeira vez que tinha visto esse livro, masMulher lendo sobre organização como eu estou nessa vibe de ter uma vida mais organizada, decidi comprar (ainda mais porque estava na promoção).

Assim que comprei, comecei a ler (interrompi outras leituras), pois organização é uma necessidade atual.

Autoajuda ou ajuda do alto?

Carolyn MacCully, ao comentar sobre o livro, disse que “na presença do Espírito Santo há sempre esperança para mudar”. E isso é a diferença dos livros de autoajuda para livros que reconhecem a miserabilidade humana e por isso depositam a confiança na obra de Cristo. Esse livro mostra que antes de tudo precisamos é da ajuda do alto!

Os demais comentários apenas fizeram-me querer ler o livro todo o mais rápido possível! As comentaristas falavam sobre como a autora trazia a perspectiva espiritual da produtividade, como ela via o pecado como raiz desse problema e como a mesma se empenha em ajudar as leitoras a superar esse problema biblicamente.

Tudo atrasado

Staci começa falando sobre um episódio com sua família e confessa que luta para se manter organizada. A cada frase me identificava mais com autora. Cada tentativa que ela citou eu também já tinha tentado.

Além disso, falou sobre como a psicologia popular não ajudou, pois não tinha pra onde/quem transferir a culpa sobre a falta de organização.

Pecado

Dessa forma ela viu que essa desorganização era por causa de um sistema de crenças arruinado, era pecado.

Em seguida, mostra como a falta de organização rouba a alegria, deixa a pessoa cansada e estressada, podendo até motivar brigas.

Ciente disso, ela nos convida a uma reflexão sobre nosso coração para vermos como isso atrapalha até mesmo nossa caminhada com Deus. Pois, apesar da salvação ser obra da Trindade, devemos lutar contra todo e qualquer pecado. Temos responsabilidades.

Mania de perfeição

Esse é o nome de um capítulo e nele Staci nos mostra que a perfeição pode ser um problema, pois isso é bem diferente de dar o melhor e confiar em Deus para bons resultados.

Ela também fala sobre o pecado da idolatria, orgulho, temor dos homens etc. onde, muitas vezes, sob a desculpa de dar um bom testemunho, glorificar a Deus, a real intenção é receber elogios, por exemplo.

Podemos até enganar as pessoas com uma capa de piedade, entretanto Deus sonda nossos corações e sabe quando, por exemplo, uma mãe quer glorificar a Deus com a educação dos filhos ou chamar a atenção das pessoas em ser um modelo de boa mãe. Isso pode virar uma escravidão.

Sempre ocupada

Staci nos alerta sobre a ocupação em excesso, pois “estamos sempre tão ocupadas para Deus que não o servimos verdadeiramente”.

Toda mãe quer que seu filho seja bem sucedido (leia-se aqui bem sucedido materialmente) e isso é um desejo legítimo, mas como uma boa cristã, a mãe vai dizer que quer seu filho servindo a Deus etc. Todavia isso reflete o que é feito na prática? A rotina diária diz qual é a nossa prioridade.

Às vezes a muita ocupação pode revelar falta de fé na providência divina. Deus é soberano, ninguém pode negar isso, porém isso não exclui a responsabilidade humana.

Glorificando a Deus

“Deus não é glorificado pela quantidade de coisas que conseguimos fazer, pelos números de dias lotados de compromissos em nossa agenda, nem pelo tamanho da nossa lista de coisas a fazer. Ele se agrada quando o servimos com um coração sincero”. Transcrevi essa parte porque concordo que devemos zelar pela qualidade e não pela quantidade.

Qualquer coisa pode se tornar um ídolo

No capítulo sobre bens materiais, Staci escreve sobre o apego, acúmulo, compulsão, posse e como isso pode gerar sérios problemas para a pessoa e com quem ela se relaciona.

Descanso é bíblico, a ociosidade, a preguiça, não!

No relato da criação vemos que Deus separou um dia para o descanso. Na criação há teologia e nada mais sábio do que seguir o exemplo do criador em trabalhar de forma organizada durante seis dias e descansar um. Claro que Deus poderia criar tudo em um único instantes, mas Ele sabe como nos ensinar.

Trabalho não é castigo, não é consequência da queda. No paraíso havia trabalho, por isso todo esse desejo de parar de trabalhar não é bíblico. O que podemos fazer é pedir que Deus nos ajude com as consequências da queda em relação ao trabalho.

Procrastinação, preguiça e pobreza.

A procrastinação pode se tornar um estilo de vida. A autora nos diz que há ligação entre preguiça e pobreza e dos efeitos que tudo isso causa na própria pessoa e em quem está ao seu redor.

Tempo para tudo

Há um convite à reflexão sobre organização,  administração do tempo e nossa mordomia diante de tudo que Deus nos dá: tempo, vocação...

É necessário equilíbrio entre trabalho, descanso e laser. E só em Deus temos tudo isso na medida certa.

Circunstâncias difíceis

Este é outro título de um capítulo do livro. A autora demonstra a preocupação com o fato de o livro deixar as mulheres mais perdidas do que apoiadas. Ela dedica essa parte àquelas mães solteiras e as que estão passando por problemas de saúde e está ciente que há outras circunstâncias complicadas.

Deus é soberano

Nossa segurança é que Deus conhece cada situação enfrentada. Embora, às vezes pareça, Ele nunca está alheio ao que acontece neste mundo. E, do mesmo modo que já foi falado no início do texto, Deus é soberano e o propósito Dele é nosso bem maior (Romanos 8. 28-29).

Tudo o que nos acontece é para nos deixar mais parecidos com Cristo. Por isso devemos praticar o contentamento. Devemos nos deleitar na ação de Deus em nossa vida. Podemos descansar, pois Deus está no controle.

Nada de isolamento

A vida cristã é para ser vivida em comunidade. Cada membro é responsável pelo outro e, por mais grupos, comitês que existam nas igrejas para auxiliar os irmãos, precisamos pedir, declarar que precisamos de ajuda. Deus pode fazer tudo sozinho, mas ele usa seus filhos como instrumento de consolo, ajuda, conforto etc. uns para com os outros. É preciso revelar as necessidades para que o outro seja capaz de ajudar. Deixemos o pecado do orgulho para que este não impeça o auxilio.

Organização e dieta

Por fim, a autora compara organização com dieta. A gente sabe o que deve fazer, mas sente dificuldade de pôr em prática. Isso não é questão de desinformação, é descontrole. É necessário identificar os pontos fracos e planejar como lidar com eles.

Santificação

Só o Espírito Santo agindo em nós é que ocorre a mudança. Qualquer outra tentativa vai parecer mais um adestramento de comportamento.

A luta contra o pecado é diária, mas a graça e a misericórdia de Deus nunca se esgotam. Devemos nos comprometer com a mudança e, apesar da obra ser do Espirito Santo, temos responsabilidades.

Reflexões finais

É preciso encarar o pecado. Este é tido como um pecadinho (Já publiquei  dois livros sobre esses tipos de pecados que muitos nem consideram como pecado: “Pecados e pecadinhos”“Pecados intocáveis”).

Deus nos vê santos através de Cristo, mas é na santificação que vamos ir nos apropriando dessa condição. Apenas na glorificação é que o trabalho termina, até lá muita coisa Deus fará em nossa vida. Por isso não precisamos desaminar, caso caiamos novamente na desorganização. Há um Deus no céu, confessemos nosso pecado, nos arrependamos e confiemos que Aquele que começou a boa obra é fiel para aperfeiçoá-la até o dia de Cristo (Filipenses 1.6).

Leiam este livro! Oro para que ele seja um instrumento divino assim como foi para mim. Que ele possa nos ajudar a identificar as reais motivações das nossas ações e que busquemos sempre a Bíblia, pois Deus nos deu tudo o que é necessário para a vida e piedade (2 Pedro 1.3).

Trecho:

"Uma vida de adiamentos não será eliminada em uma tarde. Anos e anos de falta de planejamento financeiro não serão resolvidos em uma hora. Comprometa-se a mudar e busque em oração a força do Senhor para fazer isso. Mas esteja preparada para dias difíceis e desencorajadores. Vencer o pecado é algo que exige esforço, mas a paz que você terá depois sempre vale à pena".

Vislumbres da Graça

Capa de Livro: Vislumbres da Graça

“Vislumbres da Graça” é um livro que nos ajuda a ver como o evangelho é capaz de mudar nossa perspectiva sobre as coisas do dia a dia; nos ajuda a ver Cristo em todas as circunstâncias. Ele aponta para Cristo.

“O que o evangelho tem a ver com nossas vidas diárias no lar?” Tudo! Pois tudo deve ser para a glória de Deus. Vida espiritual é mais que ler a bíblia; não é apenas os momentos devocionais em casa ou na igreja, é a vida toda. Não há dicotomia. Somos governadas por Deus e, consequentemente, nosso dia também.

Lista para as mulheres

Gloria Furman traz a lista básica e prática que uma mulher piedosa deve ter e fazer. A lista está em Tito 2. E tudo isso é para que a Palavra de Deus não seja difamada. Além do que, ela afirma que pratos sujos na pia são oportunidades para se ter vislumbres da graça.

Culto racional

A autora nos lembra que “viver o seu dia a dia por amor a Deus é culto racional. (...) Pela renovação das nossas mentes, por meio da Palavra de Deus que opera em nós, podemos discernir como podemos honrar a Deus em nossas casas”, pois a perspectiva eterna nos ajuda a tomar as decisões e ter atitudes corretas.

Amizade e alimentação

“Vislumbres da graça” também ratifica sobre a importância de nos cercar de amigas, para que estas possam nos encorajar biblicamente e que o alimento não é apenas para repor energias e dar satisfação, mas para nos lembrar daquele que é o pão da vida: Cristo. Apenas Ele nos satisfaz.

Hospitalidade

Amei a forma como “Vislumbres da graça” trata sobre a hospitalidade. Fala de como Jesus deu a sua vida para que tenhamos um lugar garantido na casa do Pai. Devemos seguir esse exemplo de hospitalidade altruísta, generosa e autêntica. Mas isso só é possível quando somos libertas do egoísmo, orgulho, ganância etc. Também explica que não devemos paganizar essa hospitalidade, tudo deve ser feito por amor a Cristo e para a glória dele. A casa deve apresentar Jesus e não a nós mesmas.

Deus é sempre bom

Gloria conta várias coisas que aconteceram com ela e sua família e como Deus agiu. Deus é bom. Deus é sempre bom. Ele age com justiça e graça, e sempre faz tudo para nosso bem.

Para entendermos que até as circunstâncias ruins são para um propósito bom, precisamos de fé.

Reciprocidade nem sempre é necessária

Este livro me lembra que não devo ter relacionamentos apenas recíprocos. Devo servir sem esperar nada em troca. Devo servir como Cristo serviu, com a mesma generosidade. É impossível para nós fazermos algo recíproco diante da morte sacrificial de Cristo.

Devemos nos agarrar nas verdades bíblicas sobre o caráter de Deus. Precisamos viver a realidade do evangelho e isso irá nos motivar a amar as outras pessoas como Cristo ama.

Lar, um ídolo?

Alerta-nos sobre como é fácil fazer da casa um ídolo e negligenciar o que é realmente necessário para fazer um lar. E que muitas vezes descobriremos que o caos que percebemos ao nosso redor não está no ambiente, mas em nosso coração.  Por isso fala da importância do contentamento.

Cristo não muda apenas nosso destino eterno, muda tudo em nós!

O livro finaliza que “temos vislumbres da graça de Deus em nossos lares quando estimamos Deus por meio de evangelho de Jesus Cristo. A solução para os nossos problemas no lar e o encorajamento para o nosso prazer na vida do lar é a comunhão com Deus por intermédio do sacrifício expiatório de Jesus Cristo na cruz”.

Adelaine de Sousa

 

Trecho:

"Eu sei que servir minha família é o mesmo que servir a Jesus e, ao administrar meu lar, devo trabalhar como para o Senhor".

Pecados Intocáveis

Capa de Livro: Pecados Intocáveis

Logo no prefácio, o autor deixa claro que o livro fala dos pecados que não são tão óbvios, mas sobre pecados sutis, cometidos por cristãos. E é por isso que precisamos do evangelho, pois ele não apenas traz salvação, mas também ensina a lidar com a constante atividade do pecado na nossa vida.

O primeiro capítulo tem como título “Santos comuns”. Inicia falando sobre a igreja de Corinto e de como era ela complicada, mas mesmo assim Paulo chama os membros de lá de santos. Santo não alguém que nunca erra, mas “alguém que Cristo comprou com seu sangue na cruz e separou para sim mesmo como sua propriedade”; logo, todo cristão é santo, apesar de ainda pecar. Cientes disso, devemos condenar todo pecado, seja ele o orgulho ou assassinato, a amargura ou o adultério. Apesar das diferenças, todos infringem a lei de Deus. Ao cometer, desprezamos a lei de Deus e, consequentemente, desprezamos o próprio Deus.

Mas graças a Deus, que em Cristo, há perdão para o roubo e também para a impaciência. Precisamos reconhecer nossa de condição de pecador, salvo, mas ainda pecador. Pois precisamos do evangelho: ele traz salvação e também ensina a viver segundo a vontade de Deus. Somos ao mesmo tempo responsáveis e dependentes. Temos a responsabilidade diante de Deus de “obedecer à sua Palavra e matar os pecados em nossa vida”, mas, “na verdade, somos totalmente dependentes do poder capacitador do Espírito Santo”. É ele que nos torna mais parecidos com Cristo e não nosso comportamento moralista.

No sexto capítulo, o autor traz orientações de como lidar com o pecado e ele traz resumo:

  • Use o evangelho.
  • Dependa do Espírito Santo.
  • Reconheça a sua responsabilidade.
  • Identifique os pecados sutis específicos.
  • Memorize e faça uso de versículos apropriados.
  • Cultive a prática da oração.
  • Chame irmãos em Cristo para estarem ao seu lado.

Há quem afirme que a raiz dos pecados aceitáveis seja o orgulho, o autor declara que há um outro pecado ainda mais básico, que é a impiedade. Viver de forma ímpia é simplesmente viver como se Deus fosse irrelevante no seu dia-a-dia.

Sejamos sinceros! Cremos que Deus é soberano e controla todas as coisas? Nossas atitudes (ação e reação) honram a Deus? As pessoas percebem que cremos em Deus, não só para a salvação, mas em qualquer coisa? Vamos refletir se temos atitudes que são esperadas pelos santos ou pelos ímpios (aqueles que não creem em Deus).

A partir do capítulo 8 o autor passa a falar dos pecados de forma mais específicas. Lembra-nos que:

  • “O oposto de confiar em Deus é ansiedade e frustração”; “em vez de cremos, somos propensos a nos concentrar nas causas imediatas da ansiedade em vez de lembrarmos que elas estão sob o controle soberano de Deus”.
  • Insatisfação é pecado, pois a não satisfação é gerada pela exclusão de Deus nas circunstâncias da vida. O descrente é que exclui Deus.
  • Ingratidão é um insulto, uma afronta contra Deus, aquele que tudo criou e tudo provê. É necessário criar o hábito de agradecer a Deus por tudo!
  • E o que falar do orgulho? Moralismo, superioridade, arrogância pelo conhecimento, desejo de ser reconhecido... tudo isso é pecado, ninguém faz as coisas corretas se não por Cristo e o desejo de ser reconhecido não glorifica àquele que nos capacita.
  • Dentre as qualidades graciosas de um cristão está o egoísmo? Claro que não! É fácil detectarmos o egoísmo no outro, mas não em nós. Devemos seguir o exemplo de abnegação de Cristo (lembrando que isso nos custará alguma coisa).
  • Domínio próprio é fruto do Espírito, mas é comum ver cristãos descontrolados, na língua, nos desejos, nos impulsos, nas emoções, paixões. Irritamo-nos facilmente e quem sofre são os mais próximos a nós; assim também é a ira: as pessoas que mais amamos são as que mais sofrem com essa característica da nossa natureza caída.
  • E a impaciência? Também é pecado! Paciência também é uma das manifestações do fruto do Espírito. “A paciência é uma virtude a ser cultivada”.
  • Nossa mania de julgar é pecado. Não o julgamento embasado biblicamente, mas o que se proíbe é o julgamento quando tomo por base minha vida, como se eu fosse superior, correta, perfeita, sem pecados. E sempre tratando os pecados dos outros como mais graves que o meu.

O livro ainda trata da inveja, ciúme, competitividade, rivalidade, fofoca, mentira, difamação, sarcasmos, zombaria, grosseria, mundanismo (que é o estar apegado às coisas passageiras desse mundo – dinheiro, imoralidade e idolatria).

O autor finaliza que “o pior pecado que existe em termos práticos, é negar a existência desses pecados em nossa vida. (...) Nada substitui a humildade e a confissão sincera de nossos pecados como o primeiro passo para lidar com eles. (...) O mundo vive de olho em nós, mesmo quando desdenha de nossos valores e rejeita nossa mensagem. Podemos achar que nossos pecados sutis estão escondidos de seus olhos, mas, de alguma forma, o mundo nos enxerga. (...) Elas nos veem como ‘santarrões’, ou como hipócritas que não praticam o que pregam”. E, mesmo que as pessoas não enxerguem nossos pecados sutis, não vamos deixa-los intocáveis. Todo e qualquer pecado é contra nosso Deus Santo!

Que Deus nos ajude!

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Este livro é resultado da convicção crescente de que as pessoas entres nós, a quem chamo de evangélicos conservadores, ficaram tão preocupadas com alguns pecados graves da sociedade que deixaram de lado a necessidade de lidar com nossos pecados mais 'refinados' ou óbvios".

Pense Biblicamente

Recuperando a visão cristã de mundo

Capa de Livro: Pense Biblicamente

“Pense Biblicamente” é uma leitura que estava pendente desde o ano passado. Um livro de mais de 500 páginas que nos ajuda a ver que apenas a Palavra de Deus deve guiar nossos pensamentos e, consequentemente, nossas vidas. Não há ideias neutras; se a Palavra (a voz de Deus) não for a base, outra coisa será!

A tríade Criação/Queda/Redenção é usada para explicar a situação atual e mostra a necessidade de recuperar a visão cristã de mundo, pois só assim entenderemos a realidade mediante a perspectiva divina; tornando possível assumir um estilo de vida de acordo com a vontade de Deus.

Este livro nos incentiva a estudar bem os três primeiros capítulos de Gênesis para poder entender a situação atual; fala do mundo pós-moderno, masculinidade e feminilidade, música e adoração, sobre a importância do aconselhamento Bíblico em lugar do psicológico (questões morais devem ser tratadas tendo a Bíblia como base e não Freud, por exemplo, um devoto de Darwin que diz que o homem é um animal desenvolvido). Fala sobre a importância de se ter uma visão bíblica da ciência, da Igreja e Estado, uma reflexão honesta da história; fala sobre educação cristã (e não doutrinação secular), economia (que a forma como administramos nossos recursos reflete nosso coração) e finaliza com um capítulo sobre glorificar a Deus na cultura literária e artística.

Vale a pena está leitura, onde Jonh MacArthur e outros autores confrontam biblicamente diversas visões (falsas) de mundo que dominam nossos pensamentos. Desmascarando as visões tão em voga, vamos voltar à Bíblia e pensar biblicamente.

Adelaine de Sousa

Cinco votos para obter poder espiritual

Capa de Livro: Cinco votos para obter poder espiritual
Parte da Verdades que transformam série:
  • Cinco votos para obter poder espiritual
Edições:Brochura

Talvez alguém julgue este livreto pelo título e pense que é mais uma das coisas estranhas que estão aparecendo no meio evangélico, mas não é.

Tozer inicia falando que na Bíblia “muitos grandes homens de Deus que foram dirigidos por alianças, promessas, votos e compromissos” e que o homem carnal rejeita disciplina, compromissos, mas as grandes almas creem em Deus e sabem que, sem a capacitação dada por Deus, nenhum seria cumprido.

É dividido em três partes. A primeira é a que leva o título desse livreto. O primeiro voto é “trate seriamente o pecado”. Temos que dar nome aos pecados e confessá-los a Deus e não transferir a culpa às circunstâncias, a algum trauma etc. O segundo é “não seja dono de coisa alguma” e com isso não está dizendo que não podemos possuir coisas, mas é que não devemos ter o senso de posse, pois tudo pertence a Deus. O terceiro voto é “nunca se defenda”, pois “se você entregar sua defesa a Deus, então Ele o defenderá”.  O quarto voto é “nunca passe adiante algo que prejudique alguém”, já que “o fofoqueiro não tem lugar no favor de Deus”. E o quinto é “nunca aceite qualquer glória”. Isso é literalmente o contrário do que se vê. Mas Deus não dá a ninguém a sua glória. Tozer reconhece como é difícil colocar essas coisas em prática, pois eles introduzem a cruz em nossa vida e finaliza com uma oração pequena, mas profunda.

Na segunda parte “A Vida Cheia do Espírito” nos lembra “que enquanto existirem dúvidas é impossível ter fé”, que o caminho para ser cheio do Espírito, poderá nos colocar em um lugar onde não poderemos receber outra ajuda senão a do próprio Consolador e que “a vida em que o Espírito habita não é uma edição de luxo do cristianismo que deve ser desfrutada por determinados cristãos extraordinários e privilegiados que, por acaso, são melhores e mais sensíveis do que o restante. Ao contrário, é o estado normal para todo homem e mulher remido em todo o mundo”.

A terceira parte é “O Chamado do Alto”, que foi escrita por um autor que apenas Deus sabe. Essa parte é para nós, que pensamos em perguntas do tipo: por que é assim com fulano e comigo não é? Por que ele tem isso e eu não? Mas a resposta é que devemos nos habituar “à ideia de que Deus é um soberano absoluto que tem o direito de fazer o que Lhe apraz com os que Lhe pertencem e que não pode explicar-lhe a infinidade de coisas que poderiam confundir sua mente pelo modo como Ele procede com você”. “Entretanto, você conhecerá o segredo do reino”.

Adelaine de Sousa

Trecho:

“Quando fizer esses votos, relembre-se: eles introduzem a cruz em sua vida, ferem no coração sua vida centrada no ego, e nunca mais haverá lugar para retorno”.

Mentiras em que as mulheres acreditam e a Verdade que as liberta

Capa de Livro: Mentiras em que as mulheres acreditam e a Verdade que as liberta
Edições:Brochura

Satanás continua com a mesma estratégia desde o Éden; ele sabe como nós mulheres conseguimos influenciar os homens e as gerações seguintes. Ele enganou Eva! E quantas vezes também somos enganadas das maneiras mais diversas e sutis?! Toda mentira tem consequência...

Neste livro, Nancy aborda mentiras sobre várias coisas: Deus, si mesmas, o pecado, prioridades, o casamento, os filhos, as emoções e as circunstâncias.

A autora finaliza combatendo as mentiras com a verdade e a Verdade que liberta!

Como Elizabeth Elliot diz no prefácio: "graças a Deus há redenção". Do mesmo jeito que existiu Eva, existiu Maria. Teve Adão, mas também Cristo!

Nos adicionais, Nancy dá uma vasta lista de recursos para nos ajudar com os problemas relatados, esclarecendo que todos os recursos indicados, como também o próprio livro, devem ser examinados à luz das Escrituras.

Adelaine de Sousa

Trecho:

" A verdade é que a Palavra de Deus é viva e poderosa, é remédio para corações perturbados e paz para mentes atormentadas. É uma lâmpada para guiar nossos pés e luz para nosso caminho. Seja qual for nossa necessidade, sejam quais forem as circunstâncias, a Palavra de Deus é suficiente para atender a essas necessidades. E é suficiente para atender às necessidades daqueles que amamos".

De volta ao lar

Do feminismo à realidade

Capa de Livro: De volta ao lar
Edições:PDF

“De volta ao lar” foi escrito por uma americana ex-feminista radical bastante ativa.

Mary Pride começou a trabalhar aos 15 anos, formou-se em eletrotécnica, especializou-se em sistemas de computação. Estudou teologia e dirige, junto com o marido, uma importante organização de educação escolar em casa; eles têm nove filhos e todos foram totalmente educados em casa.

Esse relato sobre a autora é porque acho interessante ler o que pessoas que estiveram no movimento feminista escreveram depois do encontro com Cristo. Ela fala com ousadia como as coisas desse movimento é antibíblico e que, infelizmente, muitas mulheres “cristãs” ainda tentam conciliar com bíblia.

Uma cristã, ex-feminista, diz que o feminismo é a rejeição do papel de Deus para a mulher. Ela diz que o feminismo é totalmente fiel aos seus próprios princípios e que as reivindicações ditas mais moderadas, leva às mais radicais. Feminismo é uma religião humanista.

Este livro é uma exposição de Tito 2.3-5. Mostra que há um papel bem claro estabelecido por Deus às mulheres e que infelizmente, muitos tentam adaptar à sociedade moderna e que a própria igreja, muitas vezes, contribui para o sucesso do feminismo. Isso acontece não apenas com a ordenação feminina pastoral, mas também quando há cultos todas as noites na igreja mostrando que passar tempo com a família não é importante. Tirando o centro espiritual do lar para os templos.

Relata como o papel da mulher é desvalorizado enquanto que os empreendimentos masculinos são valorizados.

A autora vai comentando cada ponto de Tito 2.3-5 e, a partir deste, fala sobre realização pessoal, marxismo, igualdade de papéis, casamento, divórcio, filhos, criação de filhos, a falácia do “tempo de qualidade”, sexualidade, perversão, controle de natalidade/planejamento familiar, aborto, desvalorização do papel maternal, sobre vários medos comuns às mulheres, contentamento, egoísmo, independência, ambição, soberania de Deus, família, confiança, obediência, educação domiciliar, papéis tradicionais, trabalhos domésticos, dá exemplos bons, maus e impróprios de esposas trabalhadoras na Bíblia, fala sobre negócios no lar, socialismo, carreira profissional, mercado livre, propriedade privada, arte, caridade, hospitalidade, assistência às pessoas, submissão etc. Além dos trechos do tradutor que fala até do PT (partido dos trabalhadores).

Se fôssemos comentar cada ponto, este texto seria enorme! Mas acredito que estas poucas palavras já dão uma noção das inúmeras coisas tratadas. Confesso que parei várias vezes lendo determinados pontos e fiquei muito pensativa. Comentei com algumas mulheres sobre o livro e até pedi para que elas lessem para ter com quem conversar. Meu conselho é que, se possível, você leia este livro em grupo; de preferência com mulheres cristãs maduras, para que estas possam ensinar às mais novas, como está lá em Tito 2, para que a Palavra de Deus não seja difamada.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Desde quando, pergunto eu, os evangélicos foram chamados para aceitar o estado atual de uma sociedade pagã?"

"Quando trabalhamos para Deus do jeito que ele quer, jamais teremos falta da provisão dele".

"No mundo de pessoas emocionalmente feridas de hoje, uma família verdadeiramente amorosa brilha como uma fogueira na escuridão da noite".

O milagre da manhã

o segredo para transformar sua vida (antes das 8 horas)

Capa de Livro: O milagre da manhã
Edições:PDF

“O milagre da manhã: o segredo para transformar sua vida (antes das 8 horas)”, apesar de ser um livro de autoajuda, dá umas dicas boas. Lendo com cuidado, desconsiderando o que é contrário a Bíblia, pode ater ser visto como uma ajuda do alto. Pela graça comum os descrentes fazem algumas coisas boas.

Responsabilidade no milagre da manhã

Achei válido quando ele fala para a pessoa aceitar a responsabilidade e se recusar a culpar outras pessoas. Essa transferência de culpa está em nós desde o Éden e, quando se transfere a culpa na questão do pecado, por exemplo, a pessoa não se arrepende, não confessa, não muda. Outra coisa bem legal é o incentivo a ter um tempo em silêncio (oração), a praticar exercícios físicos, a escrever, planejar, a ler, meditar e até a marcar os livros, destacando os principais pontos.

Merecedores?

Mas quando ele fala dos imperativos que o livro constrói, dos salvadores para ter uma vida extraordinária que merecemos... fica complicado. Ele diz que somos dignos, merecedores, para que a gente não se contente com menos do que merece. Não podemos esquecer que merecemos o inferno, mas graças a Deus por Sua a graça e  misericórdia.

Influências

Outro ponto que ele fala é sobre as influências medíocres que podem atrapalhar e na mesma hora já me vem a mente o jugo desigual na amizade e em 1 Coríntios 15.33, “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”.

Propósito no milagre da manhã

Uma coisa que bastante útil no "O milagre da manhã" é quando ele relata que viver sem um propósito é horrível. E por isso  pergunta qual é o nosso propósito de vida e como crentes sabemos que é glorificar a Deus; qualquer outra coisa é secundária e influenciada por isso.

Não podemos esquecer de  1 Coríntios 10.31, Colossenses 3. 23, das passagens de Provérbios com relação ao preguiçoso, de Eclesiastes sobre o sentido da vida entre tantas outras que a Bíblia traz e vemos que a vida extraordinária é aquela que foi salva por Cristo. Pois Ele dá a capacidade de cumprir os mandamentos bíblicos (II Pedro 1.3). Ele dá vida abundante (João 10.10) e isso não muda apenas o destino eterno, mas também esta vida passageira.

“Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude” 2 Pedro 1.3.

 

A pessoa que é consciente que faz tudo para a glória de Deus, realizará suas atividades com esmero. Será disciplinada, pois estará cumprindo o chamado para a qual foi vocacionada; estará obedecendo a Deus.

Uns aos outros

Ah, e não poderia esquecer que quando ele aconselha a sempre termos alguém por perto que nos cobre a responsabilidade, vem a mente o corpo de Cristo. Certamente devemos ter alguém para prestar constas, pedir conselhos, confessar pecados etc., exercendo a mutualidade cristã. Basta dar uma pesquisada na Bíblia para vermos que é bastante comum o termo “uns aos outros”.

Por fim, gostei de ter lido e até recomendo. Mas que nunca esqueçamos que o único milagre que muda a vida completamente é quando uma pessoa é salva por Cristo e o livro que muda a vida é a Bíblia.

Adelaine de Sousa

No dia 22/05/2019 fiz esta imagem e vou colocá-la bem visível, para sempre me lembrar do milagre da manhã!

milagre da manhã

 

Trecho:

"Sempre que você escolhe fazer a coisa fácil em vez da coisa certa, você está moldando sua
identidade, tornando-se aquele que faz o que é fácil, e não o que é certo".

Fazer discípulos? Eis a questão

Capa de Livro: Fazer discípulos? Eis a questão
Edições:Brochura

Em “Fazer discípulos? Eis questão” o Rev. Luiz Augustos Bueno inicia dizendo “que o discipulado é o único caminho para vivenciarmos a fé cristã e nossa relação com Deus”. Ele nos ajuda a compreender o sentido da palavra Discipulado e todas as ações envolvidas; relata como parece que os cristãos não entenderam isso ainda.

Mostra o discipulado no antigo e novo testamento, sem esquecer o maior discipulador: Cristo.

Faz-nos refletir sobre a realidade da igreja atualmente, onde em muitas não há aconselhamento, alimentação e proteção, não há discipulado, não há cuidado; onde o alvo de muitas é a “multiplicação e não a maturidade dos relacionamentos”. Isso faz com que não haja investimento em pessoas, mas para o crescimento de uma igreja é necessário investir no corpo de Cristo, para que os dons e talentos sejam desenvolvidos; a igreja é edificada e haverá impacto na sociedade.

Um trecho que acho importante trazer aqui é quando o autor escreve: “Samuel Schumacher nos avisa que ‘a principal tarefa da igreja não é realizar muito trabalho, nem alistar grande número de membros, nem levantar muito dinheiro. Sua principal missão é moldar vidas à imagem de Jesus Cristo. E as pessoas não podem ser talhadas da massa bruta por atacado, mas uma por uma’. Nosso trabalho é gastar tempo com pessoas”.

Fazer discípulo é a solução!

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." Mateus 28.19-20.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Devemos tornar a vida mais simples e menos rebuscada, mais cheia de frutos de vida e menos ativista, mais cristã e menos institucionalizada.

Se acreditarmos no Discipulado, seremos os primeiros a mudar, e se isto acontecer de fato cumpriremos cabalmente a Grande Comissão e glorificaremos Nosso Senhor Jesus Cristo de fato".

Grandes Mulheres da Reforma

Quem foram, o que fizeram e o que sofreram as grandes mulheres da reforma do século XVI

Capa de Livro: Grandes Mulheres da Reforma

“Grandes Mulheres da Reforma” é dividido de acordo com os países da Reforma. Ele traz um pouco sobre a vida de mulheres que obedeceram ao chamado de Deus: foram auxiliadoras idôneas.

Eram corajosas, depositavam sua confiança em Deus, praticavam a hospitalidade, administravam bem o lar, visitavam enfermos, confortavam os que sofriam, tinham apreço pela Palavra de Deus, eram mulheres de oração, não se ocupavam muito consigo mesmas e diversas outras qualidades. Sabiam a diferença dos papéis entre homens e mulheres. Cumpriam suas funções com esmero, pois sabiam que enquanto seus maridos “faziam a reforma” elas também contribuíam para a mesma, contribuía para o Reino.

Elas são exemplos para nós. Recomendo este livro aos homens e principalmente às mulheres e oro para que ele seja um instrumento divino para nos inspirar também a sermos cumpridoras das nossas funções de acordo com a Bíblia e não com a agenda feminista.

Deus nos ajude!

Adelaine de Sousa

Trecho:

"As esposas dos Reformadores são um objeto de estudo muito interessante. Elas receberam grandeza dos seus maridos, e retribuíram transmitindo delicadeza, bondade e beleza às suas vidas e ministérios".

Liderança e Integridade

Capa de Livro: Liderança e Integridade
Edições:Brochura

“Liderança e integridade” é um livro bíblico. O autor diz que é uma simples contribuição para pessoas que lutam por uma vida autêntica, que querem o caráter de Cristo, mas para mim foi uma enorme contribuição.

Ele inicia falando sobre a integridade de coração, que vai além da sinceridade. Que nos faz querer viver de acordo com a nossa fé, valores e com o que lemos na Bíblia. Onde o conhecimento é traduzido em obediência. E isso denuncia o pecado, pois não há como ser íntegro se o pecado em nós não for denunciado, fazendo-nos lidar de forma objetiva, sem racionalizar, nem fugir e muito menos ter uma atitude hipócrita.

Relata a importância da vida devocional, traz a diferença entre pecado e enfermidade psíquica, mostrando a importância de identificar se o problema é moral ou psíquico. Fala sobre as máscaras que colocamos, e como valorizamos o que as pessoas possuem, mas o que deve ser valorizado é o caráter, a integridade.

Este livro nos leva a desejar ser parecido com Cristo, a temer a Deus e não aos homens ou ás circunstâncias e orar por isso e, apesar de falar sobre liderança, serve para qualquer pessoa, pois dependemos totalmente de Deus para essa transformação.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"A grande diferença entre sinceridade e integridade é a obediência. Enquanto a primeira reconhece suas falhas e erros, a segunda se contorce incomodada por conserto e transformação. A integridade vai além da sinceridade".

Teus planos, Senhor, não fazem sentido…

Neste livreto Steve Viars nos lembra de que Deus não é como nós! Por isso precisamos acreditar que o caminho Dele é melhor do que imaginamos.

Nossa definição de amor pode ser (geralmente é) diferente da de Deus . A cruz foi o maior ato de amor; envolveu um sofrimento tremendo.

Em Romanos 8.28-29 vemos que tudo coopera para nosso bem e esse bem é nos conformar à imagem de Cristo. Nem tudo pode fazer sentido, mas tudo glorificará a Deus.

E, como diz John MacArthur: “O plano de Deus não está sujeito à mudança. Só pode ser crido ou rejeitado, nunca alterado”.

Que Deus nos ajude a confiar Nele, pois tudo o que Ele faz é para a glória Dele e, consequentemente, para o nosso bem.

Adelaine de Sousa

Trecho:

"Deus não age como nós. Ele não pensa da maneira que pensamos nem age da maneira que agimos. Precisamos entender isso, ou começaremos a acreditar que o nosso caminho é o melhor".